Teólogos católicos pedem fim do celibato e ordenação de mulheres
Documento assinado por mais de 140 professores exige reforma profunda na Igreja Católica, incluindo fim do celibato, exercício do sacerdócio por homens casados e mulheres e participação de fiéis na escolha de bispos.
Mais de 140 teólogos católicos da Alemanha, da Áustria e da Suíça assinaram uma declaração solicitando profundas reformas na Igreja Católica, segunda a edição desta sexta-feira (04/02) do jornal alemão Süddeutsche Zeitung.
No total são 144 professores que lecionam teologia católica em universidades de língua alemã, o que significa cerca de um terço de todos os docentes da área. Eles pleiteiam a abolição do celibato, o exercício do sacerdócio por homens casados e mulheres e uma maior participação dos fiéis no preenchimento de cargos importantes, como os bispos.
Entre as solicitações encontra-se também uma melhora na proteção do Direito, implicando a construção de uma jurisdição administrativa na Igreja.
Os teólogos afirmaram que não querem mais permanecer calados em face da crise pela qual passa a Igreja Católica, resultado dos diversos casos de abuso sexual de crianças e adolescentes relatados em 2010. A declaração lembra que, "como nunca ocorrido antes, no ano passado muitos cristãos deixaram a Igreja Católica".
Os teólogos querem discutir o futuro da Igreja Católica. "Como professores de teologia não podemos mais nos calar. (...) Temos a responsabilidade de contribuir para um novo começo".
Segundo o jornal Süddeutsche Zeitung, desde 1989, quando mais de 220 acadêmicos assinaram a Declaração de Colônia, protestando contra a autoridade do papa João Paulo II, não havia um pronunciamento dessa magnitude entre os teólogos católicos alemães.
DW/PP/afp/kna/dpa
Revisão: Alexandre Schossler
Mais de 140 teólogos católicos da Alemanha, da Áustria e da Suíça assinaram uma declaração solicitando profundas reformas na Igreja Católica, segunda a edição desta sexta-feira (04/02) do jornal alemão Süddeutsche Zeitung.
No total são 144 professores que lecionam teologia católica em universidades de língua alemã, o que significa cerca de um terço de todos os docentes da área. Eles pleiteiam a abolição do celibato, o exercício do sacerdócio por homens casados e mulheres e uma maior participação dos fiéis no preenchimento de cargos importantes, como os bispos.
Entre as solicitações encontra-se também uma melhora na proteção do Direito, implicando a construção de uma jurisdição administrativa na Igreja.
Os teólogos afirmaram que não querem mais permanecer calados em face da crise pela qual passa a Igreja Católica, resultado dos diversos casos de abuso sexual de crianças e adolescentes relatados em 2010. A declaração lembra que, "como nunca ocorrido antes, no ano passado muitos cristãos deixaram a Igreja Católica".
Os teólogos querem discutir o futuro da Igreja Católica. "Como professores de teologia não podemos mais nos calar. (...) Temos a responsabilidade de contribuir para um novo começo".
Segundo o jornal Süddeutsche Zeitung, desde 1989, quando mais de 220 acadêmicos assinaram a Declaração de Colônia, protestando contra a autoridade do papa João Paulo II, não havia um pronunciamento dessa magnitude entre os teólogos católicos alemães.
DW/PP/afp/kna/dpa
Revisão: Alexandre Schossler
3 comentários:
Heterodoxo
Muito louvável o movimento desses teólogos que se organizam para "exigir reformas profundas na Igreja Católica". O problema é que o Vaticano é um Estado com regime teocrático e ditatorial, portanto uma ditadura muito especial, onde o Estado é a sede da Igreja, ambos chefiado por um Papa, considerado infalível e cujo reinado (papado) é vitalício, portanto somente encerrado com a morte deste. Isto é algo realmente inédito no mundo atual.
