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Ex-distrital Eurides Brito terá que desembolsar R$ 3.480.000; R$ 620 mil devem voltar aos cofres públicos; sete parlamentares também serão julgados; Eurides foi flagrada pela "Durval Filmes" guardando dinheiro na bolsa; confira o vídeo.
Brasília 247 – A ex-deputada distrital Eurídes Brito (PMDB) foi condenada por improbidade administrativa. A ex-parlamentar teria recebido durante 31 meses, entre 2006 e 2009, R$ 20 mil mensais para dar seu apoio ao governo na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Ao todo, Eurides terá que pagar R$ 3.480.000, sendo R$ 620 como devolução da mesada aos cofres públicos, multa de R$ 1.860.000, e mais um milhão por danos morais à população de Brasília. Ainda serão somados aos valores os juros e correções.
O juiz Álvaro Ciarlini, da 2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, que deu a sentença afirmou que os danos morais são justificados "pela submissão da coletividade aos sentimentos de frustração concreta, impotência, extremo constrangimento e revolta causados a todos pelo cometimento desses atos ímprobos, que contribuíram ainda mais, aliás, para conspurcar a imagem das instituições públicas do Distrito Federal e, em especial, do Poder Legislativo da Capital da República".
O Ministério Público também ajuizou ação contra sete políticos: o ex-presidente da CLDF Leonardo Prudente, que guardou dinheiro nas meias; Junior Brunelli, que até esta madrugada estava preso por desvio de R$ 1,7 milhão; Rogério Ulysses; Jaqueline Roriz, atual deputada federal que no ano passado escapou do processo de cassação; e Benedido Domingo, Aylton Gomes e Roney Nemer, que permanecem como distritais na Casa.
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