30 abril 2010

Lula no El País

Charge Online do Bessinha

Dilma condena tanto invasões quanto violência contra movimentos



A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, condenou ontem, ao mesmo tempo, tanto as invasões ilegais de terras quanto o uso de violência contra militantes dos movimentos sociais.

Questionada durante entrevista, em Ribeirão Preto (SP), sobre eventuais prejuízos impostos ao setor agropecuário pelas invasões de terras, Dilma respondeu:

“Não acho razoável a invasão de terras. Não pretendo compactuar com qualquer ato ilegal. A ilegalidade não pode ser premiada. Mas também não acho correta uma atitude violenta contra os movimentos. Buscar o diálogo é sempre melhor”.

Mais uma excelente foto do Serra


José Serra, candidato a presidente durante encontro com lideranças em Uberlândia. 29/04/2010

Clique sobre a foto para ampliar

Apenas curiosidade


Alguém aí sabe com quem o Serra vai comemorar o Dia do Trabalho?

Será com trabalhadores ou patrões?

Lula fala ao trabalhador no 1° de Maio

29 abril 2010

Charge Online do Bessinha

Entrevista do presidente Lula à TV libanesa (1/6)

Ex-prefeito do PSDB preso por homicídio


Polícia pede prisão preventiva de ex-prefeito de Camboriú suspeito de mandar matar vereador

A polícia pediu na noite desta quarta-feira a prisão preventiva do ex-prefeito de Camboriú Edson Olegário (PSDB), o Edinho. Ele é o principal suspeito de ser o mandante do homicídio de um vereador e de uma série de atentados, cometidos na cidade entre 2005 e 2008.

Leia mais sobre o assassino do PSDB aqui

Lula encabeça lista da Revista Time como o líder mais influente do mundo








Luiz Inácio Lula da Silva

By Michael Moore (Tradução copiada do Azenha)

da revista Time By Michael Moore

Quando os brasileiros primeiro elegeram Luiz Inácio Lula da Silva presidente, em 2002, os barões do país [robber barons] checaram o tanque de combustível de seus jatos privados. Eles haviam tornado o Brasil um dos países mais desiguais da terra e então parecia ter chegado a hora da “vingança”. Lula, 64, era um filho genuíno da classe trabalhadora da América Latina — na verdade, um membro fundador do Partido dos Trabalhadores — que tinha sido preso por liderar uma greve.

Quando Lula finalmente conquistou a presidência, depois de três tentativas fracassadas, ele era uma figura familiar na vida nacional. Mas o que levou à política? Foi seu conhecimento pessoal do quanto é duro para muitos brasileiros trabalhar para sobreviver? Ser forçado a deixar a escola na quinta série para ajudar a família? Trabalhar como engraxate? Ter perdido um dedo em um acidente de trabalho?

Não, foi quando aos 25 anos de idade ele viu a esposa Maria morrer durante o oitavo mês de gravidez, junto com o filho, por não poderem pagar um tratamento médico decente.

Há uma lição aqui para os bilionários do mundo: deixem as pessoas terem bom atendimento médico e elas vão causar muito menos problemas para vocês.

E aqui há uma lição para o resto de nós: a grande ironia da presidência de Lula — ele foi eleito para um segundo mandato em 2006 e vai servir até o fim do ano — é de que quando ele tenta colocar o Brasil no Primeiro Mundo com programas sociais como o Fome Zero, desenhado para acabar com a fome, e com planos para melhorar a educação disponível para os trabalhadores do Brasil, faz os Estados Unidos parecerem cada vez mais um país do velho Terceiro Mundo.

O que Lula quer para o Brasil é o que um dia chamamos de Sonho Americano. Nós, nos Estados Unidos, onde o 1% no topo da escala tem mais riqueza financeira que os 95% da base combinados, estamos vivendo em uma sociedade que está ficando rapidamente cada vez mais parecida com a do Brasil.

Eu acabo de receber esse email do partido die Link

É sobre a política de expulsão de estrangeiros da Alemanha.

Em duas semanas duas pessoas que deveriam ser expulsas da Alemanha se mataram.

Uma delas se chamava Yeni (34 anos de idade) e era da Indonésia.

A outra pessoa foi o jovem asilado David M. que também se matou.

Na verdade de vez em quando leio sobre suicídios de pessoas que deveriam ser extraditadas da Alemanha.

Acho um horror essas leis.

E como sempre, teve demonstração contra a política CDU/CSU e FDP.

Quando leio políticos brasileiros e mesmo simpatizantes do governo Lula dizendo que o governo não faz o que deveria fazer, que tem muito mais para fazer, rio.

A Alemanha, com suas políticas de ponta, ainda expulsa, usa energia atômica, etc, etc.

Para cada tema tem uma demonstração que arregimenta centenas ou mesmo milhares de pessoas nas ruas das cidades alemãs.

Então meus amigos, sempre haverá algo a melhorar, pelo que lutarmos.

E é isso que faz a vida interessante.

Se tudo estivesse perfeito, nos acomodaríamos. E então seria tempo de morrer.


Tod in der Abschiebehaft des Senats

Innerhalb von zwei Wochen hat der Abschiebehaft der Schwarz-grüne Regierung zwei Menschen das Leben gekostet. Am 16. April erhängte sich, die 34-jährige Yeni aus Indonesien in der Abschiebehaft in der JVA Hahnöfersand. Bereits am 7. März nahm der minderjährige Flüchtling David M. ebenfalls in der Abschiebehaft sich das Leben.

Es ist ein Skandal, dass CDU/GAL Senat kranke und minderjährige Flüchtlinge, die vor Krieg, Armut und Unterdrückung geflüchtet sind, nach Diensteinweisung von Ex-Innensenator Schill in die Abschiebehaft steckt und ihnen das Leben so unerträglich macht, dass sie keinen Ausweg mehr sehen, als den Tod. Die Verantwortung für ihren Tod liegt beim Schwarz-Grünen Senat.


Wir kritisieren scharf, die reaktionäre Hamburger Abschiebepolitik. Diese Politik muss sofort beendet werden! Wir fordern, Bleiberecht für Flüchtlinge in Hamburg.

Am Samstag, den 24.4.2010 protestierten zahlreiche Menschen gegen diese Politik.

Polícia federal investiga bancos alemães


Nada li no PIG sobre o que a Polícia Federal e a AGU alemãs fizeram ontem em mais de 230 locais, incluindo o Banco Alemão, apartamentos e escritórios por toda a Alemanha.

Mais de 1000 funcionários do governo investigam sonegação de impostos no montante de mais de 1 bilhão de euro.

Ministro Eros Grau chora, vota pela constitucionalidade da anistia e repudia a tortura

Wálter Fanganiello Maierovitch

1. Após o voto do ministro relator Eros Grau, foi suspensa a sessão de julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sobre descumprimento de preceito constitucional fundamental da Lei de Anistia de 1979.

O julgamento prossegue amanhã, no período vespertino.

Logo após o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, consultar sobre a suspensão dos trabalhos pelo adiantado da hora e por ter a ministra Ellen Gracie se retirado mais cedo, pediu a palavra o ministro Marco Aurélio Mello.

Marco Aurélio elogiou o voto do ministro Eros Grau e pediu a reflexão dos demais ministros sobre as colocações do relator.

Uma pena ele não ter adiantado formalmente o seu voto. Poderia, pois até os copos que estavam em cima da bancada já sabem que votará, como Eros Grau, pela improcedência da ADF 153, ou seja, da arguição de violação a preceito fundamental proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil.

Outro a pedir a palavra para elogiar o relator foi o ministro Gilmar Mendes. Aproveitou para frisar que já havia lembrado, como o relator Eros Grau fizera, da aplicação da Emenda Constitucional Especial nº 26, que criou um novo sistema e reafirmou a validade da Lei da Anistia para todos.

Em síntese, e pela milésima vez, o ministro Gilmar Mendes prejulgou. Ou seja, sem votar, deixou patente que vai considerar improcedente a ação.

2. Quanto ao longo voto do ministro Eros Grau. O relator acabou por encampar o doutrinado por Tércio Sampaio Ferraz, em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, em 14/11/2008.

Para Eros Grau, em resumo, o próprio Poder Constituinte, como se nota pela Emenda 26, balizou a nova ordem jurídica. Com isso, “constitucionalizou” a Lei de Anistia.

