Kassab fecha albergues e lota ruas
por Filipe Vilicic
"Dormia no Albergue Cirineu e depois fui para o São Francisco", conta Carlos dos Santos. "Mas os dois fecharam, não consegui vaga em outro da região e tive de voltar a pernoitar no Minhocão." Santos é um dos moradores de rua que preferem dormir ao relento a deixar o centro de São Paulo e bairros próximos. Em dois anos, a região já perdeu quase 700 leitos em albergues municipais. Outros dois abrigos estão com os dias contados para também fechar as portas. A medida eleva a conta para mais de mil vagas extintas.
A consequência é visível: vias e praças são ocupadas por uma massa cada vez maior de moradores de rua. Segundo estimativa da Associação Viva o Centro, são 2 mil na região. "E o número tem aumentado com o fechamento dos albergues", afirma o superintendente da instituição, Marco de Almeida. Ele diz que essa população cresceu na Avenida Duque de Caxias, na Praça da República e no Largo do Arouche. O Movimento Nacional da População de Rua estima que 15 mil pessoas vivam nas vias da capital (quase 5 mil a mais que há sete anos).
Paulistas leiam mais para aperfeiçoar seu sofrimento. Brasileiros leiam para saber o que o Demo e o PSDB fazem com os paulistas.
"Dormia no Albergue Cirineu e depois fui para o São Francisco", conta Carlos dos Santos. "Mas os dois fecharam, não consegui vaga em outro da região e tive de voltar a pernoitar no Minhocão." Santos é um dos moradores de rua que preferem dormir ao relento a deixar o centro de São Paulo e bairros próximos. Em dois anos, a região já perdeu quase 700 leitos em albergues municipais. Outros dois abrigos estão com os dias contados para também fechar as portas. A medida eleva a conta para mais de mil vagas extintas.
A consequência é visível: vias e praças são ocupadas por uma massa cada vez maior de moradores de rua. Segundo estimativa da Associação Viva o Centro, são 2 mil na região. "E o número tem aumentado com o fechamento dos albergues", afirma o superintendente da instituição, Marco de Almeida. Ele diz que essa população cresceu na Avenida Duque de Caxias, na Praça da República e no Largo do Arouche. O Movimento Nacional da População de Rua estima que 15 mil pessoas vivam nas vias da capital (quase 5 mil a mais que há sete anos).
Paulistas leiam mais para aperfeiçoar seu sofrimento. Brasileiros leiam para saber o que o Demo e o PSDB fazem com os paulistas.
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