Por Paolo Biondi e Barry Moody - Reuters
ROMA (Reuters) - O respeitado ex-comissário europeu Mario Monti desponta nesta quinta-feira como favorito para ser indicado nos próximos dias para comandar o governo de emergência na Itália, refletindo a pressa dos políticos para aplacar uma crise que ameaça toda a zona do euro.
Fontes políticas dizem que Monti pode ser nomeado até domingo para o lugar de Silvio Berlusconi, e logo deverá montar um gabinete de unidade nacional, formado por tecnocratas e por políticos de vários partidos, que terão a tarefa de impor medidas de austeridade fiscal.
Depois de uma hesitação inicial, os líderes políticos aparentemente se puseram em ação ao verem que o custo da dívida italiana chegou na quarta-feira a níveis insustentáveis. Essa pressão também fez com que políticos da bancada governista retirassem sua oposição ao nome de Monti.
Até Berlusconi, que insistia na convocação de eleições antecipadas -- posição que contribuiu com a quarta-feira desastrosa no mercado de títulos --, foi convencido de que o melhor no momento seria a nomeação de um gabinete provisório, segundo fontes do seu partido, o PDL.
O cronograma adotado pelo alarmado presidente Giorgio Napolitano pode levar à renúncia oficial de Berlusconi no fim de semana, encerrando 17 anos de domínio político do extravagante magnata da mídia.
Organizadores de uma conferência marcada para o fim de semana na Holanda disseram que Monti cancelou sua participação a pedido de Napolitano. Uma fonte política em Roma disse que ele irá se reunir na noite de quinta-feira com o presidente.
Monti, de 68 anos, goza de grande prestígio internacional, e há semanas já era visto pelos mercados como o nome mais adequado para ocupar o governo. Fontes políticas estimaram em 90 por cento a chance de ele ser indicado.
Nesta quinta-feira, a Itália conseguiu vender 5 bilhões de euros em títulos com vencimento para um ano, mas teve de pagar um exorbitante juro de 6,087, o maior em 14 anos. Mesmo assim, o bem sucedido leilão e a perspectiva de uma solução rápida para o impasse político parecem ter acalmado os mercados.
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ROMA (Reuters) - O respeitado ex-comissário europeu Mario Monti desponta nesta quinta-feira como favorito para ser indicado nos próximos dias para comandar o governo de emergência na Itália, refletindo a pressa dos políticos para aplacar uma crise que ameaça toda a zona do euro.
Fontes políticas dizem que Monti pode ser nomeado até domingo para o lugar de Silvio Berlusconi, e logo deverá montar um gabinete de unidade nacional, formado por tecnocratas e por políticos de vários partidos, que terão a tarefa de impor medidas de austeridade fiscal.
Depois de uma hesitação inicial, os líderes políticos aparentemente se puseram em ação ao verem que o custo da dívida italiana chegou na quarta-feira a níveis insustentáveis. Essa pressão também fez com que políticos da bancada governista retirassem sua oposição ao nome de Monti.
Até Berlusconi, que insistia na convocação de eleições antecipadas -- posição que contribuiu com a quarta-feira desastrosa no mercado de títulos --, foi convencido de que o melhor no momento seria a nomeação de um gabinete provisório, segundo fontes do seu partido, o PDL.
O cronograma adotado pelo alarmado presidente Giorgio Napolitano pode levar à renúncia oficial de Berlusconi no fim de semana, encerrando 17 anos de domínio político do extravagante magnata da mídia.
Organizadores de uma conferência marcada para o fim de semana na Holanda disseram que Monti cancelou sua participação a pedido de Napolitano. Uma fonte política em Roma disse que ele irá se reunir na noite de quinta-feira com o presidente.
Monti, de 68 anos, goza de grande prestígio internacional, e há semanas já era visto pelos mercados como o nome mais adequado para ocupar o governo. Fontes políticas estimaram em 90 por cento a chance de ele ser indicado.
Nesta quinta-feira, a Itália conseguiu vender 5 bilhões de euros em títulos com vencimento para um ano, mas teve de pagar um exorbitante juro de 6,087, o maior em 14 anos. Mesmo assim, o bem sucedido leilão e a perspectiva de uma solução rápida para o impasse político parecem ter acalmado os mercados.
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Um comentário:
Vamos divulgar: Aqui um Senador da República é chamado de vagabundo e pilantra por um vereador que é líder do prefeito acusado de irregularidades no município; então não tem moral...
http://juniorpentecoste.blogspot.com/2011/10/senador-inacio-arruda-e-chamado-de.html
Aqui esse mesmo vereador, quer calar a liberdade de informação, perseguidor de blogs; pois os Blog denunciam as irregularidades e não compactuam com coisas erradas...
http://juniorpentecoste.blogspot.com/2011/11/pentecoste-vereador-e-perseguidor-da.html
Obrigado e forte abraço de um dos "sujos"
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