Sempre que vejo alguma reunião dos países da América do Sul e Latina em geral a figura da Espanha se faz presente.
E eu sempre me pergunto: que diabo eles fazem ali, se pertencem à Europa?
Segue uma boa análise do historiador colombiano Medófilo Forero, que afirma que nás não precisamos da Espanha como porta-voz.
E eu sempre me pergunto: que diabo eles fazem ali, se pertencem à Europa?
Segue uma boa análise do historiador colombiano Medófilo Forero, que afirma que nás não precisamos da Espanha como porta-voz.
"América Latina não precisa de porta-vozes estrangeiros", diz historiador
Historiador colombiano defende união dos países latinos para que "joguem como um time" e não se deixem representar pela Espanha na Europa. "Único país na América Latina com capacidade de ser porta-voz é o Brasil", diz.
Nem toda a América está comemorando o bicentenário de sua independência da Espanha. É o que acredita Medófilo Forero, historiador das universidades Nacional da Colômbia e de Lomonosov, na Rússia.
"Os indígenas da América não comemoram, eles reclamam há duas décadas insistentemente seus direitos. Eles exigem o respeito a suas identidades culturais porque têm uma experiência negativa na vida republicana posterior à independência", defende o historiador.
Outros, por seu lado, "celebram de forma exaltada, dizendo que se conquistou a liberdade e começou uma nova era", diz Forero. Segundo ele, trata-se dos descendentes dos crioulos, das elites econômicas e políticas. "Por outro lado, entre os mestiços reina notável indiferença. E entre os jovens há certa curiosidade, mas sem entusiasmo", acrescenta.
Forero acredita na importância de marcos históricos para um país. Apesar das diferentes percepções dos latino-americanos, ele vê o bicentenário como uma boa ocasião para se fazer balanços, examinar promessas e planejar o futuro. "Para não cair numa postura niilista sobre a independência do colonialismo espanhol, o melhor a ser feito é incentivar todos a recuperarem a memória dos papéis que desempenharam durante aquele processo, tornando explícitos tanto seus desencantos quanto suas expectativas para o futuro", sugere o historiador.
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Nem toda a América está comemorando o bicentenário de sua independência da Espanha. É o que acredita Medófilo Forero, historiador das universidades Nacional da Colômbia e de Lomonosov, na Rússia.
"Os indígenas da América não comemoram, eles reclamam há duas décadas insistentemente seus direitos. Eles exigem o respeito a suas identidades culturais porque têm uma experiência negativa na vida republicana posterior à independência", defende o historiador.
Outros, por seu lado, "celebram de forma exaltada, dizendo que se conquistou a liberdade e começou uma nova era", diz Forero. Segundo ele, trata-se dos descendentes dos crioulos, das elites econômicas e políticas. "Por outro lado, entre os mestiços reina notável indiferença. E entre os jovens há certa curiosidade, mas sem entusiasmo", acrescenta.
Forero acredita na importância de marcos históricos para um país. Apesar das diferentes percepções dos latino-americanos, ele vê o bicentenário como uma boa ocasião para se fazer balanços, examinar promessas e planejar o futuro. "Para não cair numa postura niilista sobre a independência do colonialismo espanhol, o melhor a ser feito é incentivar todos a recuperarem a memória dos papéis que desempenharam durante aquele processo, tornando explícitos tanto seus desencantos quanto suas expectativas para o futuro", sugere o historiador.
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