Depois de afastar sete pessoas do Ministério dos Transportes por denúncias de corrupção, incluindo o ex-ministro Alfredo Nascimento, a presidente Dilma Rousseff demitiu mais seis ontem, todas ligadas ao PR. O partido reagiu cobrando também a demissão de um petista, o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Hideraldo Caron. Um técnico dos Transportes explicou que as demissões de ontem - três servidores dos Transportes e outros três ligados ao Dnit - quebram a "espinha dorsal" de dois grupos que estavam à frente do órgão. Luiz Antonio Pagot, o diretor-geral afastado que será demitido do Dnit quando voltar de férias, se disse "constrangido e indignado' com a crise. A oposição tenta convocar o atual ministro, Paulo Sérgio Passos, para se explicar no Congresso ainda durante o recesso.
Varejão e Fatureto encabeçam a lista
Entre os demitidos ontem no Dnit estão Luiz Cláudio Varejão, coordenador de Operações Rodoviárias e ligado ao diretor de Infraestrutura, Hideraldo Caron, e Mauro Sérgio Fatureto, coordenador-geral de Administração e próximo do ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento.
Uma obra sem fim
Controlada pelo diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, o petista Hideraldo Caron, a obra de duplicação da BR-101, entre Palhoça (SC) e Osório (RS), acumula 23 contratos em seis anos, 268 termos aditivos e gastos de quase R$ 2 bilhões, com suspeitas de irregularidades.
Inidônea. E daí?
Apesar de o site do próprio Dnit ter recomendação expressa contra contratos e licitação com a empresa Eram (Estaleiro do Rio Amazonas), um órgão vinculado à autarquia fez oito aditivos em acordo com a firma, considerada inidônea e cujo sócio já foi condenado por crimes como lavagem de dinheiro.
Varejão e Fatureto encabeçam a lista
Entre os demitidos ontem no Dnit estão Luiz Cláudio Varejão, coordenador de Operações Rodoviárias e ligado ao diretor de Infraestrutura, Hideraldo Caron, e Mauro Sérgio Fatureto, coordenador-geral de Administração e próximo do ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento.
Uma obra sem fim
Controlada pelo diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, o petista Hideraldo Caron, a obra de duplicação da BR-101, entre Palhoça (SC) e Osório (RS), acumula 23 contratos em seis anos, 268 termos aditivos e gastos de quase R$ 2 bilhões, com suspeitas de irregularidades.
Inidônea. E daí?
Apesar de o site do próprio Dnit ter recomendação expressa contra contratos e licitação com a empresa Eram (Estaleiro do Rio Amazonas), um órgão vinculado à autarquia fez oito aditivos em acordo com a firma, considerada inidônea e cujo sócio já foi condenado por crimes como lavagem de dinheiro.
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