20 fevereiro 2012

Senadores norte-americanos ameaçam países latino-americanos

Tremei, latinos, os sionistas decidiram que vocês só podem ter amigos que eles - os sionistas - permitirem.

Aqui

. Senadores dos Estados Unidos do Norte ameaçam os Estados da América Latina diante do aumento das relações econômicas e militares com o Irã.

. De acordo com a Press TV, o senador democrata Robert Menendez disse: "Os países da América Latina, que mantêm relações econômicas e militares com o Irã devem saber que correm o risco de sofrer sanções."

. O também senador republicano Marco Robio alerta os países latino-americanos do risco que é a manutenção da relação com o Irã e enfatiza que os chefes de Estado da América Latina brincam com fogo.

A razão para tais afirmações por parte dos políticos norte-americanos é a popularidade crescente do Irã na região, o que torna os EUA preocupados.

Muitos chefes de Estados latinos aumentaram suas relações diplomáticas com o Irã, enquanto que com os EUA diminuíram.

6 comentários:

Anônimo disse...

A patranha

Faz mais de um século, que os Estados Unidos usam o pretexto com apoio dos meios de propaganda de massa para justificar a guerra. Incidentes e pretextos são criados, algo que possa justificar o início de um conflito, em defesa de uma causa simpática para o público mundial, por exemplo, alegando motivos humanitários, etc. Citemos um exemplo de pretexto bastante conhecido. Em 1964, montaram o incidente do Golfo de Tonquim, que foi uma provocação imperialista para detonar a Guerra do Vietnã.

Em 11 de fevereiro de 1979, a Revolução Islâmica derrubou a ditadura do xá (rei) Mohamad Reza Pahlev, um monarca elevado ao poder em 1953, por meio de um golpe de Estado com ajuda dos Estados Unidos e da Inglaterra, golpe dado contra o regime democrata de Mohamed Mossadegh.

A Revolução fechou a porta por onde se fazia a exploração e o saque das riquezas naturais do país. Por isto, a partir do triunfo da revolução, o Irã foi submetido a um forte embargo internacional, promovido pelos Estados Unidos e seus aliados. Essa ofensiva tem sido renovada com novos pacotes de sanções.

Atualmente, a República Islâmica do Irã, tem uma população estimada em torno de 80 milhões de habitantes. Apresenta uma situação social importante, com IDH (2010) = 0,710 (70º) – elevado. A população alfabetizada é de quase 90%. Existem 50 mil universitários por cada milhão de habitantes. Entre a população universitária, em torno de 60% são mulheres.

Em 2009, no trigésimo aniversário da Revolução Islâmica, o governo iraniano anunciou o lançamento do satélite "Omid", que em língua persa significa "Esperança", primeiro satélite de fabricação iraniana, um artefato projetado para o setor de telecomunicações e investigações científicas, com fins pacíficos. O satélite foi colocado em órbita com sucesso, pelo foguete "Safir 2", um grande avanço da engenharia e tecnologia iraniana.

Em 2011 a mídia ocidental escondeu a fala do atual presidente Mahmoud Ahmadinejad, discurso feito na Praça Azadi (Liberdade), em Teerã. No discurso, o presidente falou sobre as revoltas na Tunísia e no Egito. "Em breve, um novo Oriente Médio será criado... um Oriente Médio em que não há espaço para poderes arrogantes", disse Ahmadinejad, no discurso exibido ao vivo pelas emissoras de televisão do Irã.

(Continua).

Anônimo disse...

(continuação)

A campanha de potências ocidentais contra o Irã, nada tem a ver com os direitos humanos, trata-se de propaganda negativa divulgada no mundo pela mídia a serviço do imperialismo, uma patranha financiada para desmoralizar o país. A propaganda é preparatória, sendo a alma do negócio, antecede o ataque militar, para fazer parecer que os futuros invasores são libertadores de um povo oprimido. Tudo uma grande farsa.

Os Estados Unidos, a Inglaterra e aliados, perseguem a nação persa desde que perderam o controle do petróleo iraniano. Em fase mais recente, passaram a questionar o programa de desenvolvimento de energia nuclear criado para fornecer eletricidade para o desenvolvimento geral do país, para a indústria, a população civil.

Na verdade, eles querem a simpatia da opinião mundial para fazer mais uma guerra imperialista, com o aval da ONU. Inventaram o pretexto durante os atentados de 11 de setembro, para atacar o Iraque, sem nenhuma prova. Agora, repetem o pretexto de armas nucleares para atacar a nação iraniana.

