Lula influenciou decisão de suspender execução de iraniana, diz Amorim
Fabrícia Peixoto - Da BBC Brasil em Brasília
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta quarta-feira que as "gestões" do presidente Luiz Inácio da Silva em contato com o governo do Irã tiveram "peso" na suspensão da sentença de apedrejamento da iraniana Sakineh Ashtiani.
"Não podemos atribuir só a nós, mas certamente as gestões do presidente Lula terão tido um peso, como creio que já tiveram até agora, inclusive no que já aconteceu até hoje", disse o chanceler, em Brasília.
O Ministério das Relações Exteriores do Irã anunciou nesta quarta-feira que a sentença de morte por apedrejamento contra Sakineh Ashtiani foi suspensa, embora seu caso continue sendo analisado e ela ainda possa ser executada.
Aos 43 anos e mãe de dois filhos, a iraniana foi condenada pela Justiça à morte por prática de adultério e a dez anos de prisão por participação no assassinato de seu marido.
Amorim voltou a defender o diálogo com o governo de Mahmoud Ahmadinejad, acusado por organismos internacionais de não respeitar os direitos humanos.
O governo brasileiro tem sido criticado internamente e por entidades internacionais em função de sua aproximação com o Irã e por supostamente ignorar possíveis abusos em direitos humanos no país.
"A maneira de defender a melhora real das pessoas não é com estridências e com condenações fáceis. É mantendo o diálogo, que é o que nós fazemos", disse o ministro.
"Não podemos atribuir só a nós, mas certamente as gestões do presidente Lula terão tido um peso, como creio que já tiveram até agora, inclusive no que já aconteceu até hoje", disse o chanceler, em Brasília.
O Ministério das Relações Exteriores do Irã anunciou nesta quarta-feira que a sentença de morte por apedrejamento contra Sakineh Ashtiani foi suspensa, embora seu caso continue sendo analisado e ela ainda possa ser executada.
Aos 43 anos e mãe de dois filhos, a iraniana foi condenada pela Justiça à morte por prática de adultério e a dez anos de prisão por participação no assassinato de seu marido.
Amorim voltou a defender o diálogo com o governo de Mahmoud Ahmadinejad, acusado por organismos internacionais de não respeitar os direitos humanos.
O governo brasileiro tem sido criticado internamente e por entidades internacionais em função de sua aproximação com o Irã e por supostamente ignorar possíveis abusos em direitos humanos no país.
"A maneira de defender a melhora real das pessoas não é com estridências e com condenações fáceis. É mantendo o diálogo, que é o que nós fazemos", disse o ministro.
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