Acabo de ler o livro "Klar bin ich eine Ost-Frau" (Claro, sou uma mulher do leste - tradução livre), de Martina Rellin.
São depoimentos de 17 mulheres da ex-DDR - Alemanha Oriental.
É mais do que evidente que elas têm mais conhecimento para comparar o sistema socialista ao capitalista do que nós que conhecemos apenas essa mer%a do lado de cá.
Entre as descrições sobre a dificuldade de encontrar um jardim de infância tempo integral (7 às 18 horas) do lado ocidental até a facilidade com que os casamentos do "lado de lá" ocorriam - pela segurança que as mulheres tinham de se manterem com o próprio trabalho, que era seguro -, elas discorrem sobre preconceitos contra a mulher e sua dependência ao marido do lado ocidental.
Minha dentista de mais ou menos 35 anos de idade vem da antiga DDR.
Ela contou-me hoje que se duas pessoas do 'lado de lá' frequentasse a universidade, implicava para a próxima geração a possibilidade de frequentar apenas cursos técnicos.
A proposta era evitar que se criasse uma "elite acadêmica" na mesma família.
Fiquei estarrecida.
Falou-me taambém sobre a perseguição pela stasi às famílias que mantinham contato com parentes do lado Ocidental.
Toda a nossa conversa serviu para reforçar meu desejo de um socialismo, mas um socialismo democrático.
Não desejo ditadura nem de esquerda nem de direita.
De direita temos na América do Sul e Central diversos exsmplos.
Inclusive o Brasil.
Um horror!
São depoimentos de 17 mulheres da ex-DDR - Alemanha Oriental.
É mais do que evidente que elas têm mais conhecimento para comparar o sistema socialista ao capitalista do que nós que conhecemos apenas essa mer%a do lado de cá.
Entre as descrições sobre a dificuldade de encontrar um jardim de infância tempo integral (7 às 18 horas) do lado ocidental até a facilidade com que os casamentos do "lado de lá" ocorriam - pela segurança que as mulheres tinham de se manterem com o próprio trabalho, que era seguro -, elas discorrem sobre preconceitos contra a mulher e sua dependência ao marido do lado ocidental.
Minha dentista de mais ou menos 35 anos de idade vem da antiga DDR.
Ela contou-me hoje que se duas pessoas do 'lado de lá' frequentasse a universidade, implicava para a próxima geração a possibilidade de frequentar apenas cursos técnicos.
A proposta era evitar que se criasse uma "elite acadêmica" na mesma família.
Fiquei estarrecida.
Falou-me taambém sobre a perseguição pela stasi às famílias que mantinham contato com parentes do lado Ocidental.
Toda a nossa conversa serviu para reforçar meu desejo de um socialismo, mas um socialismo democrático.
Não desejo ditadura nem de esquerda nem de direita.
De direita temos na América do Sul e Central diversos exsmplos.
Inclusive o Brasil.
Um horror!
3 comentários:
Glórinha, querida, onde encontro esse livro?
Nao sei qem fez a tal "traducao livre", do título do livro q vc cita mas, está totalmente correta, de acordo c/ meu "alesmes".
Eu, se fosse o caso, teria traduzido igualzinho á vc, sem pensar 2 vezes.
Inté,
Murilo
Ps.: 1 - Bessiha é aqí. Humor e críticas sem dó ou piedade. hehe ...
Ps.: 2 - Parabéns pelo cyber boteco, bombando e ligadíssimo.
Ayrton, creio que você ainda encontra nas livrarias, caso você more na Alemanha, claro. TB pode pedir via amazon.de. O livro está em alemão. E foi publicado em 2004. Abraço.
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