01 julho 2012

Rafael Correa condena sanções ao Paraguai. Para ele, foi pouco

247 Prossegue o processo de isolamento do Paraguai, dentro da América do Sul. Depois das sanções impostas pelo Mercosul e pela Unasul, além da decisão da Bolívia de fechar sua embaixada em Assunção, agora foi o presidente do Equador quem assumiu uma posição veemente contra o governo de Federico Franco, que substituiu Fernando Lugo. “O maior mal que podemos fazer ao Paraguai é deixar o país à mercê de golpistas”, disse o presidente Rafael Correa.

O presidente do Equador disse que Paraguai foi vítima de um “golpe de Estado” e comparou a situação a um levante ocorrido em Quito em 2010, quando uma rebelião policial ameaçou sua permanência no poder.

Sobre as sanções, ele disse que não ficou satisfeito. “Punições mais duras condenariam eternamente os golpistas”, disse ele. Segundo Correa, se houver novas quebras da ordem democrática no Paraguai, o certo será “fechar as fronteiras, suspender o tráfego aéreo, assim como o comércio e o fornecimento de energia” ao país vizinho. “Se não tomarmos medidas radicais, essas aventuras antidemocráticas continuaram existindo na América Latina.” Correa sinalizou que, assim como Morales, também poderá fechar sua embaixada em Assunção.

Um comentário:

Anônimo disse...

Movimento popular

No Paraguai, o povo se organiza e continua a luta contra os golpistas, veja a seguir no endereço (URL) abaixo indicado.

http://paraguayresiste.com/

Paulina Paraupaba
01-07-2012