Resolução do Comitê Central do MR8 – 2008
MR8 convoca o país para uma nova vitória sobre o retrocesso
No último fim de semana, o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR8) reuniu seu Comitê Central. Ao fim de três dias de debates, coordenados por seu secretário geral, Sérgio Rubens de Araújo Torres, os membros da direção nacional do MR8 aprovaram resolução, sintetizando suas conclusões sobre a atual situação política, o governo Lula, os avanços e as dificuldades nos terrenos político e econômico – e, sobretudo, as perspectivas da luta do povo brasileiro por sua independência e liberdade no momento em que se aproximam as eleições municipais. Abaixo, a íntegra do documento
Os cinco anos e meio de Lula na presidência da República mudaram a face do Brasil.
Do asfixiante quadro de retrocesso econômico, social e político dos anos FHC passamos a uma nova era de crescimento e afirmação nacional, que renova as esperanças de dias melhores para todos.
Do risco iminente da instalação da Alca, que rebaixaria o país à condição de apêndice dos EUA, chegamos, através de uma política externa altiva e independente, à histórica constituição da Unasul – o bloco sul-americano das nações, decisivo passo em direção ao estabelecimento da comunidade dos povos livres da América Latina.
Das privatizações e do desmonte do Estado saltamos para o PAC – o Programa de Aceleração do Crescimento, que recupera o papel do Estado como alavanca fundamental do desenvolvimento econômico. O BNDES retomou a sua função e nunca mais foi usado para financiar a entrega de patrimônio público aos grupos externos.
Da ameaça de flexibilização e extinção dos direitos trabalhistas chegamos ao reconhecimento das Centrais Sindicais e à campanha pela conquista das 40 horas semanais.
Da situação de déficit comercial crônico passamos à de superávit; do quadro de acirramento da concentração da renda para o de distribuição da renda. Da erosão do salário mínimo passamos à sua recuperação, com um aumento real de 34%; do desemprego galopante à criação de 7,1 milhões de empregos com carteira assinada; da desassistência às populações carentes à criação de uma ampla rede de proteção social, através do Bolsa Família; do sucateamento das universidades públicas e escolas técnicas à sua revitalização.
Da dilapidação da Petrobras saltamos para a descoberta das gigantescas jazidas do pré-sal e a discussão de uma nova lei do petróleo. O uso da empresa para comprar plataformas e equipamentos no exterior foi revertido, sendo retomado o seu papel de fomentar a indústria nacional.
Da privatização do setor elétrico passamos à lei que restabelece o direito da Eletrobrás encabeçar consórcios para a construção de novas usinas; da era do apagão entramos na da diversificação de nossa matriz energética com os biocombustíveis e a energia nuclear.
Ao contrário do governo FHC, que em nome do culto a um suposto mercado relegou a indústria nacional ao abandono, tornando-a presa fácil das megacorporações externas, a nova política de desenvolvimento industrial, recentemente anunciada, ressalta a urgência e cria instrumentos para que o Brasil avance no processo de substituição de importações, especialmente nas áreas chave da microeletrônica, biotecnologia, defesa e energia nuclear.
Por todos os poros a nação respira confiança, otimismo e esperança.
No intuito de bloquear o avanço desse processo, o entulho neoliberal encastelado na mídia monopolizada e golpista, no PSDB, Dem, nas empresas multinacionais e em algumas áreas do Estado, como o Banco Central, insiste na tática de procurar desestabilizar o governo Lula criando falsos escândalos, falsas crises e falsas ameaças inflacionárias, insuflando a subida dos juros para criar dificuldades à manutenção do crescimento acelerado e buscando por todos os meios favorecer os interesses dos monopólios externos em parasitar a nossa economia.
Para fazer frente a essa situação, o MR8 convoca todos os seus militantes, aliados e simpatizantes a fortalecer nestas eleições municipais a frente nacional constituída pelos partidos da base aliada para obter uma nova vitória sobre as forças do retrocesso de modo a aplainar o caminho para que o governo possa assumir de forma cada vez mais profunda e coerente o projeto nacional-desenvolvimentista – que é o da aliança entre o Estado, os trabalhadores e o setor privado nacional para promover o crescimento econômico com base na ampliação do mercado interno e na melhoria das condições de vida da população.
As manifestações ocorridas em todo o Brasil, no dia 28 de maio, pela conquista da jornada de 40 horas semanais, demonstram que a conjuntura de ascenso e mobilização das massas tende a se aprofundar rapidamente colocando às forças populares novos desafios e tarefas para levar mais longe a luta pela construção de um Brasil livre da rapinagem externa, próspero, socialmente justo e senhor de seu destino: o Brasil sonhado por Tiradentes, Luís Gama, Getúlio e Lula.
