Um dos pensadores mais originais e populares da atualidade, ele misturou trama policial e erudição histórica, criando um gênero literário novo. No entanto, a atividade do "jovem romancista" italiano começou "por tédio".
Do lado de fora da Universidade da Calábria reina o caos: centenas de pessoas se aglomeram diante da entrada, gritam, escandem palavras de ordem, protestam, batem nas portas de vidro. Dentro, os funcionários tentam contê-las, gesticulam desesperados: "Não tem mais lugar, não tem mais lugar!".
Mas os estudantes não se conformam: eles querem ver seu ídolo. Um astro pop, ator de sucesso, político populista? As aparências enganam: quem vai se apresentar naquela tarde de novembro é alguém que se define, acima de tudo, como professor e se dedica a disciplinas geralmente consideradas maçantes e incompreensíveis: semiótica, linguística, estética medieval.
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