No domingo, 22 de janeiro de 2012, em Pinheirinho, São José dos Campos (SP), uma ação de barbárie administrativa tucana. Mais uma operação desastrada que entra para a história truculenta desse tipo de governo tucano.
Segundo se noticiou foram mais de dois mil homens, tropa de choque recrutada em diversas cidades, incluindo a capital paulista, mais a Guarda Civil Municipal, com a presença de helicópteros.
Esse aparato foi lançado contra Pinheirinho, onde uma população civil e desarmada de menos de seis mil moradores, formada por 1,7 mil famílias que ocupavam o local desde 2004. Eram homens e mulheres, idosos, gestantes, crianças e bebês. A desocupação iniciou-se ao amanhecer, 6 horas da manhã, quando muitas pessoas ainda estavam dormindo.
Os soldados vieram cumprir uma decisão judicial de reintegração de posse do terreno, de 1, 3 milhão de metros quadrados, pertencente à massa falida da empresa Selecta, do empresário Naji Nahas.
O Governo federal estava conversando para entrar em entendimento visando uma solução negociada e adequada. Mas, repentinamente veio a ordem para a desocupação. A responsabilidade de tanta injustiça cabe ao Judiciário paulista, representado pelo ato dessa juíza Márcia Mathey Loureiro, cabe ao alcaide-mor de São José dos Campos, e ao capitão-mor de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Este ano a Capitania de São Vicente (São Paulo) completou 458 anos. No brasão a frase latina "Non ducor, duco". Ou seja, Não sou conduzido, conduzo. O governador Alckmin segue a tradição, e baixa o chicote naquela gente diferenciada, lembrando o estilo do bandeirante Domingos Jorge Velho. Na Casa Grande paulista alegria geral, os barões, as baronesas, os duques, as duquesas, celebridades em geral comemoram, "Non ducor, duco".
A juíza Mathey, no vídeo "O Vale", ao responder sobre as agressões policiais, diz em 2:26/6:43 que foi ...."muito mínimo" ....
Na Língua Portuguesa, "muito mínimo", não existe senhora doutora juíza, talvez exista apenas no Judiciário de São Paulo.
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