13 fevereiro 2012

Não se enganem: a Alemanha não é uma democracia

Se não fosse trágico, a gente até podia rir.

A Alemanha é vendida como um país democrático.

Pois eu digo: não é!

A Deutsche Welle, que cada vez levo menos a sério, afirma o que está em toda a mídia alemã: setores da extrema-direita, infiltada na Polícia Federal alemã, apagou informações relativa aos assassinatos feitos pela extrema-direita contra estrangeiros.

Tudo na surdina.

E para desviar a atenção do alemão médio, parlamentares do CDU e CSU estão pedindo a proibição do partido Die Linke.

Isso depois de ter sido revelado que os parlamentares do Die Linke estão sendo vigiados pelo serviço secreto alemão.

Enquanto isso, a tschurma da extrema-direita mata mais de dez estrangeiros por não ser da raça ariana.

É mole?



Dados importantes para elucidar crimes praticados por neonazistas na Alemanha foram eliminados propositalmente pela polícia, sob ordens do Departamento Federal de Investigações. Ministro do Interior pede esclarecimentos.

Segundo informações divulgadas pelo jornal popular Bild am Sonntag, os dados desaparecidos, de extrema importância para o caso dos assassinatos de estrangeiros ocorridos recentemente na Alemanha, haviam sido extraídos do celular de André E., supostamente envolvido nos atentados em questão.

André E. é apontado como uma das pessoas de apoio da célula terrorista de Zwickau, que ficou conhecida como "Clandestinidade Nazista", sendo apontada como responsável pela morte de dez pessoas e por diversos outros atos de violência no país. O celular de André E. chegou às mãos dos investigadores durante sua detenção, no último 24 de novembro.

Uma troca de e-mails entre autoridades, à qual o jornal afirma ter tido acesso, prova que os dados foram deletados segundo ordens do Departamento Federal de Investigações (BKA, na sigla em alemão). Um funcionário do órgão confirmou, perante o jornal, o ato, justificando o mesmo da seguinte forma: "A fim de evitar uma dispersão das provas disponíveis neste processo delicado, o BKA pediu à polícia que deletasse os dados encontrados no celular".

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