Psol opta por “nenhum voto em Serra”
Brasil de Fato
Opções seriam voto nulo ou crítico em Dilma. Plínio declara voto nulo
Após reunião de sua executiva, o Partido Socialismo e Liberdade (Psol) definiu como posição para a eleição presidencial do segundo turno “nenhum voto em Serra” e recomenda entre seus militantes o “voto crítico em Dilma ou voto nulo/branco”.
Por meio de nota divulgada ao público, a executiva nacional se coloca como oposição independente de esquerda, não apoiando nenhuma das duas candidaturas devido às diferenças programáticas.
Se por um lado o partido considera que a candidatura José Serra um “retrocesso a uma ofensiva neoliberal, de direita e conservadora no País”, por outro critica a candidatura Dilma, que segundo a nota “se recusou sistematicamente ao longo do primeiro turno a assumir os compromissos com as bandeiras defendidas pela candidatura do Psol e manteve compromissos com os banqueiros e as políticas neoliberais”.
Independente do próximo governo, o partido ressalta como pontos principais de sua agenda as lutas pela “saúde e educação, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, defesa do meio ambiente, defesa dos direitos humanos segundo os pressupostos PNDH3, reforma agrária e urbana ecológica e por ampla reforma política – fim do financiamento privado e em favor do financiamento público exclusivo, como forma de combater a corrupção”.
Via twitter, o deputado federal reeleito pelo Psol de São Paulo, Ivan Valente, declarou voto crítico em Dilma. “Dar voto crítico a Dilma não significa fazer aliança ou subir no palanque do PT. Mantemos nossa independência, mas é hora de barrar o tucanato” divulgou o psolista. Além de Valente, outras lideranças partidárias declaram “voto crítico a Dilma”.
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