Reportagem de Natuza Nery; Texto de Marcelo Teixeira
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou nesta quinta-feira o fim dos subsídios agrícolas dos países ricos e disse se opor à postura de países que pregam o livre comércio, mas praticam o protecionismo.
"Esse é o propósito de nossa disputa na OMC (Organização Mundial do Comércio). Na luta por um regime multilateral de comércio mais justo e equitativo é fundamental abolir os subsídios distorsivos dos países ricos", afirmou Lula durante almoço no Itamaraty com o presidente do Mali, Amadou Toumani Touré.
"Somente assim teremos êxito em fazer das negociações de Doha uma verdadeira rodada do desenvolvimento", disse Lula.
Mali é um dos países produtores de algodão da África que podem se beneficiar indiretamente das mudanças que os Estados Unidos estão sendo forçados a fazer em suas políticas de subsídio aos produtores norte-americanos de algodão.
Algumas das políticas de apoio ao setor de algodão dos EUA foram condenadas pela OMC em um processo iniciado pelo governo brasileiro.
Nesta semana, EUA e Brasil anunciaram uma tentativa de acordo para acabar com a disputa, que envolve a suspensão de alguns créditos de exportação agrícola norte-americanos.
"Somos contra os que despejam bilhões de dólares no mercado internacional em beneficio de poucos e em detrimento de milhares de agricultores pobres", afirmou Lula, cobrando a conclusão das negociações da Rodada de Desenvolvimento de Doha, que se arrastam desde 2001.
"É inaceitável que nações ricas protelem os resultados de quase uma década de negociações", disse.
O presidente de Mali agradeceu o empenho do Brasil em buscar condenações na OMC de políticas que distorcem o comércio de produtos agrícolas.
"O senhor (Lula) foi a voz daqueles que não têm voz. Não te chamamos de presidente, chamamos de Lula. A África nunca esquecerá sua ajuda contra os subsídios do algodão", afirmou Touré.
A ação sobre o algodão na OMC foi iniciada ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, e teve prosseguimento durante os dois mandatos de Lula.
Além do algodão, o Brasil questionou a política da União Européia para o açúcar, também conseguindo êxito. A condenação da OMC no caso fez a UE reformular vários aspectos no setor e reduziu o volume de açúcar exportado pelo bloco.
"Esse é o propósito de nossa disputa na OMC (Organização Mundial do Comércio). Na luta por um regime multilateral de comércio mais justo e equitativo é fundamental abolir os subsídios distorsivos dos países ricos", afirmou Lula durante almoço no Itamaraty com o presidente do Mali, Amadou Toumani Touré.
"Somente assim teremos êxito em fazer das negociações de Doha uma verdadeira rodada do desenvolvimento", disse Lula.
Mali é um dos países produtores de algodão da África que podem se beneficiar indiretamente das mudanças que os Estados Unidos estão sendo forçados a fazer em suas políticas de subsídio aos produtores norte-americanos de algodão.
Algumas das políticas de apoio ao setor de algodão dos EUA foram condenadas pela OMC em um processo iniciado pelo governo brasileiro.
Nesta semana, EUA e Brasil anunciaram uma tentativa de acordo para acabar com a disputa, que envolve a suspensão de alguns créditos de exportação agrícola norte-americanos.
"Somos contra os que despejam bilhões de dólares no mercado internacional em beneficio de poucos e em detrimento de milhares de agricultores pobres", afirmou Lula, cobrando a conclusão das negociações da Rodada de Desenvolvimento de Doha, que se arrastam desde 2001.
"É inaceitável que nações ricas protelem os resultados de quase uma década de negociações", disse.
O presidente de Mali agradeceu o empenho do Brasil em buscar condenações na OMC de políticas que distorcem o comércio de produtos agrícolas.
"O senhor (Lula) foi a voz daqueles que não têm voz. Não te chamamos de presidente, chamamos de Lula. A África nunca esquecerá sua ajuda contra os subsídios do algodão", afirmou Touré.
A ação sobre o algodão na OMC foi iniciada ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, e teve prosseguimento durante os dois mandatos de Lula.
Além do algodão, o Brasil questionou a política da União Européia para o açúcar, também conseguindo êxito. A condenação da OMC no caso fez a UE reformular vários aspectos no setor e reduziu o volume de açúcar exportado pelo bloco.
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