Segundo o ministro, nenhum dos princípios fundamentais da Constituição de 1988 se choca com a anistia prevista na lei anterior de 1979, que é ampla, geral e irrestrita. Em outras palavras, a anistia alcança os agentes da repressão que consumaram crimes comuns de tortura, homicídio, estupro, lesão corporal, abuso de poder e sequestros. Isto porque, na visão de Eros Grau, são crimes conexos aos políticos, estes expressamente anistiados.

No voto, o ministro relembrou o contexto histórico da época da elaboração da lei de 1979 (Lei 6.683) e concluiu – citando o testemunho de Sepúlveda Pertence e um texto de Dalmo de Abreu Dallari – ter sido amplamente debatida pela sociedade civil e ficado claro, à época, a sua natureza ampla, geral e irrestrita.

PANO RÁPIDO. Emocionado com a obra produzida, ou melhor, com seu voto, o ministro chorou. Emoção única.

Ele não chorou pelos 144 brasileiros mortos pelos agentes da ditadura militar. Nem por seus familiares.

Nenhuma lágrima pelos 125 desaparecidos.

Emoção pelo voto de improcedência.

Os torturadores também devem ter vertido lágrimas. De alegria.

Eros alertou, no entanto: “Tortura nunca mais”.

Aí, o ministro erra. Haverá sempre uma anistia e alguém para julgar ser ampla, geral e irrestrita. Os crimes de lesa-humanidade … as convenções? Tudo apagado. Esquecido. Anistia é isso.

Bessa, esse nosso PT acomodado às vezes mata a gente de vergonha

Que vergonha o PT, tendo que ser defendido pelo deputado Brizola Neto

28 abril 2010

Paulista gosta de sofrer: Herança maldita do governo Serra

Não tem nada que pedir desculpas, diz Norma Bengell

Dilma na Web

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo de hoje, a atriz Norma Bengell disse que não viu problema algum no uso de uma foto sua no site Dilma na Web. A fotografia de Bengell aparece numa ilustração da seção “Minha vida”, que conta a trajetória de Dilma e o contexto histórico do país desde a década de 1940.

"Eu não vi, não. Uma amiga viu e me contou. Acho normal. Não tem nada que pedir desculpas. Fiz parte das passeatas contra a ditadura. Aliás, eu gosto da Dilma. Acho que ela é maravilhosa, uma mulher que sofreu muito. Tomara que ganhe", afirmou ela, dizendo ter simpatia pela ex-ministra da Casa Civil.

Dilma agradeceu, em sua página no Twitter, a declaração de Norma Bengell, que desfaz o mal-entendido gerado no último fim de semana. Uma nota no Dilma na Web esclareceu o caso. “Quero agradecer a atriz Norma Bengell pelas palavras simpáticas. Deu ao episódio de sua foto no blog a devida dimensão:uma questão menor”, disse no microblog

Charge Online do Bessinha

Ôba, o Demo está desaparecendo


Esvaziamento no Nordeste ameaça bancada de senadores do DEM

por Maria Inês Nassif - Valor Econômico

Um lento processo de esvaziamento do DEM no Nordeste, a região que manteve o partido, desde a sua criação, em 1985, com grande bancada no Senado, pode ser consumado em outubro. Do total de 14 senadores do partido, oito encerram seus mandatos - cinco eleitos pelo Nordeste e três pelo Centro-Oeste. Os senadores Gilberto Goellner (MT), Antonio Carlos Júnior (BA) e ADELMIR SANTANA (DF) são suplentes e não disputarão em outubro.

O DEM pode reduzir sua bancada para oito ou nove, na previsão do diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antonio Augusto de Queiroz - o que significaria eleger dois ou três apenas nessas eleições. Ou vai perder apenas um ou dois senadores - o que significaria ficar com 12 ou 13, na avaliação do presidente nacional do partido, deputado Rodrigo Maia (RJ). Os dois concordam, no entanto, que a sangria do partido ocorre no seu reduto tradicional, o Nordeste.

A longa duração do mandato de senador - que corresponde a dois mandatos de deputados - manteve o partido forte no Senado quando já havia entrado em declínio na Câmara. Em 1998, o então PFL elegeu 105 deputados, a maior bancada; quatro anos depois, com a vitória do petista Luiz Inácio Lula da Silva, obteve 84 deputados nas urnas; em 2006, fez 65 deputados e, até a posse, já havia perdido três. Tornou-se a quarta bancada. No Senado, o declínio foi mais lento: a bancada de 19 senadores do período 1995-1998 baixou para 17 no período seguinte (1999-2002) e hoje são 14.

"Em 2000 administrávamos (ele quer dizer: nós roubávamos - GL) 1200 cidades; em 2004, 700 e poucas; hoje são apenas 497. Estamos perdendo (o controle das massas através da compra do vot - GL) nas cidades menores e com menor renda", diz Maia. Para ele, quanto maior for a população beneficiada pelo programa Bolsa Família em relação ao número de eleitores - caso das comunidades menores -, menor é a chance de (nós comprarmos o voto em troca de um saco de farinha ou uma dentadura - como ainda faz o Mão Santa - GL) acesso da oposição a esse eleitor. "A máquina do governo impede o acesso da oposição (à manipulação - GL) aos eleitores mais pobres", afirma o presidente do partido. Para Queiroz, esse processo ocorreu porque a opção do DEM pela oposição foi contra a natureza do partido, cuja razão de ser, até então, era a de "suprir de recursos e benefícios" do governo seus redutos eleitorais.

"Estamos pagando uma decisão partidária, de ser oposição ao governo Lula", concorda Maia. "Todo mundo sabia que o resultado seria o de retração do partido nos Estados em que historicamente éramos bem posicionados, com os do Nordeste." Para o dirigente, a forma de reverter essa tendência será não apenas a opção pela candidatura do tucano José Serra à Presidência, reeditando a aliança que deu certo nos dois governos de Fernando Henrique Cardoso, como se empenhar pelo máximo desempenho do candidato no primeiro turno. É em 3 de outubro que o eleitor define a composição do Congresso. Quanto mais o partido conseguir se identificar, perante o eleitor, com um candidato a presidente com perspectiva de poder, maior será a sua chance de reverter a tendência de esvaziamento, segundo esse raciocínio.

Comentário meu: quanto mais pobre o povo, menos informado e mais fácil de ser manipulado. Foi e ainda tem sido assim no Nordeste. O DEMo gostaria que o nordestino continuasse pobre para o partido poder comprar votos e mandar seus parlamentares para Brasília para manter o povo na miséria. E o ciclo não ter fim.

27 abril 2010

Charge Online do Bessinha

Charge Online do Bessinha

Mais uma Arca de Noé?


De vez em quando leio que a Arca de Noé foi encontrada.

Aqui cientistas dizem que acharam a verdadeira Arca. As chances dela ser a verdadeira são de 99,99%.

Essa história me lembra da cruz onde Jesus foi crucificado.

Na Idade Média, a Igreja vendeu tantas lascas da mesma que se fosse juntar tudo equivaleria à selva Amazônica de hoje.

Se todas as Arcas fossem verdadeiras, Noé não teria tido uma Arca, mas uma verdadeira frota de navios.

Nããããããooooooo


Acabo de ler no Paulo Henrique Amorim que o Serra é contra pedófilos.

Nããããããooooooooo... !!!!

Pergunta: se você encontrasse o Serra, teria coragem de lhe apertar a mão antes dele desinfetá-la?

O PIG cala, por conivência. Nós denunciamos por não sermos complacentes

Honduras: OEA vai enviar comissão de Direitos Humanos para investigar morte de jornalistas

Expresso/Portugal

O secretário geral da Organização de Estados Americanos (OEA) anunciou hoje em São Salvador que uma comissão do organismo visitará as Honduras em meados de maio para investigar o homicídio de sete jornalistas desde o início do ano.

José Miguel Insulza, revelou em conferência de imprensa que o presidente das Honduras, Porfírio Lobo, aceitou a visita de uma comissão de Direitos Humanos "na segunda e terceira semana de maio" que estará encarregue de investigar "temas que preocupam a opinião pública como o homicídio de jornalistas e outros assuntos".

Em março passado foram assassinados a tiro e em ocasiões distintas, os jornalistas Joseph Ochoa em Tegucigalpa, David Meza, em La Ceiba (Caribe), Nahum Palácios, em Tocoa (nordeste) e Bayardo Mairena e Manuel Juárez, ambos em Olancho (este).

Comentário meu: Só espero que a OEA seja um pouco mais corajosa e independente. Pois quando do golpe de estado, a OEA reagiu de maneira fraca e covarde.

