24 outubro 2011

Uma Argentina sem surpresas – e sem oposição

A oposição feroz dos grandes conglomerados dos meios de comunicação, a resistência desrespeitosa dos grandes magnatas do campo, as chantagens dos grandes barões da indústria, a virulenta má vontade das classes mais favorecidas, tudo isso somado não foi capaz de abalar o prestígio da presidente Cristina Fernández de Kirchner. Ela conquistou apoio de amplas faixas do eleitorado mais jovem, abriu espaço junto aos profissionais liberais, recebeu o voto massivo dos pobres.

Eric Nepomuceno

Não houve nenhuma surpresa, e a grande curiosidade, até tarde da noite do domingo, 23 de outubro, era saber qual a porcentagem de votos que daria a Cristina Fernández de Kirchner uma das mais estrondosas vitórias da história da Argentina. Havia, é verdade, outra curiosidade: quanto por cento do eleitorado faria a glória do médico Hermes Binner, que até maio ou junho mal roçava a casa dos 3% nas pesquisas e se consolidou como segundo mais votado, deixando para trás, desnorteadas, as figuras um tanto anêmicas de Ricardo Alfonsín, da União Cívica Radical, e Eduardo Duhalde, da dissidência direitista do peronismo?

Leia mais na Carta Maior

Um comentário:

Anônimo disse...

Adelante

A presidenta Cristina Kirchner ignorou a mídia do PIG argentino, não deu a menor bola para O Clarím (o grupo Globo de lá). Foi uma vitória retumbante, passou feito um trator.

Uma vitória extremamente importante para a Argentina, e em segundo lugar para a América Latina. Os hermanos argentinos estão de parabéns ... Viva a presidenta Cristina, viva o povo argentino !!

Foi sensacional, um gol de placa.

Chico Barauna
25-10-2011.