Há alguns dias, li que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, criticara setores da oposição que classificam determinadas obras do governo federal de "eleitoreiras".
Dilma ironizou as contestações aos programas governamentais e disse que "hoje no Brasil tudo é eleitoreiro".
Partindo do ponto de vista da Oposição, dos partidos tradicionais que governaram o Brasil 502 anos, na verdade tudo que é feito para o povo é eleitoreiro.
Quem não se lembra dos DEMOS, do PMDB, PSDB e outros fazendo obras um pouco antes das eleições? Quem não se lembra que entre eleições os 'projetos' da Oposição desapareciam e o dinheiro 'desaguava' no bolso dos coronéis e apaniguados e que o povo ficava sonhando com o que nunca viria a se concretizar?
Na medida em que o governo do Lula faz obras durante os meses entre eleições, fica difícil para a Oposição compreender a mudança.
Antigamente, em vez do Bolsa-Família, recebia a população carente saco com farinha e carne seca em troca do voto, era-lhe oferecido dentaduras e manicure - como fez o Mão Safada, também conhecido como senador Mão Santa.
Não é e nem será fácil para a Oposição compreender a transformação pela qual o Brasil está passando.
Que o Bolsa-Família se transforme, seja aprimorado e que as pessoas em dificuldades possam sempre contar com o Estado, como ocorre nos países europeus. E que esse projeto se torne uma política de Estado e não mais de governo.
Dilma ironizou as contestações aos programas governamentais e disse que "hoje no Brasil tudo é eleitoreiro".
Partindo do ponto de vista da Oposição, dos partidos tradicionais que governaram o Brasil 502 anos, na verdade tudo que é feito para o povo é eleitoreiro.
Quem não se lembra dos DEMOS, do PMDB, PSDB e outros fazendo obras um pouco antes das eleições? Quem não se lembra que entre eleições os 'projetos' da Oposição desapareciam e o dinheiro 'desaguava' no bolso dos coronéis e apaniguados e que o povo ficava sonhando com o que nunca viria a se concretizar?
Na medida em que o governo do Lula faz obras durante os meses entre eleições, fica difícil para a Oposição compreender a mudança.
Antigamente, em vez do Bolsa-Família, recebia a população carente saco com farinha e carne seca em troca do voto, era-lhe oferecido dentaduras e manicure - como fez o Mão Safada, também conhecido como senador Mão Santa.
Não é e nem será fácil para a Oposição compreender a transformação pela qual o Brasil está passando.
Que o Bolsa-Família se transforme, seja aprimorado e que as pessoas em dificuldades possam sempre contar com o Estado, como ocorre nos países europeus. E que esse projeto se torne uma política de Estado e não mais de governo.
4 comentários:
O MICO DO ZÉ
14/07/2009 - 11:51
Serra e o golpe da comenda
Do Painel do Leitor da Folha
“Texto de Ricardo Melo dá curso a boataria que circulou nos últimos dias pela internet, em sites e blogs de menor repercussão.
Repete o jornalista que o governador Serra teria atribuído à ONU um prêmio recebido na semana passada, outorgado por uma ONG.1.
A entidade não é filiada (ou seja, com relação direta) à ONU. O governo de Sâo Paulo continua enrolando. Ela é uma mera associada (ou seja, papel consultivo), uma das 3.195 ONGs associadas ao Conselho Econômico e Social (ECOSOC).
Essa confusão entre filiação e associação é comprovante da falta de assessoria internacional do governo do Estado.
Como consta de todo o material distribuído sobre a homenagem, em momento algum o governador ou sua assessoria disseram diferente: o prêmio é da WFO (World Family Organization), entidade com sede em Paris, filiada à ONU e fundada em 1947. É, ao mesmo tempo, endossado pelo Comitê Econômico e Social (Ecosoc) da ONU.
Durante reunião anual do Ecosoc (entre os dias 6 e 9 últimos) na sede europeia da ONU, em Genebra, o prêmio foi entregue ao governador, como um dos eventos dessa reunião plenária, na presença de jornalistas brasileiros.