A direita é uma bosta em qualquer lugar

26 abril 2010

Análise da Datafraude

"Pesquisa da Sensus que apresenta maior avanço de Dilma resulta de amostragem baseada em ponderações censitárias de renda, escolaridade e peso demográfico regional feitas pelo IBGE. Essa amostra evidenciou em 9 de abril um empate técnico entre a candidata e o representante da coalizão demotucana. O Datafolha, cuja pesquisa de 16 de abril indica vantagem de 10 pontos do tucano, não pondera suas amostras por nenhum critério de renda e escolaridade representativo do mosaico demográfico nacional. Seu exclusivo parâmetro é o histórico de enquetes anteriores do próprio instituto. É evidente que as chances de distorção neste caso são maiores do que na metodologia da Sensus, paradoxalmente acusada de fraude pelo PSDB."

(Carta Maior, com informações Folha; 26-04)

Charge Online do Bessinha

“Não há gastança desenfreada e descontrolada do Estado”, diz a FGV

por Guilherme Barros

A parte mais polêmica da Carta do Ibre, sem dúvida, é a que trata do mito do gasto público para custeio.

A partir de uma análise minuciosa das despesas de custeio do governo de 1999 a 2009, o texto chega a pelo menos duas importantes conclusões.

A primeira de que “o grande salto da despesa pública federal entre 1999 e 2009 não se deveu a uma gastança desenfreada e descontrolada em benefício de pequenos grupos orbitando em torno do Poder Executivo”.

Segundo o documento, “ainda existem grandes e aparentemente injustificáveis distorções que merecem reavaliação, como o sistema de pensões absurdamente generoso. De maneira geral, no entanto, o aumento do Estado naquele período correspondeu à implantação de um projeto de sociedade com maiores e relativamente melhores serviços públicos essenciais, e com maciças transferências sociais e previdenciárias para grupos específicos, porém bastante amplos, como idosos, pobres, funcionários públicos e suas respectivas famílias”.

A outra conclusão é de que o volume dos gastos de custeio indica que, independentemente do tamanho ser adequado ou não (o que só um estudo muito mais detalhado poderia dizer), ele não é suficientemente inchado para que daí saia o grande ajuste fiscal brasileiro.

Transformação física de Lula

Olha só o Serra tentando enganar o nordestino


Visita de Serra ao RN foi "brincadeira de mau gosto", diz petista

A deputada Fátima Bezerra (PT-RN) classificou como "brincadeira de mau gosto" as declarações do pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, que durante visita nesta quinta-feira a Natal se proclamou como o "político que mais fez pelo Nordeste".

Fátima Bezerra disse que a afirmação de Serra era fruto do "delírio pré-eleitoral" e da "amnésia" do tucano sobre o "desastre de oito anos do governo do PSDB para o Rio Grande do Norte".

"O ex-ministro de FHC (ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB) tinha era que dar explicações sobre as obras paralisadas que [os tucanos] deixaram por aqui, como o viaduto de Parnamirim, a ponte de Jucurutu, a BR 405 e o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante", declarou a petista.

Durante sua rápida passagem por Natal, Serra tentou demonstrar afinidade com o Nordeste e, em todas as entrevistas, repetiu que, quando ocupou as pastas do Planejamento e da Saúde nas duas gestões de FHC, trouxe várias obras para a região e para o Rio Grande do Norte.

José Serra citou o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante como exemplo de obra "essencial" para o Estado, mas lamentou o fato da construção estar "se arrastando".

"É bom lembrar que Serra foi ministro do Planejamento e, durante sua gestão, não liberou nenhum tostão para as obras do aeroporto", retrucou Fátima Bezerra.

Segundo a deputada petista, Serra estaria tentando desviar a atenção da população norte-rio-grandense sobre as "realizações" do governo Lula no Estado. "O governo Lula tem motivos para se orgulhar do que vem fazendo pelo Rio Grande do Norte. É só ver a recuperação das estradas federais, a duplicação da BR 101, a ampliação do Porto-Ilha, o terminal-pesqueiro, a recuperação e ampliação da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), a criação da UFERSA (Universidade Federal Rural do Semi-Árido) , a expansão dos IFERNs (antigos CEFETs), que hoje estão espalhados em todas as regiões do Estado, o Bolsa Família e o Prouni. Temos ainda o apoio à agricultura familiar, a geração de empregos, o aumento do salário mínimo, os investimentos em saneamento básico, a refinaria Clara Camarão, ampliação do porto de Natal e o programa Minha Casa Minha Vida", comentou, enumerando programas e obras do governo federal.

De acordo com Fátima Bezerra, a aprovação popular de quase 90% ao governo Lula, atestada pelas pesquisas de opinião, "não é por acaso". "Só não vê quem vem ao Rio Grande do Norte fazer piada. Espero que, da próxima vez, o ex-ministro de FHC venha ao estado falar sério. Talvez assim, seja levado a sério", ironizou.

www.ptnacamara.org.br

Uma das heranças malditas de Serra em São Paulo. Você leitor quer isso para todo o Brasil?

Explosão de violência põe em pânico o litoral de São Paulo

26/04/2010Brasil Confidencial

A população da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, está submetida a um regime de terror há quase dez dias, sem que a polícia do Governo Alberto Goldman (PSDB) esclareça os motivos ou detenha os responsáveis pela explosão de violência que, na última semana, matou 23 pessoas – a maioria delas, jovens entre 18 e 30 anos e sem antecedentes criminais – e deixou outras 12 pessoas feridas a bala.

Os moradores estão em pânico em algumas cidades. Segundo reportagem exibida à noite passada pelo Fantástico, da Rede Globo, muitas escolas do Guarujá não tiveram aula durante a semana, por falta de alunos, de acordo a Prefeitura. Em Vicente de Carvalho, um distrito do Guarujá, os comerciantes fecharam as lojas na segunda e na terça-feira, diante de rumores de que traficantes teriam ordenado toque de recolher. Ruas e praças de cidades da Baixada que ficavam cheias de gente, mesmo à noite, se tornaram desertas, descreveu o Fantástico.
A matança se sucede praticamente a cada dia. Na segunda-feira, seis pessoas foram assassinadas no Guarujá. De terça para quarta, mais duas foram mortas na mesma cidade e outras três em São Vicente, por assassinos encapuzados. Quinta-feira, um rapaz de 29 anos foi executado com um tiro na nuca. Ainda na quinta, cinco homens e uma mulher foram baleados em Cubatão.

Nem a Polícia Militar e nem a Polícia Civil do Governo Goldman chegaram, até a noite passada, a qualquer conclusão sobre a origem da matança que não conseguem deter ou sobre os envolvidos nos crimes. Comandante da PM na região, o coronel Sérgio Del Bel Junior disse que a corporação foi surpreendida. Entre policiais militares, a explosão de violência que está matando inocentes é descrita como uma guerra entre policiais e traficantes, que estariam vingando a prisão de nove ladrões e a morte de outro, em confronto com a PM, em 23 de março. A hipótese de vingança estaria fortalecida pelo assassinato, no dia 19, de um dos soldados que participara da prisão da quadrilha.

O delegado Josias Teixeira de Souza, que investiga os assassinatos praticados no Guarujá também suspeita de represália. “Nota-se uma orquestração de condutas que nos apontam na direção da prática do crime organizado”, disse ao Fantástico.

A Corregedoria da Polícia Militar está na região para investigar se há envolvimento de PMs nos assassinatos.

Ah bom ! Agora sei porque o Tasso Jereissati anda tão 'neuvoso'



No parlamento, Tasso tem uma série de regalias, defendidas não só por ele, mas também por seu grande amigo, o Ciro Gomes, que anda rodando a baiana pelas tvs da vida.

Sem o senado, sem governo estadual, nem governo central, os 'negócios da família, tipo A Daslu nas mãos dos Jereissati, perde muitas 'facilidades'.

Atenção, Tassinho. cuidado para que a PF não bata à sua porta como fez com a Daslu.

Quando você sonegar, sonegue de maneira profissional, para não cair na rede da PF.

Pelé investe e mostra «jogada» empresarial a José Eduardo dos Santos

Notícias Lusófonas


O ex-futebolista e agora empresário “Pelé” esteve hoje reunido com o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, em Luanda, para lhe dar informações sobre os seus investimentos imobiliários em Angola, destacando os destinados à “classe média”.

Um dos principais investimentos de Edson Arantes do Nascimento em Angola está situado na província do Bengo, denominado “bem morar” e apresenta moradias com preços entre os 98 mil e os 160 mil dólares.

