21 fevereiro 2010

Serra e o fim da era paulista na política

Charge Online do Bessinha

por Luiz Nassif

Por que José Serra vacila tanto em anunciar-se candidato?

Para quem acompanha a política paulista com olhos de observador e tem contatos com aliados atuais e ex-aliados de Serra, a razão é simples.

Seu cálculo político era o seguinte: se perde as eleições para presidente, acaba sua carreira política; se se lança candidato a governador, mas o PSDB consegue emplacar o candidato a presidente, perde o partido para o aliado. Em qualquer hipótese, iria para o aposentadoria ou para segundo plano. Para ele só interessava uma das seguintes alternativas: ele presidente ou; ele governador e alguém do PT presidente. Ou o PSDB dava certo com ele; ou que explodisse, sem ele.

Esta foi a lógica que (des)orientou sua (in)decisão e que levou o partido a esse abraço de afogado. A ideia era enrolar até a convenção, lá analisar o que lhe fosse melhor.

De lá para cá, muita água rolou. Agora, as alternativas são as seguintes:

1. O xeque que recebeu de Aécio Neves (anunciando a saída da disputa para candidato a presidente) demoliu a estratégia inicial de Serra. Agora, se desiste da presidência e sai candidato a governador, leva a pecha de medroso e de sujeito que sacrificou o partido em nome de seus interesses pessoais.

2. Se sai candidato a presidente, no dia seguinte o serrismo acaba.

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Um comentário:

Anônimo disse...

Acabo de ler outro texto abestalhado do tal do Na$$$if - nada muda, sempre chutando qem lhe chutou do círculo midiático, q lhe pagou gordos salários.

Reproduso:

Qta bobagem.

Lorotas dum bicudo chutado do ninho, metido a "isento", c/ a margura dos vencidos, rusgas de comadres.

Na$$$if nao me engana, aliás, nao engana ninguém, a nao ser a própria crasse mérdia paulista.

Inté,
Murilo