08 julho 2012

Oposição venezuelana se irrita com apoio de Lula a Chavez



Lula disse: "Chávez, conte comigo, conte com o PT, conta com a solidariedade e apoio de cada militante de esquerda, de cada democrata e de cada latino-americano. Tua vitória será nossa vitória."

E a oposição venezuela chora.

 A Mesa de Unidade Democrática (MUD) classificou as palavras do Lula de "infelizes", comparando-as às de um "mercador".

Ora bolas!

Pois convidem o intelectual Fernando Henrique Cardoso para apoiar a oposição.

 Assim ela - a oposição - não terá um mercador, mas um doutor a dar-lhe sustentação.

E vamo que vamo!

6 comentários:

jozahfa disse...

Eles fazem a parte deles, não a nossa.
Essa, façamo-na nós.

Cachorrinho Pulguento disse...

Prefiro o mercador Lula do que o entregador FHC

Mas é claro que a oposição venezuelana prefere o entregador; Estão doidos para privatizar a PDVSA

Anônimo disse...

Direita venezuelana

A verdade é que, Henrique Capriles Radowsky, principal candidato da oposição venezuelana, foi um ativo golpista em 2002, quando participou inclusive da invasão à Embaixada de Cuba na Venezuela.

O candidato Henrique Capriles, na tentativa de confundir os eleitores venezuelanos, andava fazendo propaganda, afirmando ser de centro-esquerda e que tem como modelo o ex-presidente Lula.

A declaração do ex-presidente brasileiro Lula da Silva, divulgada no Forum de São Paulo, realizado este ano em Caracas, Venezuela, veio no momento certo e adequado. Foi um tiro certeiro que detonou as mentiras espalhadas pelos farsantes da direita golpista venezuelana.

Pelo jeito do andar da carreata, o presidente bolivariano segue recuperado da saúde, firme e forte, rumo à vitória. Assim, tudo indica que em 07 de outubro de 2012 será eleito mais uma vez, para desespero da direita nativa e internacional. Adelante, Comandante !!

Chico Barauna
08-07-2012.

Cara Pálida disse...

A oposição ao Hugo Chaves já tem o apoio de uóxintom e daí pode...e aí não reclamam, não é mesmo?

Anônimo disse...

Golpes recentes

Na linha do tempo, segue uma lista incompleta de golpes e tentativas, com alguns exemplos recentes, vejamos:

- Em abril de 2002, golpe de Estado em Caras, na Venezuela, o presidente Hugo Chávez foi detido e seqüestrado para uma prisão. Mas, a forte reação ao golpe por parte do povo e dos militares legalistas, provocou o retorno do presidente, em menos de três dias.

- Em 2005, Bolívia, o presidente Evo Morales assumiu o poder. Mas, dessa data em diante cresceu a tentativa separatista visando fragmentar o território da nação
boliviana, sublevações reacionárias das oligarquias de Santa Cruz de la Sierra e de outras províncias, seguida de diversas outras tentativas de golpes.

- Em de 28 de junho de 2009, Honduras, o presidente Manuel Zelaya foi sequestrado, em Tegucigalpa, por militares na calada da noite, com o presidente
ainda de pijama. Em seguida, assumiu o golpista Roberto Micheletti. Depois, pressionados fizeram eleições sob controle de um governo golpista e elegeram
Porfirio Lobo. Esta foi uma eleição de cartas marcadas, estratégia aplicada para legitimar o golpe.

- Em março de 2008, Equador, invasão e bombardeio do território da fronteira equatoriana, quando um pequeno grupo das Farc atravessou a fronteira e acampou. Bombardeio executado por militares, autorizados pelo presidente colombiano Álvaro Uribe, sempre apoiado pela extrema direita norte-americana. As relações diplomáticas foram rompidas, depois do ataque, problema somente contornado com a saída de Uribe, aliado incondicional dos governos norte-americanos. Em setembro de 2009, por causa da pressão que sofreu, Uribe ameaçou sair da
Unasul.

Em 30 de setembro de 2010, tentativa golpista com sublevação policial no país, que gerou uma quartelada contra o presidente Rafael Correa. Este foi resgatado
debaixo de um tiroteio por forças legais e leais ao presidente. A sublevação golpista contra o governo constitucional ocasionou seis mortos e 250 feridos.

- Em 2012, Paraguai, o presidente Fernando Lugo foi deposto por um golpe parlamentar travestido de legalidade, que em ato sumário declarou impedimento (impeachment) do presidente constitucional. Em seguida empossa o vice-presidente Federico Franco, um golpista de primeira hora, faltando apenas nove meses para as eleições presidenciais.

Os fatos citados foram praticados pela oligarquia nativa que atua dentro e de fora do país, em completa aliança com agentes do império norte-americano, de maneira camuflada, simulada ou aberta. Relevante notar que, em nenhum desses casos houve um condenação por parte do governo norte-americano.

A direita golpista e a mídia aliada defendem abertamente os golpistas paraguaios e cospem fogo contra a entra da Venezuela no Mercosul, mas o motivo real eles não podem revelar publicamente, trata-se de evitar que se forme um
trio poderoso, que do ponto de vista deles poderia ser chamado o novo "eixo do mal".

Argentina, Brasil e Venezuela fazem um grande esforço para consolidar uma unificação regional no campo econômico, político, cultural e militar. Eles formam o grande eixo de países do tipo peso pesado, que lideram o processo. Este trio unido pode decidir com sucesso a geopolítica regional, sem qualquer desmerecimento para os outros países latino-americanos. Eis a verdadeira
questão.

Chico Barauna
09-07-2012.

Anônimo disse...

Venezuela

A verdade é que a Venezuela é membro da OPEP, considerada o quinto produtor mundial de petróleo. O Mercosul só tem a ganhar com o ingresso da Venezuela
nesse bloco econômico que será fortalecido, tanto no campo econômico quanto na geopolítica. O Mercosul, no momento, precisa se renovar e se expandir.

Vejamos alguns dados com a plena entrada da Venezuela:

- O Mercosul passa a ter 72% de território e 272 milhões ou 70% da população da América do Sul, em torno de 80% do PIB.

- Do Brasil, a importação venezuelana, em 2003 foi 1,194 bilhões, em 2011 passou a ser 7,453bilhões de dólares.

- As duas empresas de petróleo, a Petrobras e a PDVSA, somadas formam a maior empresa petrolífera do mundo.

- O PIB do Mercosul passará a somar algo em torno de US$ 3,2 trilhões, alcançando 75% do total da América do Sul. Estima-se em mais de 20% o aumento do comércio dentro do bloco.

No Relatório para o Conselho de Ministros, elaborado pelo brasileiro Samuel Pinheiro Guimarães, ele cita claramente a necessidade de incorporar gradativamente o Equador, a Bolívia, o Suriname e a Guiana.

O Paraguai encontra-se apenas suspenso temporariamente do Mercosul, pela "quebra da estabilidade democrática". Baseado em cláusula democrática do bloco do Mercosul, conforme o Protocolo de Ushuaia I.

Chico Barauna
10-07-2012.