Presidente do Supremo evita comentar caso Battisti
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, não quis comentar se o escritor italiano Cesare Battisti será libertado ou extraditado para a Itália, onde foi condenado à prisão perpétua. O Supremo examina na próxima semana o pedido de liberdade para Battisti, que no dia 13 recebeu o status de asilado político.
Ao participar neste sábado (31) do encerramento do 2º Mutirão Carcerário do estado do Rio de Janeiro, organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do qual também é titular, Mendes driblou as perguntas da imprensa. Afirmou que “a questão está confiada às mãos competentes do Supremo Tribunal Federal que, certamente, encontrará uma decisão justa”.
Questionado sobre o parecer do Ministério Público, que pede que Battisti seja libertado, caso o processo seja extinto, o presidente do STF disse que é hora de aguardar os acontecimentos. “ O relator decidiu mantê-lo preso e nós vamos julgar a extradição e a questão de ordem no momento oportuno”, informou.
O pedido de libertação de Battisti foi feito no último dia 14, logo depois que o escritor obteve a condição de refugiado político. O governo italiano exerceu forte pressão pela extradição do escritor, que participou da esquerda armada na juventude, quatro décadas atrás, e foi condenado por quatro homicídios ocorridos entre 1977 e 1979.
Battisti, que se acha preso na Penitenciária da Papuda, Distrito Federal, divulgou ontem uma carta onde proclama sua ''condição de perseguido político'' e nega a autoria das mortes. ''Não sou responsável por nenhuma das mortes de que me acusam'', afirma a mensagem entregue a jornalistas por seu advogado.
Com Agência Brasil
Ao participar neste sábado (31) do encerramento do 2º Mutirão Carcerário do estado do Rio de Janeiro, organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do qual também é titular, Mendes driblou as perguntas da imprensa. Afirmou que “a questão está confiada às mãos competentes do Supremo Tribunal Federal que, certamente, encontrará uma decisão justa”.
Questionado sobre o parecer do Ministério Público, que pede que Battisti seja libertado, caso o processo seja extinto, o presidente do STF disse que é hora de aguardar os acontecimentos. “ O relator decidiu mantê-lo preso e nós vamos julgar a extradição e a questão de ordem no momento oportuno”, informou.
O pedido de libertação de Battisti foi feito no último dia 14, logo depois que o escritor obteve a condição de refugiado político. O governo italiano exerceu forte pressão pela extradição do escritor, que participou da esquerda armada na juventude, quatro décadas atrás, e foi condenado por quatro homicídios ocorridos entre 1977 e 1979.
Battisti, que se acha preso na Penitenciária da Papuda, Distrito Federal, divulgou ontem uma carta onde proclama sua ''condição de perseguido político'' e nega a autoria das mortes. ''Não sou responsável por nenhuma das mortes de que me acusam'', afirma a mensagem entregue a jornalistas por seu advogado.
Com Agência Brasil
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