Foi com a expressão “somos irmãos” que Pelé se referiu a José Eduardo dos Santos após o encontro na Cidade Alta, detalhando que é também seu papel levar a um “aproximar das relações entre Angola e o Brasil”.

“Fico feliz por estar a investir em Angola. Deus sempre me coloca em equipas vencedoras”, disse, referindo-se à agora sua equipa de negócios que está em Angola e ao próprio país, que elogiou pelos progressos feitos após o fim da guerra em 2002.

O responsável da Agência Nacional de Investimento Privado (ANIP), Aguinaldo Jaime, que também esteve presente no encontro, afirmou que os investimentos de Pelé em Angola são “um sinal” enviado ao mundo “muito forte” de que o país “recuperou das cinzas do passado e da guerra”.

“Quando o Rei Pelé vem investir no país está-se efectivamente a fazer a promoção da marca Angola em todo o mundo”, sublinhou Aguinaldo Jaime.

Dilma se encontra com artistas no Rio de Janeiro

25 abril 2010

Americano só é desejado na Colômbia, país governado por Uribe, o Narcotraficante

Cem mil fazem ato público para retirada base americana de Okinawa

BBC

Quase cem mil pessoas participaram de um ato público em Okinawa, no sul do Japão, para exigir que uma base militar americana seja retirada da ilha.

Por um acordo de 2006, a base de Futenma deverá ser transferida do centro da ilha para a costa, mas manifestantes querem que o primeiro-ministro Yukio Hatoyama cumpra uma promessa de campanha e retire a instalação americana de Okinawa.

Divergências sobre a base estão prejudicando as relações entre o governo de centro-esquerda de Hatoyama e os Estados Unidos.

O correspondente da BBC em Tóquio, Roland Buerk, disse que o primeiro-ministro prometeu que resolveria a questão até o final de maio e agora está sob pressão por aparentemente ter protelado uma decisão.

A atuação de Hatoyama no caso pode ter influência no resultado das próximas eleições parlamentares do Japão em julho.

Há muito tempo os japoneses estão insatisfeitos com a permanência da base americana na ilha, que abriga mais da metade dos 47 mil soldados que os Estados Unidos mantém no Japão.

Muitos habitantes da ilha reclamam de barulho excessivo e de crimes, que associam à existência da base.

Charge Online do Bessinha

Excelente entrevista do Celso Amorim ao Estado

”É um absurdo achar que o Brasil é pró-Irã ou que está isolado”



Chanceler brasileiro defende posição do País na crise hondurenha, fala sobre sua filiação ao PT e rebate as críticas de que o governo Lula partidarizou a diplomacia brasileira

Roberto Simon – O Estado de S.Paulo

Ele está a 132 dias de bater o recorde de José Maria da Silva Paranhos Júnior, o barão do Rio Branco, maior mito da diplomacia brasileira. Quando terminar o governo Lula, Celso Amorim será o chanceler que mais tempo esteve à frente do Itamaraty. Em entrevista ao Estado, ele defendeu a posição do Brasil durante a crise hondurenha, falou sobre sua filiação ao PT e disse que estão “equivocados” os que acham que o País está isolado na questão nuclear iraniana. A seguir, os principais trechos da conversa com o chanceler brasileiro.

Por que o sr, diplomata de carreira e chanceler, decidiu se filiar ao PT?

Estou terminando minha gestão no Itamaraty. Sou diplomata aposentado, além do mais. Mas aposentadoria não é a morte. Interesso-me por política – isso não significa que serei candidato. Se quisesse, teria sido agora. Quero ter um envolvimento na política e me identifico mais com o PT. A maioria dos meus antecessores, com exceção do governo militar, pertenciam a partidos.

Mas não diplomatas de carreira.

Não penso assim. Veja meu antecessor, Celso Lafer. Foi tesoureiro de campanha do PSDB. Roberto Campos, diplomata de carreira, não foi chanceler, mas foi ministro. Sinceramente, isso é um não-assunto.

O sr. seria chanceler em um eventual governo Dilma Rousseff?

Não sei, não tenho mais ambições. Pretendo levar da melhor maneira esse período final do governo, ao qual me orgulho de ter servido.

Seus críticos reclamam da ”partidarização” da diplomacia, dizem que a agenda do PT está ofuscando tradicionais objetivos do Itamaraty.

Primeiro, o governo não é só o PT, mas o PT dentro de uma coligação. Eu, aliás, fico muito satisfeito quando vou ao Senado e à Câmara e – tirando esse período eleitoral – recebo muitos elogios.

Mas, da última vez, dois da membros oposição bateram boca com o sr.

É porque estamos em ano eleitoral. Respeito a opinião dos outros, não estou dizendo que estão certos ou errados. Há alguma diferença de concepção quanto à diplomacia, mas a maior distinção é que nós não nos limitamos a falar. Nós fizemos.

Há reclamações de uma afinidade excessiva da atual política externa com países como Venezuela e Cuba. O sr. discorda?

Não vejo isso de maneira tão dramática. Fui ministro do presidente Itamar (Franco) e levei a Cuba uma carta dele sobre certos temas. O próprio governo Fernando Henrique Cardoso teve uma cooperação razoável com Cuba.

Agora parece ser diferente. Na última visita a Havana, Lula comparou prisioneiros de consciência cubanos como criminosos comuns brasileiros.

Já comentei o que tinha de comentar a esse respeito. O presidente fez uma autocrítica em relação à greve de fome que fez em São Bernardo. Agora, cá entre nós, quando houve greve de fome na Irlanda do Norte ninguém nos pediu para romper com a Grã-Bretanha. Há maneiras de agir. É muito fácil fazer condenações e colocar um diploma na parede. O difícil é contribuir efetivamente para uma melhora.

Mas, ao comparar presos de consciência com criminosos comuns, o presidente não dá um voto de legitimidade ao sistema cubano?

Não vejo que ele tenha feito a comparação entre uns e outros. O presidente comparou situações. Cada um tem seu estilo, suas metáforas.

Outra frase do presidente Lula que marcou muito foi a de que os protestos, no Irã, contra a eleição de junho, eram “choro de perdedor, como uma coisa entre vascaínos e flamenguistas”.

Vocês querem que eu comente o estilo do presidente. Esse estilo é apoiado por 85% dos brasileiros. O que interessa é que o Brasil não vai intervir em um tema interno iraniano e irá se relacionar de Estado para Estado com o Irã.

Mas, novamente, não foi uma intervenção? Não estaria Lula legitimando uma eleição amplamente contestada?

Não acho, de forma nenhuma, que seja uma intervenção. Reflete a experiência dele diante de coisas que assistiu no Brasil. Seria muito pretensioso, nesse caso específico, achar que teríamos alguma influência. O que temos procurado trabalhar com o Irã é o caso do dossiê nuclear.

Antes de falar sobre o programa nuclear, o sr. considera a questão de direitos humanos no Irã um empecilho para a aproximação do Brasil com Teerã?

O ideal é que o mundo todo fosse feito de democracias. De preferência com um componente social, como a nossa. Mas não é assim. Não vou responder a sua pergunta como você quer e a recoloco: a ausência de democracia é empecilho para os EUA – país que seu jornal mais admira, e eu também – estabelecer relações com alguém? Pergunte a um ministro americano se ele pensa em romper laços por causa de violações de direitos humanos.

O caso iraniano é bem particular. O Irã caminha desde junho para uma ditadura brutal, com repressão na rua e a Guarda Revolucionária tomando de assalto o país. Nesse contexto se dá a aproximação brasileira.

Não vejo da forma que você coloca. O Irã é formado por circunstâncias diversas, que vêm desde a traumática ruptura com os EUA.

Sobre o dossiê nuclear do Irã, há em paralelo um programa balístico e todos sabem que Teerã fez uma usina secreta em Qom…

Não defendemos nada disso. Queremos o que (o presidente Barack) Obama defendia até pouco tempo, mas parece estar desiludido. Tudo isso que você estava enumerando já existia. O que há de novo é uma proposta da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) para a troca de urânio levemente enriquecido por elementos combustíveis para o reator de pesquisa de Teerã. Achamos que ainda é possível trabalhar sobre a proposta – assim como os turcos, membros da Otan e vizinhos do Irã, provavelmente os últimos a querer uma bomba iraniana. Chamam-nos de ingênuos, mas acho muito mais ingênuos os que acreditam em tudo o que o serviço de inteligência americano fala. Veja o caso do Iraque. O último relatório da AIEA sobre o Irã não traz fato novo. O que tem é um novo tom, pois mudou o diretor-geral. Converso com muita gente e não vejo o Irã perto de fazer uma bomba. A maioria dos analistas tampouco acredita que isso está próximo.

