Lúcia Müzell
No encerramento de seu discurso em Madri, nesta terça-feira, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, alfinetou os dirigentes dos países em crise econômica. "Mais que curso de doutor, as pessoas precisam fazer curso de inteligência e de sensibilidade para poderem dirigir seus países", disse ele.
Lula recebeu hoje, na capital espanhola, o prêmio Nova Economia Fórum 2010 - Desenvolvimento Econômico e Coesão Social. A escolha de Lula, segundo a vice-presidente de governo da Espanha, Maria Tereza de la Vega, é um reconhecimento do exemplo político, trabalhista e pessoal de Lula. Para ela, se alguém representa o compromisso com a construção de um futuro justo, essa pessoa é o presidente brasileiro.
Lula destacou, durante seu pronunciamento, que na crise econômica de 2008 a economia brasileira foi sustentada pela parcela mais pobre da população. Segundo ele, foram as pessoas de menor renda que atenderam ao pedido feito em cadeia de rádio e televisão para não diminuirem o consumo e, com isso, ajudarem as empresas a se manter em atividade e gerar empregos.
O brasileiro citou, também, os avanços econômicos da Bolívia. Segundo Lula, pela primeira vez desde 1940 o país andino tem reservas de capital estrangeiro e superávit. Antes, o presidente havia dito que a América do Sul passa por um processo irreversível de mudança em seu modelo de gestão socio-econômica.
O pronunciamento de Lula ganhou o tom de um discurso de despedida. Ele exaltou as realizações do seu governo e disse que "certamente voltarei muitas vezes à Espanha no futuro. Não sei se terei mais tempo para voltar aqui no exercício da Presidência da República, por isso trago hoje o meu muito obrigado".
O presidente se disse comovido com o prêmio e preocupado em não deixar que seu ego "cresça" com o destaque e os elogios feitos a ele nos discursos do dia. "É muito prazeroso terminar oito anos de governo em uma situação extremamente importante para o meu País", afirmou. "Eu saio no dia 1º de janeiro com a consciência tranquila de que nunca os empresários brasileiros e estrangeiros ganharam tanto dinheiro quanto ganharam no meu governo", disse Lula, lembrando também das conquistas salariais dos trabalhadores e a diminuição miséria no País.
A premiação foi entregue após a reunião de cúpula entre os países da União Europeia (presidida pela Espanha) e os países da América do Sul e do Caribe. Neste encontro, o bloco europeu retomou as negociações para um tratado comercial com o Mercosul.
Após o anúncio de Hillary, Lula prefere manter silêncio
Questionado pela imprensa após o discurso em Madri, o presidente Lula preferiu não comentar nada sobre o futuro das negociações com o Irã, depois que a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, anunciou que entraria com um projeto de resolução no Conselho de Segurança da ONU pedindo sanções ao país islâmico. Sorridente até o momento, Lula ficou sério e se contentou a demonstrar cautela em relação às notícias. "Eu quero deixar maturar as notícias que saíram".
Mais cedo, em sua fala no plenário, exaltou o trabalho do Brasil nas negociações com o Irã, defendendo o diálogo. "No Brasil, a gente diz que é conversando que a gente se entende. Por isso eu fui até o Irã, porque acredito que é conversando que a gente se entende."
Terra
No encerramento de seu discurso em Madri, nesta terça-feira, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, alfinetou os dirigentes dos países em crise econômica. "Mais que curso de doutor, as pessoas precisam fazer curso de inteligência e de sensibilidade para poderem dirigir seus países", disse ele.
Lula recebeu hoje, na capital espanhola, o prêmio Nova Economia Fórum 2010 - Desenvolvimento Econômico e Coesão Social. A escolha de Lula, segundo a vice-presidente de governo da Espanha, Maria Tereza de la Vega, é um reconhecimento do exemplo político, trabalhista e pessoal de Lula. Para ela, se alguém representa o compromisso com a construção de um futuro justo, essa pessoa é o presidente brasileiro.
Lula destacou, durante seu pronunciamento, que na crise econômica de 2008 a economia brasileira foi sustentada pela parcela mais pobre da população. Segundo ele, foram as pessoas de menor renda que atenderam ao pedido feito em cadeia de rádio e televisão para não diminuirem o consumo e, com isso, ajudarem as empresas a se manter em atividade e gerar empregos.
O brasileiro citou, também, os avanços econômicos da Bolívia. Segundo Lula, pela primeira vez desde 1940 o país andino tem reservas de capital estrangeiro e superávit. Antes, o presidente havia dito que a América do Sul passa por um processo irreversível de mudança em seu modelo de gestão socio-econômica.
O pronunciamento de Lula ganhou o tom de um discurso de despedida. Ele exaltou as realizações do seu governo e disse que "certamente voltarei muitas vezes à Espanha no futuro. Não sei se terei mais tempo para voltar aqui no exercício da Presidência da República, por isso trago hoje o meu muito obrigado".
O presidente se disse comovido com o prêmio e preocupado em não deixar que seu ego "cresça" com o destaque e os elogios feitos a ele nos discursos do dia. "É muito prazeroso terminar oito anos de governo em uma situação extremamente importante para o meu País", afirmou. "Eu saio no dia 1º de janeiro com a consciência tranquila de que nunca os empresários brasileiros e estrangeiros ganharam tanto dinheiro quanto ganharam no meu governo", disse Lula, lembrando também das conquistas salariais dos trabalhadores e a diminuição miséria no País.
A premiação foi entregue após a reunião de cúpula entre os países da União Europeia (presidida pela Espanha) e os países da América do Sul e do Caribe. Neste encontro, o bloco europeu retomou as negociações para um tratado comercial com o Mercosul.
Após o anúncio de Hillary, Lula prefere manter silêncio
Questionado pela imprensa após o discurso em Madri, o presidente Lula preferiu não comentar nada sobre o futuro das negociações com o Irã, depois que a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, anunciou que entraria com um projeto de resolução no Conselho de Segurança da ONU pedindo sanções ao país islâmico. Sorridente até o momento, Lula ficou sério e se contentou a demonstrar cautela em relação às notícias. "Eu quero deixar maturar as notícias que saíram".
Mais cedo, em sua fala no plenário, exaltou o trabalho do Brasil nas negociações com o Irã, defendendo o diálogo. "No Brasil, a gente diz que é conversando que a gente se entende. Por isso eu fui até o Irã, porque acredito que é conversando que a gente se entende."
Terra
3 comentários:
Mas nem se o Lula desse esse curso para o FHSERRA ele conseguiria fazer um bom governo...coisa de tucano.
Cursod e inteligência ? O TSE precisa de um, vamos passar e-mails ao TSE e ao Supremo protestando contra as decisões arbitráruias e tendenciosas, sem pr a favor do PSDB
Serra e FHC tem a receita certa, para desmontar o Estado.
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