Hora do Povo
No último fim de semana, o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR8) reuniu seu Comitê Central. Ao fim de três dias de debates, coordenados por seu secretário geral, Sérgio Rubens de Araújo Torres, os membros da direção nacional do MR8 aprovaram resolução, sintetizando suas conclusões sobre a atual situação política, o governo Lula, os avanços e as dificuldades nos terrenos político e econômico – e, sobretudo, as perspectivas da luta do povo brasileiro por sua independência e liberdade no momento em que se aproximam as eleições municipais. Abaixo, a íntegra do documento
Os cinco anos e meio de Lula na presidência da República mudaram a face do Brasil.
Do asfixiante quadro de retrocesso econômico, social e político dos anos FHC passamos a uma nova era de crescimento e afirmação nacional, que renova as esperanças de dias melhores para todos.
Do risco iminente da instalação da Alca, que rebaixaria o país à condição de apêndice dos EUA, chegamos, através de uma política externa altiva e independente, à histórica constituição da Unasul – o bloco sul-americano das nações, decisivo passo em direção ao estabelecimento da comunidade dos povos livres da América Latina.
Das privatizações e do desmonte do Estado saltamos para o PAC – o Programa de Aceleração do Crescimento, que recupera o papel do Estado como alavanca fundamental do desenvolvimento econômico. O BNDES retomou a sua função e nunca mais foi usado para financiar a entrega de patrimônio público aos grupos externos.
Da ameaça de flexibilização e extinção dos direitos trabalhistas chegamos ao reconhecimento das Centrais Sindicais e à campanha pela conquista das 40 horas semanais.
Da situação de déficit comercial crônico passamos à de superávit; do quadro de acirramento da concentração da renda para o de distribuição da renda. Da erosão do salário mínimo passamos à sua recuperação, com um aumento real de 34%; do desemprego galopante à criação de 7,1 milhões de empregos com carteira assinada; da desassistência às populações carentes à criação de uma ampla rede de proteção social, através do Bolsa Família; do sucateamento das universidades públicas e escolas técnicas à sua revitalização.
Da dilapidação da Petrobras saltamos para a descoberta das gigantescas jazidas do pré-sal e a discussão de uma nova lei do petróleo. O uso da empresa para comprar plataformas e equipamentos no exterior foi revertido, sendo retomado o seu papel de fomentar a indústria nacional.
Da privatização do setor elétrico passamos à lei que restabelece o direito da Eletrobrás encabeçar consórcios para a construção de novas usinas; da era do apagão entramos na da diversificação de nossa matriz energética com os biocombustíveis e a energia nuclear.
Ao contrário do governo FHC, que em nome do culto a um suposto mercado relegou a indústria nacional ao abandono, tornando-a presa fácil das megacorporações externas, a nova política de desenvolvimento industrial, recentemente anunciada, ressalta a urgência e cria instrumentos para que o Brasil avance no processo de substituição de importações, especialmente nas áreas chave da microeletrônica, biotecnologia, defesa e energia nuclear.
Por todos os poros a nação respira confiança, otimismo e esperança.
No intuito de bloquear o avanço desse processo, o entulho neoliberal encastelado na mídia monopolizada e golpista, no PSDB, Dem, nas empresas multinacionais e em algumas áreas do Estado, como o Banco Central, insiste na tática de procurar desestabilizar o governo Lula criando falsos escândalos, falsas crises e falsas ameaças inflacionárias, insuflando a subida dos juros para criar dificuldades à manutenção do crescimento acelerado e buscando por todos os meios favorecer os interesses dos monopólios externos em parasitar a nossa economia.
Para fazer frente a essa situação, o MR8 convoca todos os seus militantes, aliados e simpatizantes a fortalecer nestas eleições municipais a frente nacional constituída pelos partidos da base aliada para obter uma nova vitória sobre as forças do retrocesso de modo a aplainar o caminho para que o governo possa assumir de forma cada vez mais profunda e coerente o projeto nacional-desenvolvimentista – que é o da aliança entre o Estado, os trabalhadores e o setor privado nacional para promover o crescimento econômico com base na ampliação do mercado interno e na melhoria das condições de vida da população.
As manifestações ocorridas em todo o Brasil, no dia 28 de maio, pela conquista da jornada de 40 horas semanais, demonstram que a conjuntura de ascenso e mobilização das massas tende a se aprofundar rapidamente colocando às forças populares novos desafios e tarefas para levar mais longe a luta pela construção de um Brasil livre da rapinagem externa, próspero, socialmente justo e senhor de seu destino: o Brasil sonhado por Tiradentes, Luís Gama, Getúlio e Lula.
Hora do Povo
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