O artigo de capa da última “Foreign Affairs”, prestigiada revista de especialistas, diz exatamente o oposto.

Mas isso virou uma polêmica ideológica. Um artigo publicado nos EUA colocava a estimativa mínima entre três e cinco anos para se obter uma bomba. Supondo ainda que eles queiram fazer. Não estou dizendo que eles querem ou não. Mas é possível fazer um acordo que dê conforto relativo – pois absoluto não há – de que o Irã não terá um arsenal nuclear mínimo a médio prazo, ao mesmo tempo respeitando o direito iraniano de ter energia nuclear para fins pacíficos. É absurdo achar que o Brasil é pró-Irã. Veja o que diz (Thomas) Pickering, que trabalhou com a (ex-secretária de Estado dos EUA) Madeleine Albright, ou o (ex-conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Zbigniew) Brzezinski. Outro dia até o Estadão publicou um artigo – fiquei feliz – defendendo a mesma coisa que nós. Dizer que Pickering é pró-Irã é estar no mundo da Lua, sinceramente.

Ahmadinejad fechou um acordo com AIEA e depois recuou. Como o sr. vê esse vaivém?

Os EUA também chegaram a condenar Honduras na OEA e depois recuaram, porque senadores não confirmavam um embaixador.

São situações comparáveis?

Claro que não. Estou dizendo que em todos os lugares há posições variadas. O Irã, independentemente do julgamento de valor, certamente tem um sistema político plural.

Não é o que pensam os dissidentes iranianos, sobretudo desde junho.

Um dos primeiros a condenar o acordo com a AIEA foi o (líder da oposição Mir Hossein) Mousavi. O Irã tem um sistema plural, apesar de todas as suas limitações. Não estou falando que é a democracia pluralista que queremos. Acho, honestamente, que o Irã devia ter aceito a oferta da AIEA que permitia o enriquecimento. Mas não é porque recusaram que diremos “então está bem, vamos para guerra”. Ou “vamos para sanções”, que podem não ter efeito ou punir a população.

Então, se uma resolução nos atuais termos vier, o Brasil votará contra.

Não darei essa informação. Ainda temos de analisar.

O vice-presidente José Alencar afirmou que uma bomba iraniana só teria fins defensivos. O sr. concorda?

Você só me pergunta sobre o que os outros dizem (risos). Respeito muito o vice-presidente e não comentarei. Surpreende-me a falta de informação. Achar que o Brasil é pró-Irã ou que está isolado é totalmente falso. Nem deveria invocar esses exemplos, mas como é tão importante para um certo grupo da elite brasileira saber o que os outros pensam… Outro dia na TV disseram que Honduras foi um “tropeço” nosso. Não vejo absolutamente nenhum tropeço nesse caso. Aliás, nossas posições públicas foram iguais às dos EUA. Eles nunca abriram a boca para nos criticar por dar abrigo ao (presidente Manuel) Zelaya. Só a mídia nacional e alguns políticos fizeram isso.

Hoje, olhando para trás, o sr. avalia que a decisão de abrigar Zelaya beneficiou a crise hondurenha?

Foi corretíssima, positiva para a coerência do Brasil. É espantoso que jornais que foram obrigados a publicar receita de bolo em suas páginas por causa da censura de um governo militar achem justificável um golpe de Estado. Isso me espanta. Houve um erro e não devemos permitir que ele sirva de exemplo. Aliás, mutatis mutandis, o golpe hondurenho se assemelha muito ao de 1964. Todo mundo diz que o Brasil cometeu um fiasco, como se não fosse correto dar abrigo a um presidente legitimamente eleito, tirado de sua casa na ponta de um fuzil.

Nenhum grande jornal do Brasil defendeu o golpe. Para o “Estado”, o novo regime era “governo de facto”. O que se questionou foi, por exemplo, o fato de Zelaya convocar uma “insurreição” – foi essa a palavra usada – de dentro da embaixada brasileira.

O que você queria que eu fizesse? Pegasse o Zelaya e botasse na rua? Aí sim teríamos uma chance de guerra civil. Chegamos para ele e dissemos “você fica, mas não fale mais isso”. Eu, pessoalmente, disse a ele: “Presidente, por favor não use a palavra morte”. E ele respeitou. Enviados americanos iam à embaixada brasileira falar com Zelaya. Só se chegou a uma conclusão – que, certamente, não foi a ideal – porque abrigamos Zelaya.

Recentemente, a revista “Foreign Policy” afirmou que o sr. é o “Henry Kissinger brasileiro”. Como o sr. vê a comparação?

Não tenho o brilhantismo do professor Kissinger (risos). E ainda acho que sou um pouco mais idealista do que ele.

Lula é a 33ª pessoa mais poderosa do mundo, diz ranking da 'Forbes'


BBC

Lula governa maior produtor de alimentos do mundo, diz a revista

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a 33ª pessoa mais poderosa do mundo, segundo um ranking preparado pela revista americana Forbes e divulgado nesta quinta-feira.

O ranking completo, com 67 nomes, traz ainda o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, que é o maior produtor mundial de soja, na 62ª posição.

A lista é encabeçada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, seguido pelos presidente da China, Hu Jintao, e pelo premiê e ex-presidente russo Vladimir Putin.

O presidente do Fed, o Banco Central dos Estados Unidos, Ben Bernanke, é considerado pela revista o 4º homem mais poderoso do mundo.

Segundo a revista, a compilação da lista tentou responder a questões como que influência as pessoas têm sobre outras, o controle que elas têm de grandes recursos financeiros e o poder que elas têm em múltiplas esferas.

Perfis

A revista justifica a escolha de Lula como 33º de sua lista dizendo que ele “governa o maior produtor de alimentos do mundo, o maior exportador de açúcar, de suco de laranja, de café, de carne e de frango”.

A Forbes comenta que seu “projeto de estimação” é a exploração dos vastos campos de petróleo na costa brasileira, “tornando o país o número 1 no mercado de carbono projetado em US$ 125 bilhões”.

No perfil que faz de Blairo Maggi, por sua vez, observa que ele ajudou a fazer da soja o principal produto de exportação brasileiro, mas que foi acusado de desmatar a floresta amazônica, pelo que recebeu o prêmio “Motosserra de Ouro”, da ONG Greenpeace, em 2005.

Apesar disso, a revista observa que ele mudou sua imagem com os ambientalistas ao conseguir reduzir dramaticamente o desmatamento no Estado e ao defender uma compensação financeira para que os agricultores não desmatem a floresta.

Lula aparece no ranking pouco acima de figuras como os premiês do Japão, Yukio Hatoyama, e da Índia, Manmohan Singh, e do saudita Osama bin Laden, líder da Al Qaeda, em 35º, 36º e 37º lugares na lista, respectivamente.

Mas fica atrás de outras figuras políticas como os primeiro-ministros da Itália, Silvio Berlusconi (12º lugar), da Alemanha, Angela Merkel (15º), e da Grã-Bretanha, Gordon Brown (29º), ou do líder da Coreia do Norte, Kim Jong Il (24ª posição na lista), e até mesmo do ex-presidente americano Bill Clinton (31ª) ou do prefeito de Nova York, o milionário Michael Bloomberg, que aparece no 20º lugar.

Nos primeiros lugares da lista estão também empresários, como os fundadores do Google, Sergey Brin e Larry Page, em 5º lugar, o mexicano Carlos Slim Helu, em 6º, o magnata da mídia Rupert Murdoch, em 7º, Michael T. Duke, presidente da Wal-Mart, em 8º, e Bill Gates, fundador da Microsoft e homem mais rico do mundo, em 10º.

A Forbes observa que a lista tem um nome para cada 100 milhões de habitantes da Terra.

Os mais poderosos do mundo

1. Barack Obama, presidente dos Estados Unidos

2. Hu Jintao, presidente da China

3. Vladimir Putin, premiê e ex-presidente da Rússia

4. Ben Bernanke, presidente do Fed

5. Sergey Brin e Larry Page, fundadores do Google

6. Carlos Slim Helu, empresário mexicano

7. Rupert Murdoch, magnata da mídia

8. Michael T. Duke, presidente da Wal-Mart

9. Abdullah bin Abdul Aziz al Saud, rei da Arábia Saudita

10. Bill Gates, fundador da Microsoft

11. papa Bento 16

33. Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil

62. Blairo Maggi, governador do Mato Grosso

67. Hugo Chávez, presidente da Venezuela

24 abril 2010

A demonstração foi um sucesso !

