O Brasil tem hoje as condições para consolidar sua economia e se transformar em impulsor do crescimento global, disse nesta segunda-feira o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.
Coutinho abriu nesta segunda-feira o fórum "Brasil, grande potência latina", organizado pela fundação Marcelino Botín e realizado na Casa da América de Madri entre segunda e quarta-feira.
Segundo o presidente do BNDES, a economia brasileira cresceu entre 2004 e 2008 a uma média superior à da economia global, o que seria "um sinal de mudança".
A situação atual do Brasil, que Coutinho descreveu como um "processo de robustecimento macroeconômico", permitiu a acumulação de reservas e o conseguinte avanço no processo de estabilização que tornou possível a "desdolarização" da dívida interna.
Estes e outros fatores fizeram possível que, em um curto intervalo de tempo, a economia do Brasil se transformasse "de devedora em credora em moeda forte" e enfrentasse a crise financeira internacional.
Além disso, segundo Coutinho, a economia do país conseguiu crescer pelos esforços dos bancos públicos, "uma colaboração sem a qual o país estaria ainda em processo de recessão, pois os efeitos negativos da crise teriam se multiplicado em cadeia".
Outro aspecto que o presidente do BNDES destacou foi a queda no consumo das famílias durante o primeiro trimestre deste ano, embora já tenha havido uma recuperação no segundo trimestre graças a uma série de iniciativas oficiais, como a antecipação de aumento dos salários.
"O processo de recessão foi rápido e agora a economia está crescendo outra vez", disse Coutinho.
De acordo com o presidente do BNDES, no marco da crise internacional, o panorama econômico descrito por ele permite vislumbrar pela primeira vez em 30 anos "um horizonte de crescimento para a economia brasileira maior que o da média global".
No entanto, Coutinho assegurou que este "não é um processo automático", que exige enfrentar uma série de desafios "de uma maneira competente".
Neste sentido, afirmou que o Brasil tem uma série de setores com oportunidades para investimentos, com taxas de retorno muito altas e com risco baixo.
Coutinho mencionou os setores de petróleo e gás, energia elétrica, ferroviário, portuário, rodoviário, agropecuário e construção civil.
Embora a contribuição destes setores para impulsionar o crescimento da economia do país seja grande, explicou, não é suficiente, dado o tamanho da economia do país.
Por isso, o presidente do BNDES destacou a necessidade de "ter e criar condições" para fazer a indústria manufatureira e de serviços crescer, assim como desenvolver iniciativas como a de incentivar a economia doméstica.
EFE
Coutinho abriu nesta segunda-feira o fórum "Brasil, grande potência latina", organizado pela fundação Marcelino Botín e realizado na Casa da América de Madri entre segunda e quarta-feira.
Segundo o presidente do BNDES, a economia brasileira cresceu entre 2004 e 2008 a uma média superior à da economia global, o que seria "um sinal de mudança".
A situação atual do Brasil, que Coutinho descreveu como um "processo de robustecimento macroeconômico", permitiu a acumulação de reservas e o conseguinte avanço no processo de estabilização que tornou possível a "desdolarização" da dívida interna.
Estes e outros fatores fizeram possível que, em um curto intervalo de tempo, a economia do Brasil se transformasse "de devedora em credora em moeda forte" e enfrentasse a crise financeira internacional.
Além disso, segundo Coutinho, a economia do país conseguiu crescer pelos esforços dos bancos públicos, "uma colaboração sem a qual o país estaria ainda em processo de recessão, pois os efeitos negativos da crise teriam se multiplicado em cadeia".
Outro aspecto que o presidente do BNDES destacou foi a queda no consumo das famílias durante o primeiro trimestre deste ano, embora já tenha havido uma recuperação no segundo trimestre graças a uma série de iniciativas oficiais, como a antecipação de aumento dos salários.
"O processo de recessão foi rápido e agora a economia está crescendo outra vez", disse Coutinho.
De acordo com o presidente do BNDES, no marco da crise internacional, o panorama econômico descrito por ele permite vislumbrar pela primeira vez em 30 anos "um horizonte de crescimento para a economia brasileira maior que o da média global".
No entanto, Coutinho assegurou que este "não é um processo automático", que exige enfrentar uma série de desafios "de uma maneira competente".
Neste sentido, afirmou que o Brasil tem uma série de setores com oportunidades para investimentos, com taxas de retorno muito altas e com risco baixo.
Coutinho mencionou os setores de petróleo e gás, energia elétrica, ferroviário, portuário, rodoviário, agropecuário e construção civil.
Embora a contribuição destes setores para impulsionar o crescimento da economia do país seja grande, explicou, não é suficiente, dado o tamanho da economia do país.
Por isso, o presidente do BNDES destacou a necessidade de "ter e criar condições" para fazer a indústria manufatureira e de serviços crescer, assim como desenvolver iniciativas como a de incentivar a economia doméstica.
EFE
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