Vida de cão de uma mãe de cão (ainda a história do violão)

Aqui eu comecei a contar a história do vilão.

Fui assistir ao concerto do Roberto Hurtado.

Porém não contei alguns detalhes.

Atualmente coloco no lugar de minha foto, a foto de uma tirana chamada "Linda".

A Linda é como uma filha, não, ela é uma filha.

Fará 12 anos dia 4.4.

Porque tirana.

Ela pensa que é minha Frauchen (como os alemães chamam as mulheres donas de cachorros. Os homens são Herrchen).

Eu não vou a lugar nenhum sem a tirana.

Até quando faço palestras sobre meus livros, ali está Linda, deitada ao meu lado.

Se fica em casa sozinha, Linda faz um escândalo do tamanho do mundo. Os vizinhos reclamam.

Voltando ao concerto.

Levei-a. Só que ela não podia entrar. Ficou no carro. Temperatura: - 15°C.

Já sentiram o drama?

Para ela não morrer congelada, primeiro andamos um tempo até o carro ficar bem quente, com o aquecimento no máximo. Levamos ededron e duas garrafas de borracha cheias com água quente, que colocamos debaixo do cobertor.

Quando o show terminou duas horas depois, nem esperamos os aplausos. Saímos correndo para o carro.

E a tirana, como esperado, brigou comigo.