Clique sobre a foto

Vejam aqui uma série de fotos tiradas da demonstração ocorrida hoje no norte da Alemanha.

Mais de 120 mil pessoas se encontraram nos diversos pontos combinados e se espalharam, formando uma corrente de 120 quilômetros.

Os partidos (acho que o CDU e os de extrema direita não participaram) políticos também apoiaram o evento.

Segundo os comentários na Spiegel, há mais de 30 anos não se juntava tanta gente numa manifestação contra energia atômica.

O Hamburger Abendblatt diz que foi a maior demonstração contra energia atômica na história da Alemanha.


Ciro, o Traíra

Vocês já observaram como o Ciro Gomes fala?

Ele diz: Eu admiro muito o Lula, mas ...

A Dilma é competente, mas ...

O Zé Dirceu é meu amigo, mas ...

E dê-lhe facada pelas costas.

Lá no blog do Brizola você pode assistir a entrevista do Ciro, o Traíra ao SBT.

Ele elogia o PSB como o partido dos homens honestos, esquecendo que o candidato ao governo de São Paulo pelo PSB é o Paulo Skaf, sujeito que nem merece comentário.

Ciro, o Traíra, mostra que na verdade nunca abandonou o PSDB e seu lado Arena de antão.



Charge Online do Bessinha

Novo presidente do STF cutuca o velhaco Gilmar Dantas


"Quando me perguntam a marca que quero lembrar, digo que quero ser lembrado como alguém que contribuiu para recuperar o prestígio e o respeito público que fazem jus os magistrados e a magistratura do meu país."


É, meu amigo, pois o velhaco safado do Gilmar deixou o STF na lama.

Hoje irei a mais uma demonstração



Hoje irei a mais uma demonstração.

Contra a energia nuclear.

A proposta é reunir 130 mil pessoas no norte da Alemanha.

Faremos uma grande corrente, onde nos daremos as mãos.

Sobre o Brasil. Eu me admiro que no Brasil as pessoas reclamem nos blogues mas não se dignem a tirar a bunda da cadeira para participar de demonstrações.

Os alemães fazem sem dificuldades.

Não quero dizer com isso que todo alemão é participativo.

Muitos são acomodados.

Mas muitos fazem, dizem ao governo o que pensam através de movimentos nas ruas.

À noite ou amanhã postarei fotos do evento.

Charge Online do Bessinha

23 abril 2010

Ciro Gomes: Eu tenho a língua, digo, a força!


Ciro Gomes acordou e descobriu que não era a Bela Adormecida.

Mas apenas um falastrão que as pessoas aturam por cortesia.

E como o amigo virtual José Carlos diz, "acabou-se o que era doce: e se alguém ainda duvidava, olha aí o verdadeiro Ciro Gomes, filho da Arena, do PDS, do PMDB, do PSDB, do PPS, do PSB e da..."

Ciro aposta em Serra e diz que tucano 'é mais preparado'

Agência Estado

Após ter a sua candidatura à Presidência da República negada pelo próprio partido, o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) disparou nesta sexta-feira contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, e o PMDB, principal partido aliado do governo. O deputado disse que Lula "está navegando na maionese" e ainda previu uma vitória do pré-candidato do PSDB, José Serra, nas eleições. Para Ciro, o tucano "é mais preparado, mais legítimo, mais capaz" do que a pré-candidata petista.

O deputado previu uma vitória do ex-governador de São Paulo José Serra, seu desafeto histórico, nas eleições deste ano. "Minha sensação agora é que o Serra vai ganhar esta eleição. Dilma é melhor do que o Serra como pessoa. Mas o Serra é mais preparado, mais legítimo, mais capaz. Mais capaz inclusive de trair o conservadorismo e enfrentar a crise que conheceremos em um ou dois anos", afirmou.

"Em 2011 ou 2012, o Brasil vai enfrentar uma crise fiscal, uma crise cambial. Como estamos numa fase econômica e aparentemente boa, a discussão fica escondida. Mas precisa ser feita." Segundo o deputado, Dilma tem menos chance de enfrentar o problema do jeito que ele precisa ser enfrentado. "Como o PT, apoiado pelo PMDB, vai conseguir enfrentar esta crise? Dilma não aguenta. Serra tem mais chances de conseguir", observou.

"Lula está navegando na maionese. Ele está se sentindo o Todo-Poderoso e acha que vai batizar Dilma presidente da República. Pior, ninguém chega para ele e diz: 'Presidente, tenha calma'. No primeiro mandato eu cumpria esse papel de conselheiro, a Dilma, que é uma pessoa valorosa, fazia isso, o Márcio Thomaz Bastos fazia isso. Agora ninguém faz", disse Ciro, em entrevista concedida ao site IG.

O deputado assumiu pela primeira vez que não deve ser candidato à Presidência e, oficialmente, aguardará a decisão da Executiva do partido, marcada para terça-feira da semana que vem.

Ciro afirmou que Lula merece a popularidade porque seu governo tem realizações, "mas ele não é Deus". O deputado criticou a postura do Planalto, que lhe tirou "o direito de ser candidato". "Mas quer saber? Relaxei. Eles não querem que eu seja candidato? Querem apoiar a Dilma? Que apoiem a Dilma. Estou como a Tereza Batista cansada de guerra. Acompanho o partido. Não vou confrontar o Lula. Não vou confrontar a Dilma."

'Missão estratégica'

O deputado se comprometeu em acatar a decisão do PSB de apoiar a candidata petista, mas avisou que não vai se envolver na campanha. "Não me peçam para ir à televisão declarar o meu voto, que eu não vou. Sei lá. Vai ver viajo, vou virar intelectual. Vou fazer outra coisa." Para Ciro, sua participação no pleito era "uma missão estratégica, que não será desempenhada por mais ninguém".

Ciro acredita que a eleição deste ano será marcada por baixarias entre as quais inclui uma ação de grupos radicais abrigados no PT. "Sabe os aloprados do PT que tentaram comprar um dossiê contra os tucanos em 2006? Veremos algo assim de novo. Vai ser uma m…", disse.

Gilmar Mendes: O velhaco safado vai tarde


A IDADE MENDES


Por Leandro Fortes, do .Brasília, eu vi

No fim das contas, a função primordial do ministro Gilmar Mendes à frente do Supremo Tribunal Federal foi a de produzir noticiário e manchetes para a falange conservadora que tomou conta de grande parte dos veículos de comunicação do Brasil. De forma premeditada e com muita astúcia, Mendes conseguiu fazer com que a velha mídia nacional gravitasse em torno dele, apenas com a promessa de intervir, como de fato interveio, nas ações de governo que ameaçavam a rotina, o conforto e as atividades empresariais da nossa elite colonial. Nesse aspecto, os dois habeas corpus concedidos ao banqueiro Daniel Dantas, flagrado no mesmo crime que manteve o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda no cárcere por 60 dias, foram nada mais que um cartão de visitas. Mais relevante do que tudo foi a capacidade de Gilmar Mendes fixar na pauta e nos editoriais da velha mídia a tese quase infantil da existência de um Estado policialesco levado a cabo pela Polícia Federal e, com isso, justificar, dali para frente, a mais temerária das gestões da Suprema Corte do País desde sua criação, há mais cem anos.

Num prazo de pouco menos de dois anos, Mendes politizou as ações do Judiciário pelo viés da extrema direita, coisa que não se viu nem durante a ditadura militar (1964-1985), época em que a Justiça andava de joelhos, mas dela não se exigia protagonismo algum. Assim, alinhou-se o ministro tanto aos interesses dos latifundiários, aos quais defende sem pudor algum, como aos dos torturadores do regime dos generais, ao se posicionar publicamente contra a revisão da Lei da Anistia, de cuja à apreciação no STF ele se esquivou, herança deixada a céu aberto para o novo presidente do tribunal, ministro Cezar Peluso. Para Mendes, tal revisão poderá levar o País a uma convulsão social. É uma tese tão sólida como o conto da escuta telefônica, fábula jornalística que teve o presidente do STF como personagem principal a dialogar canduras com o senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás.

