21 setembro 2012

Bateu no lugar certo, Bessinha


4 comentários:

Anônimo disse...

?????

Anônimo disse...

O PIG é o PIG

A imprensa golpista vem de longe, mas, para resumir, fixemos o ano de 1930 quando um movimento armado reformista derrubou a primeira República para implantar reformas e industrializar o país. Por esse tempo, a imprensa defendia as oligarquias mais atrasadas, contudo, o nome Partido da Imprensa Golpista (PIG) é coisa recente. Mas, ao longo do tempo, o PIG sempre esteve contra o desenvolvimento e os governos trabalhistas, vejamos.

Em 1932, o PIG apoiou o movimento armado promovido pela oligarquia paulista. Falsas bandeiras democráticas foram levantadas, mas o verdadeiro objetivo era travar o avanço das reformas iniciadas em 1930. Entre os oligarcas, estava o
patriarca, Frias, dono do jornal Folha de São Paulo, que desfilava fardado de oficial.

O PIG foi contra o movimento político da Aliança Libertadora Nacional (ALN). Depois do movimento revolucionário de 1935, criou e divulgou o termo
"Intentona Comunista". Foi um festival de mentiras, intrigas, falsidades e calúnias, que depois a História se encarregaria de revelar e desmistificar.

O PIG trabalhou contra a Constituição de 1946, antes e depois, sempre contra os avanços democráticos. Ajudou a colocar o Partido Comunista Brasileiro (PCB) na clandestinidade, demonizou todos os ativistas de esquerda, os progressistas e até os moderados.

Em 1950 fez feroz campanha contra o retorno político de Getúlio Vargas, mas apesar de tudo, o candidato trabalhista conseguiu se eleger neste mesmo ano. O PIG foi contra a Petrobrás, antes de ser oficialmente criada. Fez grande
deboche, quando em Candeias, na Bahia, jorrou o primeiro poço de petróleo com capacidade de 75 barris por dia.

Em 1952 o presidente Getúlio Vargas mostra a mão espalmada e ensopada com o petróleo brasileiro, e fez o discurso no qual antecipou a criação da Petrobrás, que seria fundada no dia 3 de outubro de 1953. Lembrar que o presidente Vargas criou ainda a Vale do Rio Doce, etc.

Em 1954 alimenta mentiras e calúnias para criar o ambiente golpista no qual o presidente Getúlio Vargas, pressionado, resolveu tomar uma atitude extrema - o suicídio. Mas, o povo nas ruas comovido, inviabiliza o golpe que estava em marcha, este seria adiado por mais dez anos.

O PIG foi contra a eleição de Juscelino Kubitschek, fomentou e ajudou nas tentativas de golpe contra o presidente. Perseguia o economista Celso Furtado, que no planejamento era o braço direito do presidente JK. Ao romper com o FMI, Juscelino foi chamado de irresponsável, caloteiro, etc. Escreviam que a rodovia Belém-Brasília "ligava o nada ao nada". Durante os cinco anos de mandato, o presidente JK recebeu sempre o adjetivo de ladrão.

[Continua a seguir, na II Parte].

Anônimo disse...

II parte

Em 1962, o PIG ajudou a eleger o candidato undenista Jânio Quadros, que logo depois renunciou. Então, apoiaram os golpistas que queriam impedir a posse legal do vice-presidente João Goulart (Jango), um trabalhista que fora eleito
com grande votação (o vice era votado em separado). A crise foi vencida pelas forças democráticas, liderada pelo então governador Leonel Brizola, que do Rio Grande do Sul, comandou a cadeia da legalidade.

Empossado, o presidente Jango sofreu ataques até que veio o golpe civil-militar de 1964. O PIG foi um braço auxiliar e porta-voz do regime ditatorial, antes, durante e depois. Com a ditadura, o grupo Globo, passou a ser o carro-chefe do PIG. Na campanha das "Diretas Já", o grupo Globo só passou a divulgar o movimento depois que milhões de pessoas já estavam nas ruas das principais
cidades do Brasil.

O PIG sempre foi contra aos candidatos e governos trabalhistas, um exemplo foi, as candidaturas de Leonel Brizola e Lula da Silva. O PIG tentou sabotar a eleição de Leonel Brizola para governador do Rio de Janeiro. Os dois governos de Leonel Brizola (1983-1987/1991-1994) sofreram permanentes ataques.

