(Enviado por Francisco Solano de Lima)
O ex-governador de Minas Gerais e agora candidato tucano ao Senado, Aécio Neves, deixará o PSDB. É o que afirma a revista CartaCapital, na matéria da capa da edição que chegou às bancas nesta sexta-feira (17). A reportagem é assinada pelo jornalista Maurício Dias. Horas depois de sua publicação, Aécio desmentiu a revista.
"Aécio Neves, ao tomar decisão de abandonar o tucanato, espelha-se no avô Tancredo (Neves). Será que foi de caso pensado?", diz a revista. Aécio pretende fundar um novo partido e comandar uma oposição moderada ao eventual governo de Dilma Rousseff. “Aécio vai largar o PSDB na mão de FHC e Serra, ou seja, da UDN de São Paulo – moralista, hipócrita, raivosa e sem voto”, provocou o jornalista Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada.
O político mineiro teria feito a revelação, segundo a revista, há duas semanas, durante um jantar com convidados importantes na casa de um empresário, no Rio de Janeiro. Ao justificar sua defesa "sobre a necessidade de reformas políticas" no Brasil, o ex-governador teria anunciado: "Eu vou sair do PSDB."
Nem Aécio nem os políticos citados na matéria de três páginas, assinada por Mauricio Dias, foram ouvidos pela revista. CartaCapital diz que, ao longo do jantar, Aécio teria sinalizado que tem um projeto político definido. A nova legenda, segundo o texto, "não vai buscar abrigo em nenhum outro partido ao abandonar os tucanos.
Aécio — que tende a ser eleito para o Senado segundo as pesquisas de intenções de voto — deverá ocupar o lugar de líder da oposição moderada à Dilma, caso ela seja eleita presidente da República. A tarefa de Aécio seria reunir correligionários e fechar alianças já com vistas à sucessão presidencial de 2014, quando ele seria candidato.
Segundo a revista, entre os potenciais aliados de Aécio, estaria parte do PSDB, como o grupo do Ceará, com base nos conflitos antigos entre Serra e o ex-governador Tasso Jereissati. Outros aliados potenciais seriam políticos do PSB, como o ex-governador Ciro Gomes. CartaCapital cita também uma possível aliança com o PP, do ex-ministro Francisco Dornelles que é mineiro e parente de Aécio.
A reportagem lembra o desentendimento entre Aécio e o PSDB de São Paulo, que teria chegado ao seu ápice com o lançamento da candidatura de José Serra à Presidência, sem a realização de prévias entre os filiados do partido como propunha o político mineiro. Segundo o texto, em 2008 o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria sugerido a Aécio que trocasse o PSDB pelo PMDB.
Reação
Nesta sexta-feira, o próprio Aécio Neves telefonou para o jornalista Mino Carta, diretor da revista CartaCapital, e reclamou da matéria de capa. “Sempre ouvi que o jornalista é obrigado a ouvir o ‘outro lado’. Nesse caso, não tem outro lado. Tem um lado só que sou eu. E eu não fui ouvido pela revista”, queixou-se o ex-governador.
“É uma irresponsabilidade a revista publicar uma reportagem dessas sem sequer me ouvir”, agregou. Só ao fim do telefonema, Aécio negou que estaria de saída do PSDB: “A quem poderia interessar espalhar essa falsa informação a menos de 20 dias da data da eleição?”.
"Aécio Neves, ao tomar decisão de abandonar o tucanato, espelha-se no avô Tancredo (Neves). Será que foi de caso pensado?", diz a revista. Aécio pretende fundar um novo partido e comandar uma oposição moderada ao eventual governo de Dilma Rousseff. “Aécio vai largar o PSDB na mão de FHC e Serra, ou seja, da UDN de São Paulo – moralista, hipócrita, raivosa e sem voto”, provocou o jornalista Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada.
O político mineiro teria feito a revelação, segundo a revista, há duas semanas, durante um jantar com convidados importantes na casa de um empresário, no Rio de Janeiro. Ao justificar sua defesa "sobre a necessidade de reformas políticas" no Brasil, o ex-governador teria anunciado: "Eu vou sair do PSDB."
Nem Aécio nem os políticos citados na matéria de três páginas, assinada por Mauricio Dias, foram ouvidos pela revista. CartaCapital diz que, ao longo do jantar, Aécio teria sinalizado que tem um projeto político definido. A nova legenda, segundo o texto, "não vai buscar abrigo em nenhum outro partido ao abandonar os tucanos.
Aécio — que tende a ser eleito para o Senado segundo as pesquisas de intenções de voto — deverá ocupar o lugar de líder da oposição moderada à Dilma, caso ela seja eleita presidente da República. A tarefa de Aécio seria reunir correligionários e fechar alianças já com vistas à sucessão presidencial de 2014, quando ele seria candidato.
Segundo a revista, entre os potenciais aliados de Aécio, estaria parte do PSDB, como o grupo do Ceará, com base nos conflitos antigos entre Serra e o ex-governador Tasso Jereissati. Outros aliados potenciais seriam políticos do PSB, como o ex-governador Ciro Gomes. CartaCapital cita também uma possível aliança com o PP, do ex-ministro Francisco Dornelles que é mineiro e parente de Aécio.
A reportagem lembra o desentendimento entre Aécio e o PSDB de São Paulo, que teria chegado ao seu ápice com o lançamento da candidatura de José Serra à Presidência, sem a realização de prévias entre os filiados do partido como propunha o político mineiro. Segundo o texto, em 2008 o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria sugerido a Aécio que trocasse o PSDB pelo PMDB.
Reação
Nesta sexta-feira, o próprio Aécio Neves telefonou para o jornalista Mino Carta, diretor da revista CartaCapital, e reclamou da matéria de capa. “Sempre ouvi que o jornalista é obrigado a ouvir o ‘outro lado’. Nesse caso, não tem outro lado. Tem um lado só que sou eu. E eu não fui ouvido pela revista”, queixou-se o ex-governador.
“É uma irresponsabilidade a revista publicar uma reportagem dessas sem sequer me ouvir”, agregou. Só ao fim do telefonema, Aécio negou que estaria de saída do PSDB: “A quem poderia interessar espalhar essa falsa informação a menos de 20 dias da data da eleição?”.
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