14 abril 2009

Sobre jornalistas e sabujos

por Leandro Fortes

Se alguém tinha alguma dúvida sobre o consórcio midiático montado para desqualificar o trabalho do delegado Protógenes Queiroz e livrar a cara do banqueiro Daniel Dantas, basta chafurdar na série de recentes posts de blogueiros da linha auxiliar do esgoto, escalados para não contaminar as páginas com o lixo que realmente interessa aos jornais e revistas envolvidos nessa estratégia. A cobertura feita pelos jornalões do depoimento de Protógenes na CPI dos Grampos, na quarta-feira, dia 8 de abril, é o resumo dessa posição definitiva contra os efeitos da Operação Satiagraha, cujo emblema é a salvação não só de Daniel Dantas, mas da elite econômica e política ligada a ele. Contam, para tal, com a conivência obsequiosa do governo federal.

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Comentário meu: Vocês verão mais adiante no texto o Leandro criticar o interesse da mídia em acabar com o diploma para os jornalistas. Ele fala que, sem diploma, os funcinários se tornarão seres sem capacidade para avaliar sobre o que escrevem. E eu pergunto: e os jornalistas como o Noblat, Josias e outros que trabalham reproduzindo em seus blogues o que a mídia quer? Eles não estão ali para desmontar o governo Lula, plantando inverdades e meia-verdades? Que eu saiba, eles são todos jornalistas diplomados. Para mim, o maior jornalista brasileiro é o Mauro Santayana, que não tem diploma. Caráter não se adquire ao receber o certificado de conclusão do curso de jornalismo. Caráter vem de berço.

Um comentário:

Anônimo disse...

Falando bem do Lula...não precisa nem de diploma....é "itelequitual"