28 maio 2010

Enquanto Lula busca a paz, o presidente alemão Köhler abriu o jogo esta semana

"A minha avaliação é que, em geral estamos no caminho para entender, tanto quanto a sociedade como um todo, que um país do nosso tamanho (Alemanha), com orientação voltada ao comércio exterior, portanto, à dependência do comércio externo, em caso de dúvida, em caso de emergência, que o uso militar se faça necessário, para proteger os nossos interesses, por exemplo, rotas de comércio livre para evitar, por exemplo, toda instabilidade regional, .... Tudo isso deve ser discutido e acredito que não estamos de forma nenhuma num mal caminho."

"Meine Einschätzung ist aber, dass insgesamt wir auf dem Wege sind, doch auch in der Breite der Gesellschaft zu verstehen, dass ein Land unserer Größe mit dieser Außenhandelsorientierung und damit auch Außenhandelsabhängigkeit auch wissen muss, dass im Zweifel, im Notfall auch militärischer Einsatz notwendig ist, um unsere Interessen zu wahren, zum Beispiel freie Handelswege, zum Beispiel ganze regionale Instabilitäten zu verhindern, die mit Sicherheit dann auch auf unsere Chancen zurückschlagen negativ durch Handel, Arbeitsplätze und Einkommen. Alles das soll diskutiert werden und ich glaube, wir sind auf einem nicht so schlechten Weg."




Tradução livre. A fala está espontânea.

2 comentários:

Carlos Ribeiro disse...

Quem disse que Hitler morreu?

Eleuterio Boanova disse...

Glória: Veja só o que postei agora há pouco no meu pequenino blog, o http://deunosblogs.zip.net/ tratando exatamente da partidariazção da nossa mídia contra o Brasil:

Folha Online
15h27 de 28.05.10

No Rio, premiê da Turquia defende fim das armas nucleares

Em recado indireto aos EUA, Erdogan afirmou que quem fala do acordo com o Irã deveria eliminar as armas de seu próprio país.

• Lula defende acordo após críticas de Hillary


Jornal do Brasil Online
15h29 de 28.05.10

Lula cutuca Hillary: "Há quem crie teorias e justifique o belicismo"

Presidente insinuou que EUA deveriam dar o exemplo, na abertura do 3º Fórum Mundial da Aliança de Civilizações, no Rio. “Defendemos um planeta livre de armas nucleares", disse.


Sou jornalista e exerço a profissão há mais de 40 anos. Confesso que muitas vezes vi certo passionalismo no chavão de se chamar a grande mídia brasileira de “PIG” – um epíteto criado e difundido a partir do site “Conversa Afiada” de Paulo Henrique Amorin.

Mas, diante das evidências, sou obrigado a reconhecer que PHA tem razão na sua campanha contra alguns dos maiores jornais do País. E o exemplo está acima, nas manchetes dos sites de dois deles: a “Folha de S. Paulo” e o do “Jornal do Brasil”.

Sei dos critérios para a seleção de manchetes em edição de noticiário regular e também sei que é lição antiga de que o fato mais importante encabeça o noticiário.

Pois não é que a FSP inverteu o conceito! Pois é. Inverteu para diminuir a ação do Brasil e colocou o primeiro-ministro da Turquia acima da fala do presidente do Brasil como se aquele país e sua autoridade, fossem os mais importantes do fato e da notícia.

Sem erro, podemos dizer faltou senso jornalístico e sobrou partidarização e má fé na manchete da Folha Online. O Brasil é, sem sombra de dúvida dez vezes mais importante que a Turquia e nossas posições – as posições brasileiras – por óbvio, são muito mais significativas que as assumidas pela república turca.

É lição que vale para mostrar o quanto a grande mídia distorce coisas e fatos na sua louca aventura de agredir os fatos para beneficiar partidos políticos.