31 março 2012

Jorge Bastos Moreno é ridículo quando tenta salvar o próprio rabo



Nota  ridícula do Jorge Bastos Moreno na tentativa de salvar o rabo fedido:
"Pedido de desculpas da Rádio do Moreno
A Rádio do Moreno acaba de tirar do ar o artigo do colaborador Théofilo Silva, que atenta contra os princípios mais elementares do jornalismo, no que se refere, principalmente, à apuração de denúncias. Reza o bom jornalismo que a denúncia em si não é notícia. Só depois de apurada e ouvida as partes envolvidas.

Levianamente, várias pessoas foram atingidas pelo artigo, entre elas o chefe da sucursal da Veja em Brasília, Policarpo Junior, a quem reitero com ênfase os meus sinceros pedidos de desculpas pelo lamentável incidente.
Não funciona como desculpas, mas, até o dia de hoje, a publicação e republicação de artigos aqui, não passavam pela minha fiscalização. Se passasse, certamente esse artigo não teria sido publicado.
Recebi uma grave e merecida advertência do diretor de redação, Ascânio Seleme, por conta da publicação desse artigo.
O jornalista Policarpo Junior é um dos jornalistas mais respeitados e admirados de Brasília. Independentemente da condição de respeitabilidade que usufrui no meio o jornalista Policarpo Junior, não considero correto que um blog de jornalista agrida outro jornalista.
Sempre condenei essa atitude antética, lamentavelmente, praticada costumeiramente, por determinados blogs e twtters. Mas, cada um é responsável por aquilo que faz."


Abaixo, o texto censurado pelo Moreno:

"A Cachoeira do Carlinhos 
THEÓFILO SILVA 
Corre um boato em Brasília que tem gente que “caiu na cachaça”, na cidade, que está tomando porres – de Scotch Blue Label, claro – fazendo festa, comemorando. O motivo seria a desgraça do Catão de Goiás, o implacável caçador de corruptos, senador Demóstenes Torres. Eles estariam eufóricos, porque o homem que os apontou, quando da operação Caixa de Pandora, aquela que afastou todo o governo do Distrito Federal, está provando do mesmo remédio que lhes ministrou, e é agora vítima da Operação Monte Carlo da polícia federal.

Os exultantes farristas seriam, entre muitos outros, o ex-governador de Brasília José Roberto Arruda e sua quadrilha. Desculpem, turma, aquela mesma que perdeu os cargos públicos e passou boas semanas no Presídio da Papuda – belo nome para um presídio. Dizem que tem corrupto chorando de emoção, abraçando a família, mandando rezar missas, pagando promessas, até soltando fogos, por se sentir vingado, vendo o colega de partido, que não teve condescendência com eles, ser acusado de crimes mais graves do que o deles. “Nada como um dia atrás do outro”, estão dizendo os ex-deputados expulsos do DEM pela pronta ação de Demóstenes na executiva do Partido. Vemos que nem toda desgraça produz somente dor. A euforia das vítimas do Savonarola do Senado é uma prova de que a vingança é mesmo um prato servido frio! Em sua cruzada ética pelo país, qualquer homem público acusado pela imprensa, polícia, promotoria, tinha em Demóstenes, o senador promotor, um rápido julgamento.

Vamos esquecer Demóstenes um pouco, e falar do seu querido amigo e professor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Shakespeare diz em uma de suas peças que: “O dinheiro é o melhor soldado, quando ele vai à frente todas as portas se abrem!”. Cachoeira seguia essa premissa, pois saiu derramando dinheiro pra tudo quanto é lado.

Será que o apelido Cachoeira é porque ele faz o dinheiro jorrar facilmente para as mãos de seus amigos: Demóstenes, Valdomiro, Leréia e outros? O Jornal Nacional mostrou um vídeo em que Cachoeira comenta que despejou três milhões de reais nos baldes do senador. E é só o começo, a polícia federal calcula que o montante chega a cinquenta milhões de reais!

Cachoeira conseguiu derramar seu dinheiro na Secretaria de Segurança Pública de Goiás, onde teria mais de 250 pessoas nomeadas, e outros servidores públicos trabalhando para ele, dentro da polícia federal, ministério público, poder judiciário, e por aí vai. Vários deles estão presos. Como água, que entra em todo canto, Cachoeira espalhou-se por dentro do Estado, minando as instituições públicas. Para acumular esse dinheiro, e comprar essas autoridades todas, Cachoeira explorava os jogos caça-níqueis por todo o estado de Goiás e entorno de Brasília. Para isso, contava com apoio do senador mais respeitado da República, o procurador de justiça Demóstenes Torres.

O fato é que, a Cachoeira do Carlinhos inundou o Estado, derramando dinheiro sobre todos aqueles que facilitavam seus crimes. Sem concorrentes, controlando um negócio ilícito, de lucro fácil, o contraventor podia comprar qualquer um. Um dos outros envolvidos por Cachoeira estaria o poderoso editor da revista Veja, Policarpo Júnior, que falou com Cachoeira mais de duzentas vezes por telefone. Se você compra a imprensa e as autoridades públicas, o que mais falta para ser o dono do Estado?

O grande problema do Cachoeira é que, numa Cachoeira quanto mais água ela jorra, mais incontrolável ela fica, então, do mesmo jeito que ela pode banhar os seres que vivem em torno dela, também pode afogá-los. De certa forma, foi isso que aconteceu com essa turma toda, a Cachoeira que os engordou, acabou por afogá-los! Tem tanta gente afogada nessa história, que ainda não deu tempo de ver os corpos! Eles vão começar a aparecer agora! Demóstenes é o primeiro deles.

Theófilo Silva é articulista colaborador da Rádio do Moreno."

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