A farsa do grampo, publicada pela revista Veja e repercutida, em série, por veículos co-irmãos, serviu para derrubar o delegado Paulo Lacerda do comando da PF, com o auxílio luxuoso do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que se valeu de uma mentira para tal. E essa, não se enganem, foi a verdadeira missão a ser cumprida. Na aposentadoria, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá tempo para refletir e registrar essa história amarga em suas memórias: o dia em que, chamado “às falas” por Gilmar Mendes, não só se submeteu como aceitou mandar para o degredo, em Portugal, o melhor e mais importante diretor geral que a Polícia Federal brasileira já teve. O fez para fugir de um enfrentamento necessário e, por isso mesmo, aceitou ser derrotado. Aliás, creio, a única verdadeira derrota do governo Lula foi exatamente a de abrir mão da política de combate permanente à corrupção desencadeada por Lacerda na PF para satisfazer os interesses de grupos vinculados às vontades de Gilmar Mendes.

O presidente do STF deu centenas de entrevistas sobre os mais diversos assuntos, sobretudo aqueles sobre os quais não poderia, como juiz, jamais se pronunciar fora dos autos. Essa é, inclusive, a mais grave distorção do sistema de escolha dos nomes ao STF, a de colocar não-juízes, como Mendes, na Suprema Corte, para julgar as grandes questões constitucionais da nação. Alheio ao cargo que ocupava (ou ciente até demais), o ministro versou sobre tudo e sobre todos. Deu força e fé pública a teses as mais conservadoras. Foi um arauto dos fazendeiros, dos banqueiros, da guarda pretoriana da ditadura militar e da velha mídia. Em troca, colheu farto material favorável a ele no noticiário, um relicário de elogios e textos laudatórios sobre sua luta contra o Estado policial, os juízes de primeira instância, o Ministério Público e os movimentos sociais, entre outros moinhos de vento vendidos nos jornais como inimigos da democracia.

Na imprensa nacional, apenas CartaCapital, por meio de duas reportagens (“O empresário Gilmar” e “Nos rincões de Mendes”), teve coragem de se contrapor ao culto à personalidade de Mendes instalado nas redações brasileiras como regra de jornalismo. Por essa razão, somos, eu e a revista, processados pelo ministro Acusa-nos, o magistrado, de má fé ao divulgar os dados contábeis do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), uma academia de cursinhos jurídicos da qual Mendes é sócio. Trata-se de instituição construída com dinheiro do Banco do Brasil, sobre terreno público praticamente doado pelo ex-governador do DF Joaquim Roriz e mantido às custas de contratos milionários fechados, sem licitação, com órgãos da União.

Assim, a figura de Gilmar Mendes, além de tudo, está inserida eternamente em um dos piores momentos do jornalismo brasileiro. E não apenas por ter sido o algoz do fim da obrigatoriedade do diploma para se exercer a profissão, mas, antes de tudo, por ter dado enorme visibilidade a maus jornalistas e, pior ainda, fazer deles, em algum momento, um exemplo servil de comportamento a ser seguido como condição primordial de crescimento na carreira. Foi dessa simbiose fatal que nasceu não apenas a farsa do grampo, mas toda a estrutura de comunicação e de relação com a imprensa do STF, no sombrio período da Idade Mendes.

Emblemática sobre essa relação foi uma nota do informe digital “Jornalistas & Companhia”, de abril de 2009, sobre o aniversário do publicitário Renato Parente, assessor de imprensa de Gilmar Mendes no STF (os grifos são originais):

“A festa de aniversário de 45 anos de Renato Parente, chefe do Serviço de Imprensa do STF (e que teve um papel importante na construção da TV Justiça, apontada como paradigma na área da tevê pública), realizada na tarde do último domingo (19/4), em Brasília, mostrou a importância que o Judiciário tem hoje no cenário nacional. Estiveram presentes, entre outros, a diretora da Globo, Sílvia Faria, a colunista Mônica Bergamo, e o próprio presidente do STF, Gilmar Mendes, entre outros.”

Olha, quando festa de aniversário de assessor de imprensa serve para mostrar a importância do Poder Judiciário, é sinal de que há algo muito errado com a instituição. Essa relação de Renato Parente com celebridades da mídia é, em todos os sentidos, o pior sintoma da doença incestuosa que obriga jornalistas de boa e má reputação a se misturarem, em Brasília, em cerimônias de beija-mão de caráter duvidoso. Foi, como se sabe, um convescote de sintonia editorial. Renato Parente é o chefe da assessoria que, em março de 2009, em nome de Gilmar Mendes, chamou o presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), às falas, para que um debate da TV Câmara fosse retirado do ar e da internet. Motivo: eu critiquei o posicionamento do presidente do STF sobre a Operação Satiagraha e fiz justiça ao trabalho do delegado federal Protógenes Queiroz, além de citar a coragem do juiz Fausto De Sanctis ao mandar prender, por duas vezes, o banqueiro Daniel Dantas.

Certamente em consonância com o “paradigma na área de tevê pública” da TV Justiça tocada por Renato Parente, a censura na Câmara foi feita com a conivência de um jornalista, Beto Seabra, diretor da TV Câmara, que ainda foi mais além: anunciou que as pautas do programa “Comitê de Imprensa”, a partir dali, seriam monitoradas. Um vexame total. Denunciei em carta aberta aos jornalistas e em todas as instâncias corporativas (sindicatos, Fenaj e ABI) o ato de censura e, com a ajuda de diversos blogs, consegui expor aquela infâmia, até que, cobrada publicamente, a TV Câmara foi obrigada a capitular e recolocar o programa no ar, ao menos na internet. Foi uma das grandes vitórias da blogosfera, até então, haja vista nem um único jornal, rádio ou emissora de tevê, mesmo diante de um gravíssimo caso de censura e restrição de liberdade de expressão e imprensa, ter tido coragem de tratar do assunto. No particular, no entanto, recebi centenas de e-mails e telefonemas de solidariedade de jornalistas de todo o país.

Não deixa de ser irônico que, às vésperas de deixar a presidência do STF, Gilmar Mendes tenha sido obrigado, na certa, inadvertidamente, a se submeter ao constrangimento de ver sua gestão resumida ao caso Daniel Dantas, durante entrevista no youtube. Como foi administrada pelo Google, e não pelo paradigma da TV Justiça, a sabatina acabou por destruir o resto de estratégia ainda imaginada por Mendes para tentar passar à história como o salvador da pátria ameaçada pelo Estado policial da PF. Ninguém sequer tocou nesse assunto, diga-se de passagem. As pessoas só queriam saber dos HCs a Daniel Dantas, do descrédito do Judiciário e da atuação dele e da família na política de Diamantino, terra natal dos Mendes, em Mato Grosso. Como último recurso, a assessoria do ministro ainda tentou tirar o vídeo de circulação, ao menos no site do STF, dento do sofisticado e democrático paradigma de tevê pública bolado por Renato Parente.

Como derradeiro esforço, nos últimos dias de reinado, Mendes dedicou-se a dar entrevistas para tentar, ainda como estratégia, vincular o próprio nome aos bons resultados obtidos por ações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), embora o mérito sequer tenha sido dele, mas de um juiz de carreira, Gilson Dipp. Ministro do Superior Tribunal de Justiça e corregedor do órgão, Dipp foi nomeado para o cargo pelo presidente Lula, longe da vontade de Gilmar Mendes. Graças ao ministro do STJ, foi feita a maior e mais importante devassa nos tribunais de Justiça do Brasil, até então antros estaduais intocáveis comandados, em muitos casos, por verdadeiras quadrilhas de toga.

É de Gilson Dipp, portanto, e não de Gilmar Mendes, o verdadeiro registro moralizador do Judiciário desse período, a Idade Mendes, de resto, de triste memória nacional.

Mas que, felizmente, se encerra hoje.

Charge Online do Bessinha

22 abril 2010

É um saco !



Sempre que quero assistir algum vídeo que contenha música da Sony, sou barrada.

A Alemanha é rigorosa com as questões dos direitos autorais.

Esse é o "Serra sempre escondeu esse vídeo", no Tijolaço do deputado Brizola.

Charge Online do Bessinha

Até quando o PIG mentirá sobre sua "imparcialidade"?

A mídia esconde sua posição política, diz especialista

Ana Cláudia Barros

Considerada mito sob os olhares mais críticos, a imparcialidade nos meios de comunicação sempre foi objeto de discussões infindáveis, sobretudo, do lado de dentro dos muros acadêmicos. Em tempos de corrida eleitoral, a questão, polêmica por excelência, volta a monopolizar os debates, na maioria das vezes, inflamados pelas paixões partidárias. Estaria a grande imprensa se portando de maneira equilibrada em relação aos candidatos, principalmente, no que diz respeito aos postulantes à cobiçada vaga de "comandante-mor" da nação? Na análise do sociólogo e jornalista Laurindo Leal Filho, professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP), a resposta é não.

