O governador Sergio Cabral está certíssimo. A hipocrisia que cerca o assunto descriminalização do aborto é imensa.
Sou profissional da Saúde e cansei de atender pacientes vítimas de abortos malfeitos. Abortos feitos por parteiras curiosas, dentistas, médicos não qualificados, induzidos mediante introdução no útero de objetos como agulha de tricô e sondinhas com pastilhas contendo formol, ou ingestão e introdução de medicamentos abortivos em doses elevadas, causando grandes hemorragias.
Mas numerosos abortos são bem feitos, em clínicas particulares que atendem a elite e cobram valores elevados para realizar o aborto com segurança.
Por mais que a Igreja insista, por mais que os evangélicos preguem contra o aborto, ele é uma realidade porque para muitas pessoas é uma necessidade.
Não sou favorável ao aborto, acho que a gravidez pode ser evitada com a utilização de vários métodos anticoncepcionais, da camisinha à pílula e ao DIU.
Mas se a mulher foi descuidada ou os métodos anticoncepcionais falharam, ela tem que ter o direito a um atendimento médico digno e seguro. O Estado tem que garantir esse direito, trata-se do direito à saúde.
O que não pode e nem deve ocorrer é a interferência religiosa em uma decisão que é exclusivamente de foro intimo da mulher: ter ou não ter filhos. Os governantes precisam deixar de lado a hipocrisia e criar coragem para enfrentar os dogmas religiosos, em prol da vida e da saúde da mulher.
O aborto é uma questão de saúde pública, afinal milhares de mulheres morrem todos os anos, deixando muita vezes filhos pequenos, por conta de abortos inadequados, por conta da hipocrisia de muitos.
A descriminalização do aborto tem que ser discutida seriamente com toda a sociedade, usando argumentos verdadeiros, sem a mistificação religiosa. A mídia e as escolas teriam que divulgar maciçamente todos os método anticoncepcionais, sem tabus nem preconceitos.
A informação clara e explícita seria uma forma de evitar que a mulher recorra ao aborto. É preciso que os jovens falem sobre sexo antes de praticá-lo, tanto para evitar as DSTs como a gravidez indesejada. E os jovens estão praticando sexo cada vez mais cedo, é hipocrisia fingir que isso não é uma realidade
E achar que os jovens vão praticar a abstinência sexual é uma insanidade. A realidade existe, se não a aceitarmos, a ignorância e o descaso podem custar muitas vidas.
Sou profissional da Saúde e cansei de atender pacientes vítimas de abortos malfeitos. Abortos feitos por parteiras curiosas, dentistas, médicos não qualificados, induzidos mediante introdução no útero de objetos como agulha de tricô e sondinhas com pastilhas contendo formol, ou ingestão e introdução de medicamentos abortivos em doses elevadas, causando grandes hemorragias.
Mas numerosos abortos são bem feitos, em clínicas particulares que atendem a elite e cobram valores elevados para realizar o aborto com segurança.
Por mais que a Igreja insista, por mais que os evangélicos preguem contra o aborto, ele é uma realidade porque para muitas pessoas é uma necessidade.
Não sou favorável ao aborto, acho que a gravidez pode ser evitada com a utilização de vários métodos anticoncepcionais, da camisinha à pílula e ao DIU.
Mas se a mulher foi descuidada ou os métodos anticoncepcionais falharam, ela tem que ter o direito a um atendimento médico digno e seguro. O Estado tem que garantir esse direito, trata-se do direito à saúde.
O que não pode e nem deve ocorrer é a interferência religiosa em uma decisão que é exclusivamente de foro intimo da mulher: ter ou não ter filhos. Os governantes precisam deixar de lado a hipocrisia e criar coragem para enfrentar os dogmas religiosos, em prol da vida e da saúde da mulher.
O aborto é uma questão de saúde pública, afinal milhares de mulheres morrem todos os anos, deixando muita vezes filhos pequenos, por conta de abortos inadequados, por conta da hipocrisia de muitos.
A descriminalização do aborto tem que ser discutida seriamente com toda a sociedade, usando argumentos verdadeiros, sem a mistificação religiosa. A mídia e as escolas teriam que divulgar maciçamente todos os método anticoncepcionais, sem tabus nem preconceitos.
A informação clara e explícita seria uma forma de evitar que a mulher recorra ao aborto. É preciso que os jovens falem sobre sexo antes de praticá-lo, tanto para evitar as DSTs como a gravidez indesejada. E os jovens estão praticando sexo cada vez mais cedo, é hipocrisia fingir que isso não é uma realidade
E achar que os jovens vão praticar a abstinência sexual é uma insanidade. A realidade existe, se não a aceitarmos, a ignorância e o descaso podem custar muitas vidas.
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