"Colonistas" conservadores no Brasil, aqueles que bem conhecemos, Jabour, Mainard, Reinaldo Azevedo e cia, os mesmos que acusavam que a cada ato mais banal dos governos latino-americanos de esquerda havia ameaças apocalípticas contra a liberdade, democracia e estado de direito, agora recebem docilmente o espancamento de jornalistas, roubo de câmaras e filmadoras além de ameaças e xingamentos dos militantes pró-Mubarak. Assistem sem demonstrar nenhuma comoção a realização concreta daquelas denúncias vazias.
Eles não gritam mais, eles não se incomodam, ele não se constragem, na verdade eles ainda preferem o porrente pró-americano de Mubarak do que a liberdade não colonizada dos governos de esquerdas. Vemos agora que toda sua verborrágica e hipócrita carga humanista, democrática e liberal-política cair como uma máscara sob o rosto disforme do mais descarado e colonizado pró-americanismo.
A história é uma juíza implacável, não há eufemismo nem dubiedade em suas sentenças, mas por vezes consegue alcançar uma fina ironia que guilhotina a hipocrisia com precisão cirúrgica. O nascimento é uma passagem violenta e é o sangue egípcio que banhará a nova bandeira da democracia árabe, não há mais como deter, "o que tem de ser tem muita força".
O que está em jogo para esses "colonistas" não é apenas o fato de que o império não só está perdendo o principal, mais poderoso e mais estratégico sustentáculo da geopolítica imperial no Oriente Médio, nem mesmo o fato de que agora está totalmente desnudado a farsa da propaganda democrática dos EUA, que as vezes se auto-denomina Ocidente ou Comunidade Internacional. O que mais o incomoda é que está desmanchando regimes fortemente neoliberais, a última esperança neoliberal, a sua última auto-ilusão: a de que o neoliberalismo ocidental estava em crise porque estaria submetido a "regimes fracos". Caiu a alternativa anti-democrática ao neoliberalismo.
Com a crise dos regimes ditatoriais neoliberais, não cai apenas a máscara do império, não apenas se desmancha no ar toda a geopolítica imperial na região, favorecendo diretamenta ao inimigo até então isolado, o Irã, mas cai o último bastião geopolítico e ideológico do neoliberalismo. A crise do capitalismo selvagem(ou neoliberalismo) não tem mais fronteira. E todos sabem, a revolução democrática árabe no mínimo reinvindicará um Wellfare State, a questão agora é se escolherão socialismo moderado tipicamente europeu ou um comunismo revolucionário ao estilo chinês.
Eles não gritam mais, eles não se incomodam, ele não se constragem, na verdade eles ainda preferem o porrente pró-americano de Mubarak do que a liberdade não colonizada dos governos de esquerdas. Vemos agora que toda sua verborrágica e hipócrita carga humanista, democrática e liberal-política cair como uma máscara sob o rosto disforme do mais descarado e colonizado pró-americanismo.
A história é uma juíza implacável, não há eufemismo nem dubiedade em suas sentenças, mas por vezes consegue alcançar uma fina ironia que guilhotina a hipocrisia com precisão cirúrgica. O nascimento é uma passagem violenta e é o sangue egípcio que banhará a nova bandeira da democracia árabe, não há mais como deter, "o que tem de ser tem muita força".
O que está em jogo para esses "colonistas" não é apenas o fato de que o império não só está perdendo o principal, mais poderoso e mais estratégico sustentáculo da geopolítica imperial no Oriente Médio, nem mesmo o fato de que agora está totalmente desnudado a farsa da propaganda democrática dos EUA, que as vezes se auto-denomina Ocidente ou Comunidade Internacional. O que mais o incomoda é que está desmanchando regimes fortemente neoliberais, a última esperança neoliberal, a sua última auto-ilusão: a de que o neoliberalismo ocidental estava em crise porque estaria submetido a "regimes fracos". Caiu a alternativa anti-democrática ao neoliberalismo.
Com a crise dos regimes ditatoriais neoliberais, não cai apenas a máscara do império, não apenas se desmancha no ar toda a geopolítica imperial na região, favorecendo diretamenta ao inimigo até então isolado, o Irã, mas cai o último bastião geopolítico e ideológico do neoliberalismo. A crise do capitalismo selvagem(ou neoliberalismo) não tem mais fronteira. E todos sabem, a revolução democrática árabe no mínimo reinvindicará um Wellfare State, a questão agora é se escolherão socialismo moderado tipicamente europeu ou um comunismo revolucionário ao estilo chinês.
Um comentário:
Venho acompanhando a postura dos amestrados da Globo quando noticiam as manifestações anti-Mubarak e tenho notado que o casalzinho pró-americano do JN se entreolha após cada frase citada.O desconforto deles ao relatarem a notícia é percebida a cada instante que de repente podem até dar um vacilo e passarem a acusar o povo egípcio e defender aquela DITADURA,assunto que defendem com entusiasmo no Brasil.
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