Essa que vocês veem na foto se chama "a pequena", em alemão (die Kleine).
Ela é um amor.
De outubro a abril dorme numa grande caixa de vidro cheia de palha, coberta por um cobertor grosso e no porão, onde guardo móveis que não estou usando, bicicleta, etc.
A temperatura ali é fria (tem gente que as colocam na geladeira durante o período de hibernação).
No início de abril apanho-a e coloco-a numa enorme caixa de botas, cheia de palha e trago para cima.
O período de adaptação dura uns dez dias.
Abro diariamente a caixa para entrar um pouco de luz e calor.
Lentamente ela começa a acordar.
Quando realmente desperta, come que nem um faminta e anda por todos os cantos da casa livremente.
Agora chego aonde eu queria.
Hoje, ela apareceu vinda do meu quarto com um pedaço - 10 cm - de bosta pendurado no rabo por um fio, que ela arrastava atrás de si.
Lá fui eu com um pedaço de papel separar a bosta do seu corpo.
Para o seu tamanho, sempre me admiro da quantidade de bosta que faz.
Hoje fiquei pensando: a pequena come muito e faz por isso uma quantidade de bosta excepcional.
Por que isso?
Cheguei à conclusão de que a tartaruga, mesmo comendo muito, não pode engordar em virtude do casco, por isso ela tem que expelir tudo que não seja estritamente necessário à sua sobrevivência e crescimento.
Coisa que não acontece com o ser humano.
O humano come até se esborrachar, acumulando as sobras no corpo e expelindo relativamente pouco em relação ao alimento ingerido.
Minha contribuição á humanidade vem através de uma pergunta: por que os cientistas não estudam os gens das tartarugas e descobrem o que as levam a expelir tudo que não seja estritamente necessário à sobrevivência?
Um comentário:
Tenho duas em minha casa, e reparo que quando elas comem elas andam um bucado, param e voltam a comer, e andam....e assim vai, fico para cima e para baixo com elas em uma caixa recolhendo a noite e colocando no sol no dia seguinte.
Mas realmente cagam muito mesmo e fedido.putz..
Gde abraço Gloria.
Sessão natureba.
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