11 outubro 2012

Bessinha sempre afiado

5 comentários:

Anônimo disse...

Supremo dominado

O que se espera do Supremo Tribunal Federal (STF) é que faça justiça em última instância justifique a palavra, Supremo. Todos nós desejamos que esse tribunal cumpra de maneira correta a sua obrigação, conforme estabelece a Constituição Federal, pois, isto é o que se espera, aliás, defender a Constituição é o principal objetivo desse tribunal.

As críticas de renomados juristas brasileiros e também de quem é leigo no assunto é o fato do tribunal alterar a metodologia jurídica, caminhando por veredas para contornar a lei maior, afastando-se do Estado Democrático de Direito. Além disto, adequar a sua agenda, conforme as pressões ditadas pela mídia corporativa e golpista.

Antes desse episódio, o STF já era alvo permanente de críticas devido ao desempenho de alguns dos seus juízes. Existe uma lista, por exemplo, os dois Habeas Corpus emitidos em tempo recorde em favor do banqueiro Daniel Dantas.

O HC que facilitou a fuga do famoso médico Roger Abdelmassih, condenado por diversos estupros. O HC para o banqueiro Salvatore Cacciola, que depois foi preso em Mônaco, etc. Existem diversos outros casos igualmente questionáveis.

Alguns juízes costumam se apresentar de maneira teatral diante dos microfones e holofotes que lhes são propositalmente oferecidos. Não são raras as vezes
que costumam falar "abobrinhas", semelhantes as que se pode escutar em um programa televisivo qualquer. Juiz não precisa de adjetivo, muito menos ser carrancudo nem engraçado.

O STF confirma o que alguns ainda duvidavam, apequenou-se e amedrontado, agiu em completa consonância com a mídia, talvez amedrontado pela mídia, que pode fazer o que quiser com qualquer um que se atreva mostrar
independência. A mídia trabalha com dossiê, contrariar a mídia seria perigoso, não faltariam argumentos, sendo alguns conhecidos.

Com tantos casos negativos, parece ter sido uma atitude preventiva, de autodefesa. Os próximos acontecimentos mostrarão claramente o que de fato está acontecendo. A história tem demonstrado fartamente que os tribunais de qualquer nível, podem emitir sentenças injustas. A diferença é que no caso do Supremo Tribunal, o erro é algo muito grave, gravíssimo, porque não se tem para onde apelar, não tem conserto.

Uma coisa é certa, do Tribunal da História o atual STF não vai escapar, assim como também não escapou outros tribunais, entre eles o Sinédrio, aquele da antiga Jerusalém, formado igualmente por ilibados fariseus. E antes e depois desse tribunal, muitos outros, incluindo o que julgou e condenou Sacco e Vanzetti. Com toda certeza, temos um tribunal de exceção.

Chico Barauna
11-10-2012.

Anônimo disse...

"Divulguem a teoria política do Supremo"

Licitamente derrotados, os conservadores e reacionários encontraram no STF o aval da revanche. O Legislativo está ameaçado pelo ressentimento senil da aposentadoria alheia. Em óbvia transgressão de competências, decisões penais lunáticas estupram a lógica, abolem o universo da contingência e fabricam novelas de horror para justificar o abuso de impor formas de organização política, violando a Constituição. Declaram criminosa a decisão constituinte que consagra a liberdade de estruturação partidária. O artigo é de Wanderley Guilherme dos Santos.
> LEIA MAIS | Política | 12/10/2012

Fonte:
Carta maior
http://www.cartamaior.com.br

Anônimo disse...

"Quando a política entra pela porta do magistrado, a justiça foge espavorida pela janela." [Joaquim Nabuco, jurista, escritor e diplomata brasileiro].

Anônimo disse...

O médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de prisão, pode ter aproveitado o habeas corpus concedido no Supremo Tribunal Federal (STF), de acordo com parecer favorável do ministro Gilmar Mendes, e fugido do país.
(Correio do Brasil, 17/4/2011).

Anônimo disse...

Adernado

Ficou claro que a jurisprudência do STF foi alterada. O tribunal inovou e manobrou para condenar seletivamente, além disto, foi visivelmente pautado pela mídia. Com as manobras, abriu-se um precedente e uma lacuna que nos leva para o julgamento político, o abismo da exceção.

Com vazamento na casa de máquinas da transparência, o STF brasileiro é um barco que navega adernado para estibordo (lado direito), dominado pelas ondas e a densa neblina do mar midiático. Assim, com marujos dorminhocos e outros
atrapalhados manobram perigosamente para os abrolhos.

A República é democrática, somente o Executivo e Legislativo têm legitimidade para representar a Nação brasileira, pois para isto foram eleitos pelo povo brasileiro. A República deve resistir com base no apoio e na legitimidade da representação popular, não pode ser levada a reboque para os abrolhos.

Chico Barauna
15-10-2012.