Ser brasileiro, viver no exterior e viajar para o Brasil
Flávio, um amigo, mora em Hamburg como eu. Semana passada foi para o Brasil. Um alemão pedira-lhe para ajudá-lo no desembaraço de um container em Salvador.
Segundo contou em seu blog, Flávio passou 7 dias na capital baiana. Curtiu muita praia, sol e calor.
Mas percebeu que andar nas ruas da maravilhosa Salvador era arriscado. O perigo de ser assaltado rondava-lhe os passos.
Foi quando, no sexto dia, num momento de desatenção, pimba...
Aconteceu o esperado! Numa fração de segundos, levaram-lhe os pertences.
Como era de se prever, Flávio foi à delegacia dar parte do ocorrido. O policial, para lhe reconfortar, disse de maneira bem baiana: "Se você tiver sorte talvez a sua identidade poderá ser encontrada".
Ele, diante da passividade do representante da lei, perguntou: “Mas vocês não vão até lá para fazer um vistoria?”
E ele responde novamente de maneira bem baiana: "Não adianta, pois não encontraremos o ladrão".
Restou a Flávio o BO e a tarefa de telefonar para cancelar os cartões de crédito.
Pois bem...
No dia seguinte, Flávio foi pegar o avião de volta para a Alemanha.
O representante da PF, segundo Flávio, prepotente e frio, perguntou o que ele ia fazer na Alemanha.
Flávio respondeu: "Eu vivo na Alemanha".
O policial, insatisfeito, continuou com o interrogatório. No final, exigiu revistar a bagagem de Flávio, que já se encontrava no avião. Desceram a mala. Revistaram-na. No final, depois de Flávio perguntar o porquê de tamanha desfaçatez, recebeu como resposta apenas "tem algum problema?”
Flávio esperou mais de uma hora. Foi o último a embarcar. E ainda teve de rearrumar suas coisas espalhadas, cheiradas e amassadas pelo policial.
Resumo da história: Flávio, que não cometera nenhum crime, foi passado no pente fino. Enquanto isso, os policiais da delegacia onde comunicou o assalto no dia anterior, nem se deram ao trabalho de perseguir os ladrões.
(Aqui ele narra sua saga no Brasil.)
Segundo contou em seu blog, Flávio passou 7 dias na capital baiana. Curtiu muita praia, sol e calor.
Mas percebeu que andar nas ruas da maravilhosa Salvador era arriscado. O perigo de ser assaltado rondava-lhe os passos.
Foi quando, no sexto dia, num momento de desatenção, pimba...
Aconteceu o esperado! Numa fração de segundos, levaram-lhe os pertences.
Como era de se prever, Flávio foi à delegacia dar parte do ocorrido. O policial, para lhe reconfortar, disse de maneira bem baiana: "Se você tiver sorte talvez a sua identidade poderá ser encontrada".
Ele, diante da passividade do representante da lei, perguntou: “Mas vocês não vão até lá para fazer um vistoria?”
E ele responde novamente de maneira bem baiana: "Não adianta, pois não encontraremos o ladrão".
Restou a Flávio o BO e a tarefa de telefonar para cancelar os cartões de crédito.
Pois bem...
No dia seguinte, Flávio foi pegar o avião de volta para a Alemanha.
O representante da PF, segundo Flávio, prepotente e frio, perguntou o que ele ia fazer na Alemanha.
Flávio respondeu: "Eu vivo na Alemanha".
O policial, insatisfeito, continuou com o interrogatório. No final, exigiu revistar a bagagem de Flávio, que já se encontrava no avião. Desceram a mala. Revistaram-na. No final, depois de Flávio perguntar o porquê de tamanha desfaçatez, recebeu como resposta apenas "tem algum problema?”
Flávio esperou mais de uma hora. Foi o último a embarcar. E ainda teve de rearrumar suas coisas espalhadas, cheiradas e amassadas pelo policial.
Resumo da história: Flávio, que não cometera nenhum crime, foi passado no pente fino. Enquanto isso, os policiais da delegacia onde comunicou o assalto no dia anterior, nem se deram ao trabalho de perseguir os ladrões.
(Aqui ele narra sua saga no Brasil.)
Um comentário:
Uma perguntinha que não quer calar:
se os casos de febre amarela tivessem ocorrido no Rio, qual seria a reação do PIG?
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