29 março 2012

DEM decide na terça-feira se expulsa Demóstenes Torres



Marcos Chagas e Renata Giraldi Repórteres da Agência Brasil Brasília

O destino político do senador Demóstenes Torres (GO), suspeito de envolvimento com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, começará a ser definido na próxima semana.

Na terça-feira (3), a Executiva Nacional do Democratas (DEM), partido de Demóstenes, marcou uma reunião para decidir se será aberto um processo de investigação interna que pode levar à expulsão dele da legenda.

A assessoria de Demóstenes informou à Agência Brasil que ele já recebeu da Procuradoria-Geral da República (PGR) os autos contendo dados das investigações que o envolvem.

Se o DEM decidir abrir um processo contra o senador, será designado um relator para o caso e definido prazo de menos de um mês para a defesa.

Há informações, veiculadas em vários veículos da imprensa, de que Demóstenes mantinha ligações com Carlinhos Cachoeira, preso por envolvimento com máquinas caça-níqueis em Goiás.

A suspeita é que o senador transmitia informações para o empresário, mantinha negócios com ele e recebia presentes. O parlamentar confirmou que ganhou de casamento um fogão e uma geladeira importados, no valor de R$ 30 mil, de Cachoeira.

Esta semana, Demóstenes se licenciou da função de líder da bancada no Senado justificando que necessita de mais tempo para elaborar sua defesa.

O presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN), passou a acumular o comando do partido e a liderança na Casa. No dia 27, Agripino disse que o partido pode se sacrificar, em referência a Demóstenes.

 Em 2009, o comando-geral do DEM viveu situação semelhante devido às denúncias envolvendo seu único governador na época, José Roberto Arruda, do Distrito Federal. Arruda foi acusado de coordenar um esquema de corrupção no Distrito Federal e em decorrência dessas denúncias ameaçado de ser expulso do Democratas. Para evitar a expulsão, Arruda deixou o partido.

Edição: Talita Cavalcante

9 comentários:

Anônimo disse...

Defesa

Claro que que o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) renunciou a liderança, mas nada tem a temer, inclusive porque o Bob Gurgel, digo, o ilustre doutor Roberto Gurgel, procurador-geral da República, conforme foi publicado, recebeu relatório ainda em 2009, mas não tomou providências para esclarecer o caso, ou seja, procurou e nada achou. Isto mostra que tudo era apenas hoaxes ...!!

José Cirilo
29-03-2012

Anônimo disse...

Zebra

Agora na vazante, as pedras da cachoeira aparecem e as torres se abalam, basta ver o que disse o senador do Alecrim, digo, senador José Agripino Maia (DEM-RN), presidente nacional do DEM, aquele austero tribuno, cuja voz ecoa e ultrapassa os pontos extremos, que vai do Cabo Branco (PB) até a Serra da Contamana (AC), e da Serra do Caburaí (RR) até o Chuí (RS).

O senador José Agripino disse: "Se o procurador pedir a abertura de inquérito é ruim". Depois completou claramente. "Mas é preciso dar direito de defesa ao Demóstenes". Claro que se o ilibado senador falou assim, então o bicho que deu no jogo foi zebra.

Chico Barauna
29-03-2012.

Anônimo disse...

Buraco de tatu

A direita atrasada e corrupta (pleonasmo, revisor) sempre consegue ficar pior e costuma aparecer sempre travestida, homens e mulheres de bem, ilibados, perfumados e reluzentes. Não é a toa que costumam adotar o lema fundamentalista, "eu sou do bem".

Comparando o veneno, parecem os bichos que moram em buraco abandonado pelo tatu. E por falar em tatu, Luiz Gonzaga disse, "Não boto a mão em buraco de tatu, que é muito perigoso, é preciso ter cuidado."

Parodiando o Lula da sanfona, digo - você pode puxar uma cascavel, uma urutu ou até uma surucucu.

Preste atenção, senhoras e senhores, surucucu é cobra de dois cu. Esse senador Demóstenes Torres se apresenta com qual veneno, o da cascavel, da urutu, ou da surucucu !?

Chico Barauna
31-03-2012.

Anônimo disse...

Professor

Claro, o senador Demóstenes Torres era a prata fina da casa do DEM, pego em escuta telefônica autorizada legalmente, com mais de trezentas ligações entre ele e o contraventor, quando em uma dessas conversas, tratou o dito cujo pelo título de professor e de mestre. Coisa nunca vista, para o senador, o contraventor era professor e mestre. Claro, que a categoria de professores não vai gostar.

Chico Barauna
31-03-2012.

Anônimo disse...

Causa pendente

O Bob Gurgel, digo, doutor Roberto Gurgel, agora pressionado resolveu abrir processo. O senador José Agripino (DEM-RN) disse que isso é "ruim", para ele é claro. Resta a esperança de poder limpar a ficha suja.

Pelo jeito, conforme dito acho que a coisa está ficando dificultosa, melhor arranjar outro cliente. Para atuar nesse caso, só se for, na qualidade de advogado do diabo. (rs !!).

José Cirilo
31-03-2012

Anônimo disse...

A novidade

Apareceu outra "novidade", agora com o ilibado tribuno, o senador José Agripino Maia (DEM-RN), relativo ao operativo "Sinal Fechado" da PF. Pelo jeito, o presidente do DEM corre o risco de não ficar para apagar a luz ...!!

Chico Barauna
01-03-2012

Anônimo disse...

Nota:
No comentário "A novide", a data correta é 01-04-2012.
Chico Barauna

Anônimo disse...

Candeeiro

Vou aceitar o conselho do conterrâneo. Mais fácil ser advogado do diabo do que defender esse senador Demóstenes Torres. Enquanto se inicia um caso já chegou outro, agora do senador José Agripino Maia (DEM-RN). Já acenderam o candeeiro, pelo jeito, isso é o apagão do DEM. Nesse escuro eu não fico mais, vou apagar o candeeiro e derramar o gás !!

José Cirilo
01-04-2012

Anônimo disse...

O verbo

Pelo verbo, José Cirilo é nordestino, portanto, meu conterrâneo. Data venia, disse pouco, mas disse tudo. Desista logo, pois na próxima semana já teremos o sinal fechado. (risos !!).

Chico Barauna
01-04-2012.