Mas, o Irã é considerado pelos analistas uma das potências militares da região do Oriente Médio. As forças armadas iranianas contam com um efetivo em torno de um milhão de homens, considerando o pessoal da ativa e reserva. Em tese poderia mobilizar em dois ou três dias metade desse efetivo. As forças armadas, incluindo a força aérea, podem lançar mísseis de fabricação iraniana, de curto e médio alcance.

Os Estados Unidos, Israel e aliados sabem que vencer uma guerra convencional contra o Irã não seria uma coisa fácil, um passeio. Por isto estão tentando antecipar a guerra por outros meios, para enfraquecer, desgastar e desestabilizar o país, tanto internamente quanto externamente. As sabotagens e os assassinatos de cientistas são um exemplo.

A Síria é um país aliado do Irã, por isto, no jogo desse xadrez da guerra imperialista foi escolhida para ser derrotada e eliminada do caminho. A patranha já estava sendo elaborada para receber o carimbo da ONU. Mas, eis que dois pesos pesados, Rússia e China, entraram para atrapalhar os planos.

Chico Barauna
20-02-2012.

Anônimo disse...

O único País que merece sansões, são os EUA. Ô raça!

Carlos Cwb disse...

Ainda vai demorar pra esses norte-americanos pérderem a arrogancia...

Anônimo disse...

Esses senadorinhos intervencionistas deviam olhar para o umbigo, o deles, claro, e tomar cuidado com a derrocada interna...ops! esqueci... se não for na força, os bichos não sabem o que fazer. Ladeirão pra eles...

Anônimo disse...

Jogo perigoso

Os países ocidentais (EUA-UE-OTAN) jogam na Síria uma grande cartada contra o Irã. Na verdade, combater e atacar a Síria significa combater o Irã, porque o desmantelamento e a perda da Síria seria um grande golpe. Nota-se uma imensa histeria na mídia ocidental, que faz uma completa desinformação, além da apologia em favor da invasão.

Na Síria corre a luta para instalar o caos armado internamente, capitaneado por agentes do serviço secreto estrangeiro, infiltrados para desmantelar o governo e finalmente justificar um ataque externo. Este foi um dos caminhos imaginado, estudado para ser viabilizado. Instalado o descontrole interno, seria aberto o caminho para o ataque de uma força internacional para proteger os "direitos humanos".

No cenário geral, entre outras alternativas, esse foi um caminho seguido com relativo progresso. A coisa evoluia e os invasores esperavam completar e fechar o ciclo programado. Mas, finalmente veio aquilo que temiam acontecer, faltou a neutralidade da Rússia e da China.

Agora, com o cenário alterado, entra-se na fase de uma guerra psicológica na qual fazem testes para ver a disposição e a coragem, para saber qual seria a reação de forças diante de um ataque contra a Síria, ou até contra o Irã. Mas, a possibilidade de atacar os dois países ao mesmo tempo parece uma hipótese menos provável.

Estão testando a disposição dos aliados para ver quem se mexe primeiro. Entre os aliados do Irã estão a Síria, o Hezbollah e o Hamas, que sendo atacados, poderiam lançar ataques contra as tropas dos EUA e seus aliados. Por isto, no jogo desse xadrez da guerra, a Síria tem prioridade.

O cenário provavelmente imaginado seria divir para enfraquecer, primeiro invadir e derrotar a Síria, para depois atacar o Irã. Assim, um de cada vez. Mas, o veto da Rússia e da China, certamente embaralhou e alterou o cenário que parecia ser o escolhido, exigindo um outro plano alternativo.

Na segunda-feira (20), notícias revelam que dois navios de guerra iranianos chegaram à Síria, para "reforçar a marinha" síria, conforme anunciou o canal de informação iraniano Irinn.

Pelo visto, o presidente sírio Bashar Al Assad recebeu uma sinalização clara do Irã de que não está sozinho, sinal que também vale para os Estados Unidos, Israel e aliados.

Por outro lado, segundo a Redação com agências, o governo do Irã confirmou que a partir da segunda-feira (20) serão feitas "grandes manobras para reforçar a defesa antiaérea" e proteger as usinas nucleares existentes no país. Em comunicado oficial, o governo disse que as manobras protegerão as instalações consideradas
"sensíveis".

Chico Barauna
21-02-2012.