01 março 2012

"Não vejo racismo em propaganda de azeite", diz líder negro

Ana Cláudia Barros

O coordenador nacional da União de Negros Pela Igualdade (Unegro), Jerônimo Silva Júnior, viu exagero na suspeita de racismo na propaganda do azeite Gallo que diz: "O nosso azeite é rico. O vidro escuro é o segurança".

A peça, criada no ano passado pela agência AlmapBBDO para apresentar a nova embalagem do produto, será julgada pelo Conar - conselho responsável pela regulamentação da publicidade -, conforme noticiou a coluna Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. O julgamento está previsto para o início de março, segundo informou a assessoria de comunicação do conselho a Terra Magazine.


Comentário meu: a radicalização é geral. Em 2003, quando no Brasil, eu disse não sei o quê, e uma parenta minha, mulher de um dos meus irmãos, pulou e logo disse que eu podia ser processada pelo que dissera. E eu: ãh, o que foi que eu disse? Como eu passara muito tempo sem ir ao Brasil fui surpreendida pelo radicalismo tanto nesse questão quanto com relação ao fanatismo religioso pelo o qual o Brasil estava passado e que eu acho triste e revoltante. Por sinal, essa foi uma das razões que me levaram ao ateísmo. Mas isso já é outro papo.

Um comentário:

Carlos Cwb disse...

Esse troço de racismo já tá virando paranóia...