O PIG ajudou a eleger e a derrubar Fernando Collor. Ajudou a eleger Fernando Henrique Cardoso, duas vezes. Apoiou todo o processo de privatização (doação do patrimônio nacional) ou privataria (privatização + pirataria) feita pelo presidente FHC, incluindo a Petrobrás, quando venderam uma parte na Bolsa de Nova York.

A mídia do PIG combateu os dois governos do presidente Lula, e durante o primeiro mandato, tentou derrubá-lo em 2005. Mas, o presidente Lula da Silva e a ministra Dilma, dois trabalhistas, repetiram o mesmo gesto do presidente Getúlio Vargas, e com as mãos cheias de óleo, comemoraram o início da exploração do Pré-sal, no poço Tupi, com capacidade em torno de 100 mil barris por dia.

Em 2010, o PIG, trabalhou muito para derrotar a então candidata Dilma Rousseff. Fizeram de tudo, desfraldaram a bandeira da mentira, da canalhice, do cinismo,
do fascismo. Mas, em 2011, a presidenta Dilma Rousseff tomou posse. O PIG atual é um monopólio das oligarquias (Frias, Mesquita, Civita, Abravenl, Saad, Marinho). Essas famílias dominam e monopolizam a informação. Infelizmente, essa oligarquia é quem escolhe e determina o que o povo brasileiro pode ler, ver, e ouvir.

O PIG trabalha, avança, recua, fica na tocaia, espera o momento certo para enfraquecer a presidenta Dilma Rousseff. Ainda recentemente, vivia a espera de
uma "novidade" na porta do Hospital Sírio Libanês. Finalmente, dentro ou fora do país, de dia ou de noite, no escuro ou no claro, de saia ou de calça, de batina ou de farda, o PIG é o PIG.

Francisco Solano de Lima
JP/PB, 21-09-2012.

Anônimo disse...

Sexta-feira, 21 de setembro de 2012 às 15:31 (Última atualização: 21/09/2012 às 15:53:45)

Nota à imprensa

"Na leitura do voto, na sessão de ontem do Supremo Tribunal Federal, o senhor ministro Joaquim Barbosa se referiu a depoimento que fiz à Justiça, em outubro de 2009. Creio ser necessário alguns esclarecimentos que eliminem qualquer sombra de dúvidas acerca das minhas declarações, dentro dos princípios do absoluto respeito que marcam as relações entre os Poderes Executivo e Judiciário.

Entre junho de 2001 e fevereiro de 2002, o Brasil atravessou uma histórica crise na geração e transmissão de energia elétrica, conhecida como "apagão".

Em dezembro de 2003, o presidente Lula enviou ao Congresso as Medidas Provisórias 144 e 145, criando um marco regulatório para o setor de energia, com o objetivo de garantir segurança do abastecimento de energia elétrica e modicidade tarifária. Estas MPs foram votadas e aprovadas na Câmara dos Deputados, onde receberam 797 emendas, sendo 128 acatadas pelos relatores, deputados Fernando Ferro e Salvador Zimbaldi.

No Senado, as MPs foram aprovadas em março, sendo que o relator, senador Delcídio Amaral, construiu um histórico acordo entre os líderes de partidos, inclusive os da oposição. Por este acordo, o Marco Regulatório do setor de Energia Elétrica foi aprovado pelo Senado em votação simbólica, com apoio dos líderes de todos os partidos da Casa.

Na sessão do STF, o senhor ministro Joaquim Barbosa destacou a 'surpresa' que manifestei no meu depoimento judicial com a agilidade do processo legislativo sobre as MPs. Surpresa, conforme afirmei no depoimento de 2009 e repito hoje, por termos conseguido uma rápida aprovação por parte de todas as forças políticas que compreenderam a gravidade do tema. Como disse no meu depoimento, em função do funcionamento equivocado do setor até então, "ou se reformava ou o setor quebrava. E quando se está em situações limites como esta, as coisas ficam muito urgentes e claras".

Dilma Rousseff
Presidenta da República"


Fonte:
Blog do Planalto
http://blog.planalto.gov.br/