29 outubro 2011

A estrada

Francisco Solano de Lima - JP/PB, 27-10-2011.

Em um projeto de uma longa caminhada política, o que interessa é saber o rumo e a diretriz geral, entre a origem (A) e o destino (B).

A coisa se parece com o projeto de uma estrada, cujo traçado topográfico preliminar não passa de uma sucessão de segmentos de retas que se interceptam formando ângulos. Então, o problema do traçado não são os segmentos retos com direções diferentes, mas saber qual a melhor concordância a ser feita em cada ângulo, para se obter o ponto de tangência da melhor curva desejada, a qual também define a sobre-elevação e a velocidade futura nela permitida.

Pode-se dizer que uma estrada é uma sucessão de tangentes. Assim, uma estrada tem diversas curvas, algumas mais fechadas e outras mais abertas. Mas, a melhor curva é aquela na qual o motorista pode percorrer sem quase mexer na direção do carro. Portanto, qualquer que seja a curva, a melhor maneira de transitar nela é saber onde está o ponto de tangência.

Na política, temos algo parecido. Nesse recente episódio do Esporte, acho que a presidenta Dilma Rousseff transitou nessa estrada com muita tranquilidade, entrou na curva com a velocidade máxima permitida, acelerou e mandou ver, nem se quer derrapou!!

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