01 dezembro 2012

Puta que pariu

Subtítulo de uma reportagem da BBC

" Imagine um mundo em que é possível comunicar-se com seus amigos do Facebook ... usando somente seus pensamentos, através de um chip implantado no cérebro."

4 comentários:

Anônimo disse...

Degredo cultural

Se alguém fosse proibido de ler tudo que fosse importante para o
conhecimento, isto poderia ser chamado degredo cultural, por outro lado, se fosse obrigado a ler tudo que fosse irrelevante, então isto também seria degredo. De uma maneira ou de outra, esse alguém imaginado estaria condenado ao degredo cultural.

Se existisse uma penalidade de degredo cultural, o segundo caso seria mais grave, o degredo com tortura intelectual. Então, nesse caso, bastaria obrigar alguém a ler os dois livros de autoria do jornalista fluminense Merval Pereira.

Em 1979 ele publicou o primeiro livro intitulado, "A Segunda Guerra, Sucessão de Geisel", uma coletânea de reportagens feitas para o "Jornal de Brasília" com o editor André Gustavo Stumpf. Em 2010 em publicou o segundo livro intitulado, "O Lulismo no Poder", novamente uma coletânea de textos sobre os dois governos Lula, publicados no jornal Globo.

Depois da inutilidade desses dois livros, o pior estava ainda por acontecer, vejamos o agravante. Merval Pereira, porta-voz do pensamento da oligarquia nativa dona dos monopólios dos meios de comunicação, foi elevado à condição de "imortal" da Academia Brasileira de Letras (ABL).

E deu-se a cerimônia, na qual, o senador José Sarney entrega a espada para o jornalista Merval Pereira, que tomou posse da cadeira 31 da ABL, ocupando a vaga do escritor gaúcho falecido, Moacyr Scliar.

Assim, levam para o fundo do poço a ABL fundada por Machado de Assis. Diante dessa comédia, imagine o que diria aquele que é de fato e de direito o verdadeiro imortal. A sorte é porque os mortos não falam, por isso, deu-se a trama, fez-se o fardão e desfila impune o mequetrefe.

® Chico Barauna
01-12-2012.

Anônimo disse...

Já pensou, um chip implantado na cabeça do Merval Pereira ...!?

Anônimo disse...

Direto ao assento

Na Academia Paraibana de Letras (APL) foi fundada em 1941, inicialmente, contou com 10 cadeiras, atualmente tem 40. Por justiça e merecimento, o genial poeta paraibano Augusto dos Anjos (1884-1914) é o Patrono da Cadeira Nº 1. Assim, os fundadores honraram de maneira inteligente, o filho da terra paraibana, falecido precocemente, na cidade de Leopoldina, Minas Gerais (MG), com apenas trinta anos. Depois, seguiu-se no tempo a rotina, com outros nomes.

Mas, na APL, a rotina foi quebrada, entrou mais um
"imortal", José Nêumane Pinto, paraibano, jornalista, metido a paulistano, aquele do jornal do SBT, aquele que vai "direto ao assunto". Imaginem senhoras e senhores, agora, o ocupante da referida cadeira é o dito jornalista, que assim, sem qualquer cerimônia, vai direto ao assento.

Se fossem vivos, o que diriam agora os patronos: Augusto dos Anjos, Arruda Câmara, Aristides Lobo, Maximiano Lopes Machado, Luís Ferreira Maciel Pinheiro, Pedro Américo, José Lins do Rego, e outros. Fico a imaginar o que diria o grande poeta cientificista Augusto dos Anjos.

Se fossem vivos, o que diriam agora os patronos: Augusto dos Anjos, Arruda Câmara, Aristides Lobo, Maximiano Lopes Machado, Luís Ferreira Maciel Pinheiro, Pedro Américo, José Lins do Rego, e outros. Fico a imaginar o que diria o grande poeta cientificista Augusto dos Anjos.

Inacreditável, jogou-se fora o bom senso, e de repente, o que era claro ficou escuro, e assim deu-se o vexame, ficou na cadeira o espanto. Estamos diante do momento, no qual, o trágico e o cômico se misturam. Então, no lugar do choro, que se faça o riso.

® Chico Barauna
01-12-2012.

Anônimo disse...

Direto ao assunto.

Um chip em Nêumane Pinto e outro em Merval Pereira, comunicação direta via facebook...!! Seria uma conexão entre dois abismos, duas inutilidades...!!