Buenos Aires, (EFE).- A XX Cúpula Ibero-Americana servirá de palco privilegiado para a estreia internacional de vários presidentes latino-americanos e de despedida para um dos mais importantes líderes da região, Luiz Inácio Lula da Silva.
Diversos chefes de Estado e de Governo ibero-americanos estão convocados para a reunião, que acontecerá na cidade argentina de Mar del Plata nos dias 3 e 4 de dezembro - entre eles, pela primeira vez, o chileno Sebastián Piñera, o colombiano Juan Manuel Santos, a costarriquenha Laura Chinchila e o uruguaio José Mujica.
O único governante que não foi convidado pelo país anfitrião é o hondurenho Porfirio Lobo, cuja eleição, organizada pelo Governo golpista que derrubou o presidente constitucional Manuel Zelaya, não foi reconhecida por vários dos membros da União de Nações Sul-americanas (Unasul) e foi questionada pela Organização de Estados Americanos (OEA).
A hipótese de convidar Lobo para ir ao encontro em Mar del Plata foi rejeitada com contundência pelos presidentes da Bolívia, Evo Morales, Equador, Rafael Correa, e Venezuela, Hugo Chávez.
Com a saída de Lula, que passará a faixa presidencial a Dilma Rousseff em janeiro após oito anos à frente do governo brasileiro, despede-se um dos mais ativos defensores da integração regional e um elemento chave na estabilidade alcançada pela América do Sul.
A aposta de Lula por organizações regionais como a Unasul, sua defesa do diálogo e a intensa atividade diplomática desenvolvida pelos brasileiros para contribuir à solução de conflitos vizinhos favoreceu uma unidade regional, acima das diferenças ideológicas, sem precedentes nos últimos anos.
Embora não seja seu últimos encontro com líderes regionais antes de deixar o governo - participará da Cúpula do Mercosul prevista para 16 e 17 de dezembro em Foz do Iguaçu -, Lula aproveitará sua "despedida ibero-americana" para apresentar Dilma, que o acompanhou na recente cúpula do G20 de Seul.
A presidente eleita do Brasil manifestou claramente sua vontade de continuar o trabalho de seu antecessor pela integração regional, o que é esperado por governantes como a argentina Cristina Fernández de Kirchner, que já lhe deu as boas-vindas ao "clube" de mulheres no poder.
Será também a última Cúpula Ibero-Americana do peruano Alan García, que, em seu segundo mandato, deixará o poder em julho.
Por outro lado, a reunião de Mar del Plata significará a estreia neste tipo de evento do chileno Sebastián Piñera, que assumiu em março e cuja imagem se reforçou significativamente, tanto dentro como fora de seu país, após o espetacular resgate dos 33 trabalhadores soterrados em uma mina.
Além de Piñera, também estrearão em uma Cúpula Ibero-americana os presidentes de Uruguai e Colômbia, respectivamente José Mujica e Juan Manuel Santos. A costarriquenha Laura Chinchila completa este grupo de "principiantes" e terá uma importante participação na Cúpula, já que, segundo fontes diplomáticas consultadas pela Agência Efe, a Costa Rica aproveitará a reunião para reivindicar sua postura no conflito que mantém com a Nicarágua sobre a soberania da ilha Calero.
O grande ausente desta Cúpula será o recém-falecido ex-presidente da Argentina e secretário-geral da Unasul, Néstor Kirchner, defensor da integração sul-americana e que, junto com Lula, desempenhou um importante papel nos últimos meses na resolução do conflito entre Venezuela e Colômbia, segundo os próprios líderes de ambos os países envolvidos.
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Diversos chefes de Estado e de Governo ibero-americanos estão convocados para a reunião, que acontecerá na cidade argentina de Mar del Plata nos dias 3 e 4 de dezembro - entre eles, pela primeira vez, o chileno Sebastián Piñera, o colombiano Juan Manuel Santos, a costarriquenha Laura Chinchila e o uruguaio José Mujica.
O único governante que não foi convidado pelo país anfitrião é o hondurenho Porfirio Lobo, cuja eleição, organizada pelo Governo golpista que derrubou o presidente constitucional Manuel Zelaya, não foi reconhecida por vários dos membros da União de Nações Sul-americanas (Unasul) e foi questionada pela Organização de Estados Americanos (OEA).
A hipótese de convidar Lobo para ir ao encontro em Mar del Plata foi rejeitada com contundência pelos presidentes da Bolívia, Evo Morales, Equador, Rafael Correa, e Venezuela, Hugo Chávez.
Com a saída de Lula, que passará a faixa presidencial a Dilma Rousseff em janeiro após oito anos à frente do governo brasileiro, despede-se um dos mais ativos defensores da integração regional e um elemento chave na estabilidade alcançada pela América do Sul.
A aposta de Lula por organizações regionais como a Unasul, sua defesa do diálogo e a intensa atividade diplomática desenvolvida pelos brasileiros para contribuir à solução de conflitos vizinhos favoreceu uma unidade regional, acima das diferenças ideológicas, sem precedentes nos últimos anos.
Embora não seja seu últimos encontro com líderes regionais antes de deixar o governo - participará da Cúpula do Mercosul prevista para 16 e 17 de dezembro em Foz do Iguaçu -, Lula aproveitará sua "despedida ibero-americana" para apresentar Dilma, que o acompanhou na recente cúpula do G20 de Seul.
A presidente eleita do Brasil manifestou claramente sua vontade de continuar o trabalho de seu antecessor pela integração regional, o que é esperado por governantes como a argentina Cristina Fernández de Kirchner, que já lhe deu as boas-vindas ao "clube" de mulheres no poder.
Será também a última Cúpula Ibero-Americana do peruano Alan García, que, em seu segundo mandato, deixará o poder em julho.
Por outro lado, a reunião de Mar del Plata significará a estreia neste tipo de evento do chileno Sebastián Piñera, que assumiu em março e cuja imagem se reforçou significativamente, tanto dentro como fora de seu país, após o espetacular resgate dos 33 trabalhadores soterrados em uma mina.
Além de Piñera, também estrearão em uma Cúpula Ibero-americana os presidentes de Uruguai e Colômbia, respectivamente José Mujica e Juan Manuel Santos. A costarriquenha Laura Chinchila completa este grupo de "principiantes" e terá uma importante participação na Cúpula, já que, segundo fontes diplomáticas consultadas pela Agência Efe, a Costa Rica aproveitará a reunião para reivindicar sua postura no conflito que mantém com a Nicarágua sobre a soberania da ilha Calero.
O grande ausente desta Cúpula será o recém-falecido ex-presidente da Argentina e secretário-geral da Unasul, Néstor Kirchner, defensor da integração sul-americana e que, junto com Lula, desempenhou um importante papel nos últimos meses na resolução do conflito entre Venezuela e Colômbia, segundo os próprios líderes de ambos os países envolvidos.
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