Em 1958, o papa João XXIII, considerado o mais progressista da história da Igreja Católica, iniciou o seu mandato (papado), e com muita dificuldade tentou fazer uma reforma geral, trabalhou muito e conseguiu avançar até que tudo esbarrou com a sua morte em 1963. Neste mesmo ano, o papa João Paulo I, sinalizava que continuaria a obra do seu antecessor, mas depois de empossado (habemos Papa), com apenas 33 dias faleceu. Logo os papas sucessores trataram de fazer o retrocesso.
Desta maneira, a Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR) segue seu rumo, agora garantido pelo reinado do papa Bento XVI. A meta é a de sempre: um só Deus, um só Estado, uma só Igreja, um só rebanho e um só pastor. Enquanto isto, conforme garante o dogma, Bento XVI liga e desliga as coisas aqui na Terra, em sintonia com a vontade de Deus lá no Céu.
ssim caminha o andor através dos tempos, com milhões e milhões seguindo a procissão. Recentemente foi assim, com o papa Paulo II (ou João de Deus), que saiu desta vida para uma bem melhor. Agora vamos caminhando com o papa Bento XVI, que pelo nome tem muita tradição, basta ver o caso do teólogo brasileiro Leonardo Boff, que por via das dúvidas, foi cassado pelo cardeal Joseph Ratzinger.
Assim, considerando que prevenido morreu de velho e desconfiado ainda está vivo, oremos agora, oremos pelos teólogos, pois são eles aqueles que estudam a palavra divina e o próprio Deus. Oremos também pelas crianças, pois faz tempo que alguém disse que Jesus disse, vinde a mim as criancinhas porque delas será o reino do Céu. Amém, amém.
Oremos pois, no princípio era o verbo e o verbo era Deus. E seja feita a vossa vontade assim na Terra como no Céu. Amém, amém.
Chico Barauna
04-02-2011.
A teologia dos pagãos
Pagão foi o nome inventado pelos bispos católicos para classificar outros povos que praticavam doutrinas religiosas diferentes daquela adotada pelos cristãos
católicos. No sentido restrito, o pagão seria aquela pessoa que praticava uma religião que não adotava o batismo.
No sentido amplo, todos os povos que tinha uma cultura diferente da doutrina católica eram chamados pagãos. Portanto, por extensão, podemos concluir que os pagãos formavam diferentes culturas. Assim, os gregos e romanos eram pagãos.
A partir do ano de 325, quando o Império Romano instituiu a Igreja Católica e adotou a doutrina Católica (cristianismo-católico), na verdade era uma versão escolhida entre as diversas correntes existentes derivadas do cristianismo e do judaísmo. Por edital imperial a doutrina católica foi declarada a única religião oficial. Desta fase em diante, a cultura pagã foi implacavelmente combatida em todos os níveis e lugares, incluindo as blibliotecas que foram incendiadas ou destruídas.
Mas, a verdade é que até a presente data, o único deus visível continua sendo o deus dos pagãos, que eles chamavam Sol Invictus. Eles acreditavam que tudo aqui no planeta Terra dependia diretamente do Sol, inclusive recomendavam fitá-lo apenas rapidamente, conduta que ainda hoje continua mantida. Atualmente, excetuando o lado doutrinário do divino, o restante representa simplesmente uma realidade da qual não podemos discordar.
O irônico e fantástico dessa teologia pagã é que ela além de ser livre de qualquer mistério, sentimento de culpa ou pecado, em nenhum ponto entra em choque com qualquer lei natural, sendo ainda totalmente compatível com o mais profundo conhecimendo desenvolvido pela ciência atual.
Francisco Solano de Lima
05-02-2011.
Não há mudança sem iniciativas.,
se a Igreja Católica não mudar
o Cristianismo perde.
Se mudar ganha muito tanto interna como esternamente.
Estamos na era das mudanças tudo esta favorável para atualizações.
Se mudar prova que não esta morta.
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