Acrescente-se que não é prática do governador ostentar títulos que não tem. Primeiro, porque não seria ético. Segundo, porque seu currículo dispensa maquiagens.”
JUNIA NOGUEIRA DE SÁ, coordenadora de Comunicação e Imprensa da Secretaria de Comunicação do Governo de São Paulo (São Paulo, SP)
Comentário no BLOG Luiz Nassif
Não chamarei Júnia de assessora inexpressiva, primeiro porque ela tem história; depois, porque o texto é do Serra. Mas vamos à maneira como o governador tenta esconder o mico que pagou.
Antecipo alguns pontos:
1. A entidade não é filiada (ou seja, com relação direta) à ONU. O governo de Sâo Paulo continua enrolando. Ela é uma mera associada (ou seja, papel consultivo), uma das 3.195 ONGs associadas ao Conselho Econômico e Social (ECOSOC). Essa confusão entre filiação e associação é comprovante da falta de assessoria internacional do governo do Estado.
2. A presidente dessa entidade (na foto ao lado do governador) responde a processos em dois estados e, provavelmente, incorrerá em um novo processo em um terceiro estado. Acusação: estelionato.
3. Em todas as manifestações sobre o evento, Serra fez questão de salientar que seria na sede da ONU. A troco de quê dar mais destaque ao local do evento do que à entidade organizadora? Obviamente passar a impressão de que havia o aval da ONU à premiação.
4. A única informação correta da nota da assessora é que Serra não precisaria dessa encenação para enriquecer seu currículo. O José Serra original certamente não faria isso. O ator que se faz passar por José Serra, depois que virou governador, mostrou-se capaz de incorrer em ridículos continuados.
Vamos aos detalhes dessa ópera bufa:
Blog do Luiz Nassif
ZÉ CAI NO GOLPE DA COMENDA
A ONG sob suspeita
Tá no Blog do Nassif
A tal WFO (World Family Organization) é uma ONG com sede em Curitiba. Não se trata de organização internacional. Sua presidente, Deise Noeli Weber Kusztra, está enrolada com a justiça em Sergipe, Paraná e Santa Catarina.
Uma simples busca no Google permitiria a Serra - se é que não soubesse desse tipo de golpe - não pagar esse mico e aparecer na foto ao lado de uma senhora sob suspeita de ser uma estelionatária.
Em Sergipe, essa WFO apareceu no governo João Alves. Premiou o governador, prometeu trazer US$ 1 bilhão em investimentos, através do programa Via Rápida da ONU, se Alves fosse reeleito.
Aracaju testemunhou aparelhos hospitalares sendo desembarcados na cidade, para aparelharem um hospital supostamente doado pela WFO. Depois da eleição, descobriu-se que todo o dinheiro tinha saído do estado, R$ 115 milhões sem licitação.
O hospital passou a dar problemas na primeira chuva. Depois, descobriu-se que R$ 6 milhões tinham desaparecido, sem que fossem prestadas contas. (clique aqui para um amplo material sobre a ONG).
Como levantou Stanley Burburinho, antes disso, em 2003 Deise passou a responder a processo em Curitiba, por desvios na Associação Sazza Lates, entidade dirigida por ela no período de 1987 a 2000.
Deixou um romb o de R$ 592 mil, desviado da entidade através de cheques de R$ 40 mil cada, descontados por um funcionário.
(fonte: Blog do Nassif - "Serra e o Golpe da Comenda")
desculpa, mas comparar o modelo de Welfare State de países nórdicos e o assistencialismo que reina no Brasil, independente da bandeira política que o empregue, é uma comparação um tanto exagerada. Concordo que tais práticas são necessárias, todavia, muitas práticas por aqui são desvirtuadas.
Elas deviam ser adaptadas de acordo com as verdadeiras necessidades. Pois é, nem tudo é perfeito e a crise está aí...
mas a Dilma teve q mudar de partido não e?
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