04 fevereiro 2009

Lula, ontem(03.02), sobre o Brasil e a economia

“Quem apostar que o Brasil vai quebrar, vai quebrar a cara antes do Brasil”.

“Nós temos muito mais tranquilidade para resolver esse problema. O dinheiro disponibilizado pelo BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] e do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] vai manter a economia brasileira em uma atividade muito grande e estou convencido que, no decorrer do ano, vamos recuperar parte do prejuízo que tivemos em dezembro.”

Sobre os instrumentos para reativar a economia.

“Primeira decisão, não parar nenhuma obra do PAC. Segunda decisão, reduzir spread bancário. Terceira decisão, manter todos os projetos de iniciativa privada financiados pelo BNDES em total atividade. Quarta decisão, manter todos os investimentos da Petrobras, que são de US$ 174 bilhões até 2013. Nos meses de janeiro, fevereiro e março a gente pode ter alguns problemas, mas estou convencido que se tem um país no mundo preparado para se recuperar mais rapidamente, é o Brasil.”

“Eu estou com a tranquilidade de um presidente de um país que se preparou durante muito tempo, fazendo reservas, tendo estabilidade econômica, reduzindo a dívida pública em relação ao PIB [Produto Interno Bruto] de 52% para 35%. Hoje o Brasil pode servir de exemplo de como fazer as coisas sérias para não sofrer as crises estruturais dos outros países.”

Sobre a pesquisa CNT/Census, divulgada hoje e que lhe deu 84% de avaliação positiva pessoal, um recorde histórico:

“Eu não sou de comentar pesquisa, nem quando estou bem, nem quando estou mal. A pesquisa retrata o momento político que estamos vivendo.”

O presidente falou com a imprensa após participar no Rio de Janeiro da entrega de casas populares e da inauguração de uma escola profissionalizante no Morro Dona Marta no bairro de Botafogo, na zona sul da cidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

O JN , como sempre se omitiu, não mencionou uma só palavra. Os outros tele-jornais ainda, mesmo que de passagem, acabaram tendo que dizer, não dava para omitir.
A Band disse que a popularidade de Lula, apesar da crise continuava inabalável. Ou seja, não houve nenhum crescimento, uma vez que a margem de erro seria de três pontos percentuais. Na última pesquisa Lula teria 80,5% e agora 84%, ou seja dentro da margem.
São muito caras-de-pau.