Em meio à inhaca do noticiário de celebridades nestes dias de Carnaval, enquanto Kadafi balança mas não cai, sobrou espaço para a exótica, extemporânea e exdrúxula criação de um novo partido político para se juntar aos 22 espécimes já representados na Câmara Federal.
É o tal de Partido Democrático do Brasil, como se os outros não fossem nem democráticos nem brasileiros, uma criação do prefeito de São Paulo, o demotucano Gilberto Kassab, discípulo de Maluf, Pitta e Serra, pela ordem, um político da província, que até outro dia nem tinha vida própria.
Faz meses que o nome do prefeito paulistano só aparece no noticiário associado à criação do novo partido, enquanto a cidade sofre toda ordem de flagelos, a começar pelas enchentes que se tornaram quase diárias.
Até aqui, só se falou de nomes de demos que podem seguir Kassab rumo ao novo partido, mas nenhuma palavra sobre programa, projetos para o país, propostas para melhorar a vida dos eleitores.
É tudo estranho, muito esquisito, como se um desses blocos de rua que pipocam no Rio de Janeiro resolvesse entrar, sem pedir licença, no meio do desfile das grandes escolas no Sambódromo
Sem espaço na aliança que o elegeu para ousar vôos maiores, como o governo do Estado, em 2012, e sem voz no comando do DEM, que ficou com os Maia e os ACM da vida, Kassab simplesmente resolveu criar um novo partido, já que a legislação não permite que ele procure abrigo em outro já existente.
Com a assessoria de doutores especializados em driblar o que a lei diz, o Partido Democrático do Brasil, também já chamado de Partido da Boquinha, serviria apenas de trampolim, rodoviária, motel ou seja o que for, para mais adiante se fundir com o PSB de Eduardo Campos ou qualquer outro da base aliada do governo.
Ao assumir o cargo de prefeito de São Paulo, em 2006, como vice de José Serra, que largou o cargo para se candidatar a governador, Kassab era desconhecido da maioria da população da cidade.
A bordo de um único projeto bem sucedido, o “Cidade Limpa”, embora a cidade hoje esteja suja e abandonada, Kassab foi reeleito em 2008, derrotando numa só penada o tucano Geraldo Alckmin, hoje governador, e a petista Marta Suplicy, hoje senadora.
Sem nenhum vínculo conhecido com qualquer organização social, sindicato urbano ou rural, movimento estudantil ou igreja, time de futebol, escola de samba ou o que seja, quem o novo partido vai representar? Em nome de quem ou do que o líder Kassab vai se apresentar ao distinto público?
Quem tiver estas respostas que me intrigam, por favor, coloque-as aqui no blog, antes do Carnaval passar.
É o tal de Partido Democrático do Brasil, como se os outros não fossem nem democráticos nem brasileiros, uma criação do prefeito de São Paulo, o demotucano Gilberto Kassab, discípulo de Maluf, Pitta e Serra, pela ordem, um político da província, que até outro dia nem tinha vida própria.
Faz meses que o nome do prefeito paulistano só aparece no noticiário associado à criação do novo partido, enquanto a cidade sofre toda ordem de flagelos, a começar pelas enchentes que se tornaram quase diárias.
Até aqui, só se falou de nomes de demos que podem seguir Kassab rumo ao novo partido, mas nenhuma palavra sobre programa, projetos para o país, propostas para melhorar a vida dos eleitores.
É tudo estranho, muito esquisito, como se um desses blocos de rua que pipocam no Rio de Janeiro resolvesse entrar, sem pedir licença, no meio do desfile das grandes escolas no Sambódromo
Sem espaço na aliança que o elegeu para ousar vôos maiores, como o governo do Estado, em 2012, e sem voz no comando do DEM, que ficou com os Maia e os ACM da vida, Kassab simplesmente resolveu criar um novo partido, já que a legislação não permite que ele procure abrigo em outro já existente.
Com a assessoria de doutores especializados em driblar o que a lei diz, o Partido Democrático do Brasil, também já chamado de Partido da Boquinha, serviria apenas de trampolim, rodoviária, motel ou seja o que for, para mais adiante se fundir com o PSB de Eduardo Campos ou qualquer outro da base aliada do governo.
Ao assumir o cargo de prefeito de São Paulo, em 2006, como vice de José Serra, que largou o cargo para se candidatar a governador, Kassab era desconhecido da maioria da população da cidade.
A bordo de um único projeto bem sucedido, o “Cidade Limpa”, embora a cidade hoje esteja suja e abandonada, Kassab foi reeleito em 2008, derrotando numa só penada o tucano Geraldo Alckmin, hoje governador, e a petista Marta Suplicy, hoje senadora.
Sem nenhum vínculo conhecido com qualquer organização social, sindicato urbano ou rural, movimento estudantil ou igreja, time de futebol, escola de samba ou o que seja, quem o novo partido vai representar? Em nome de quem ou do que o líder Kassab vai se apresentar ao distinto público?
Quem tiver estas respostas que me intrigam, por favor, coloque-as aqui no blog, antes do Carnaval passar.
Um comentário:
Em alguns momentos deste simples, mas bem armado texto, do sempre ligadíssimo RK, tive mesmo q rir.
Sim, pois a cretinice desse tal partido, nao está apenas no ZERO de representatividade q ele é, mas no pra lá de esqisito "aprochego" ao sr Eduardo Campos - o qeridinho da nova centro direita urbana tupiniqim.
Duvidam?
Reparem bem q, se o papo é falar bem de governador da tal base aliada, ele é o único q é aceito.
Nao me assustaria se, de repente, Marina Silva o chamasse p/ compor em chapa prás próximas Presidenciais.
Nao mesmo.
E tal do KAXAB???
Esse monstrengo malufista vai cambaleando aqí e alí, bem embalado pelo PIG, como coisa nova, bom administrador, etc ... coisas q o PIG finge q sabe fazer.
Mas, qero saber o simples:
Qem vai finaciando essa nova loucura do PIG, via KAXAB?
E ... PUSQE?
Inté,
Murilo
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