"A diferença entre quase todos os meios de comunicação do Brasil e os do exterior é que, no exterior, eles assumem, publicamente, o candidato ou o partido que estão apoiando", afirma. Categórico, ele diz que a mídia brasileira esconde sua posição política."É praticamente impossível a isenção total", dispara.

Leal defende que a mesma postura adotada por outros países seja incorporada pelos veículos impressos daqui, para evitar que gatos e lebres sejam colocados em um balaio comum. "É o caminho mais honesto. Do contrário, você acaba enganando o leitor com a suposta imparcialidade que, na verdade, não existe."

Terra Magazine - Como o senhor avalia a atual cobertura eleitoral feita pela mídia? Na sua opinião, os candidatos são retratados com equilíbrio?
Laurindo Leal Filho - Não. A mídia, de uma maneira geral, não só no Brasil, mas em todos os países mais desenvolvidos, sempre assume uma posição, principalmente, nos pleitos majoritários, como é o caso de uma eleição para presidente da República. É praticamente impossível a isenção total. Os meios de comunicação, na maioria dos países, não têm nenhuma preocupação com isso. A diferença entre quase todos os meios de comunicação do Brasil e os do exterior é que, no exterior, eles assumem, publicamente, o candidato ou o partido que estão apoiando. Isso não quer dizer que vão fazer uma cobertura distorcida do pleito. Eles não escondem que têm preferência por esse ou aquele candidato. Isso, na França, na Inglaterra, é muito comum. Os jornais acompanham uma determinada tendência política, e o leitor sabe disso.

Estabelece-se uma relação mais franca com o leitor...
Infelizmente, no Brasil, alguns jornais ou a maioria deles anuncia que é independente, equidistante dos candidatos, mas, na verdade, acabam exercendo isso, que é muito ruim. Acabam escondendo do leitor a sua posição política. Acho que duas honrosas exceções no Brasil, na mídia impressa, são o Jornal O Estado de S.Paulo - que, nas duas últimas eleições, tem apoiado os candidatos do PSDB explicitamente - e a revista Carta Capital, que tem apoiado os candidatos do PT.

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Gurgel: eleição indireta no DF reforça tese de intervenção

por Luciana Cobucci

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta quarta-feira que mesmo com a eleição indireta de um novo governador para o Distrito Federal a intervenção federal feita pela Procuradoria-Geral da República após a prisão do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) continua sendo a melhor solução para a capital. Gurgel participou nesta quarta de uma solenidade no Supremo Tribunal Federal (STF) em comemoração aos 50 anos de Brasília. Segundo Gurgel, a eleição não foi isenta e contamina todo o processo de escolha.

"Acho que a eleição indireta reforça a necessidade de intervenção na medida em que o colégio eleitoral é formado, em maioria, por deputados envolvidos no escândalo de corrupção instalado no DF. A solução ainda é a intervenção federal. Independentemente das boas intenções do novo governador, todo o processo de escolha está viciado porque oito dos 13 parlamentares que o escolheram estão contaminados", disse.

"Por mais que haja esforço do novo governador, os problemas de Brasília não estarão solucionados. Este não é um problema só do Poder Executivo local. Com a eleição, o que se pretende é dar uma ideia de normalidade, mas essa normalidade não existe, é só uma aparência", afirmou Roberto Gurgel.

O procurador-geral da República reconheceu que há um atraso na apreciação do pedido de intervenção pelos ministros do STF, mas considerou isso normal, já que o presidente da Corte, Gilmar Mendes, será substituído na próxima sexta-feira por Cezar Peluso.

O novo governador do DF, Rogério Rosso (PMDB), foi eleito para um mandato "tampão" - até o final de dezembro - em eleição indireta realizada no último sábado, na Câmara Legislativa. Rosso é o quarto governador do DF desde fevereiro, quando José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) foi preso. O vice, Paulo Octavio, chegou a assumir o governo, mas renunciou poucos dias depois e Wilson Lima, presidente da Câmara, assumiu o governo interinamente.

Entenda o caso
O mensalão do DEM, cujos vídeos foram divulgados no final do ano passado, é resultado das investigações da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. O esquema de desvio de recursos públicos envolvia empresas de tecnologia para o pagamento de propina a deputados da base aliada.

O governador José Roberto Arruda aparece em um dos vídeos recebendo maços de dinheiro. As imagens foram gravadas pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que, na condição de réu em 37 processos, denunciou o esquema por conta da delação premiada. Em pronunciamento oficial, Arruda afirmou que os recursos recebidos durante a campanha foram "regularmente registrados e contabilizados".

As investigações da Operação Caixa de Pandora apontam indícios de que Arruda, assessores, deputados e empresários podem ter cometido os crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e ativa, fraude em licitação, crime eleitoral e crime tributário.

Terra

O PIG acha que essas coisas de assalto a turista só acontece no Brasil

Pois não é.

Brasileira sofre com caos aéreo, voo remarcado e assalto no trem em Paris.

Anos atrás, fiz uma viagem à França.

Paramos com o carro em Lilly, norte do país, para tomarmos um café e passearmos no centro histórico da cidade.

Ao retornarmos, umas duas horas depois, os vidros do carro estavam quebrados e os ladrões haviam levado tudo. Mas tudo mesmo.

Ficamos com a roupa do corpo apenas.

E isso aconteceu numa rua estreita e super movimentada do centro da cidade.

E pela manhã !

Ninguém viu ?

Se viu, nada fez.

Um horror !

É, meus amigos, e depois dizem que roubo a turista é coisa de Terceiro Mundo.

Herança maldita do Serra: Cresce número de crianças sem ensino infantil em SP


Fila para alunos até 5 anos na rede municipal ganhou 22 mil nomes

O déficit no ensino infantil na rede pública municipal de São Paulo registrou aumento de 22 mil vagas neste ano, somando 123.780 crianças até cinco anos, informa Fábio Takahashi.

O total de crianças de quatro e cinco anos sem vaga na pré-escola cresceu em 11 mil nomes, chegando a 45.496. Nas creches (zero a três anos), o déficit também aumentou em 11 mil, para 78.284, de acordo com a Secretaria da Educação.

Na pré-escola, a prefeitura esperava acomodar mais alunos em novas unidades que não ficaram prontas.

As obras atrasaram. Das 142 novas escolas anunciadas em 2009 (85 mil vagas previstas), apenas 8 estão em construção. O restante do projeto da prefeitura deve ficar para o próximo ano.

Alemanha é o país com maior incidência de vírus de computador na Europa

por Kai Laufen

Tendo os computadores mais vulneráveis a vírus da Europa, internautas alemães são vítimas de ataques e de rastreamento na rede. No país, bancos online também são visados por criminosos virtuais.

Atualmente, a Alemanha é o país europeu mais contaminado por vírus de computador. Há um ano, esse lugar era ocupado pela Espanha. Isso foi o que informou o estudo anual publicado nesta terça-feira (20/04) pela Symantec, empresa americana de software.

Segundo informou Kevin Haley, representante da Symantec em Los Angeles, 12% dos computadores alemães estão contaminados com pelo menos um vírus. Isso permite que o computador seja atacado por hackers e rastreado por criminosos em busca de senhas pessoais, além de torná-lo um alvo de spams.

"Os computadores alemães funcionam como um sistema de aviso. Os criminosos experimentam seus novos truques na Alemanha. Se funcionarem no país, também funcionam em outros lugares", disse Haley.

Outros produtores de softwares antivírus e empresas de segurança de TI, como Kaspersky, AVG, G-Data ou McAfee também produzem e divulgam suas pesquisas. Mas, pelo fato de a Symantec ser líder mundial do mercado, pode recorrer a uma grande base de informações fornecidas pelos seus clientes.

Combate difícil

Segundo as estatísticas publicadas pelo Ministério alemão do Interior, a internet já representa uma forma de criminalidade preocupante. Apenas no ano passado, hackers tentaram assaltar bancos online mais de mil vezes.

Assim como nos Estados Unidos, a polícia alemã trabalha junto à indústria de segurança de TI para conter os crimes virtuais, mas ainda não obteve tanto êxito como no país norte americano. Frente à enorme barreira burocrática e com poucos recursos humanos, as investigações alemãs tiveram pouco êxito até o momento.

Deutsche Welle