Folha, para elevar os ânimos da oposição, manipula resultado de pesquisa dentro da "margem de erro"

A Folha está apenas reagindo ao abandono que os "amigos do Serra" estão lhes oferecendo.

Antes, as diferenças escandalosas entre a Vox e a Folha eram causadas pela diferença metodológica. De repente a diferença metodológica desapareceu e a Folha passou a acompanhar os resultados de outros institutos de pesquisa. Agora a Folha volta a dar uma guinada. Eperemos o resultado de institutos sérios e responsáveis. A Folha já era.

Vejam só o que diz mais um "amigo" do Serra, senador paranaense Alvaro Dias (PSDB), e para piorar, articulador da candidatura do candidato:

“Ainda acreditamos no segundo turno, embora muitos já dêem essa eleição como definida. E entre esses muitos, existem tucanos também Não são todos, mas há aqueles que demonstram não acreditar que dia três de outubro tem uma eleiçã.

“Lamento porque nós temos um grande candidato, o partido tem uma grande oportunidade. Esperávamos mais organização, mais estratégia, mais planejamento e mais disposição de enfrentamento. Essa autocrítica, temos que fazer. Não estou direcionando essas palavras a ninguém, mas é uma autocrítica necessária. O partido tinha que se empenhar ao máximo em todos os estados para não perder uma oportunidade dessas. Quando alguém pensa que esconder o candidato a presidente leva vantagem, se equivoca, pois não conquista credibilidade, respeito, com uma atitude egoísta.”

Pois é, os "amigos" estão abandonando lenta mais inexoravelmente o "excelente" candidato Serra.

Como o Serra nunca sabe das coisas ruins que acontecem no PSDB e em São Paulo, o Alvaro admite não saber exatamente o que acontece com seu candidato. Ele afirma com relação à falta de espaço ao Serra na campanha em seu estado:

“É o que falam, eu não estou acompanhando, mas ouço muito que aqui o candidato não foi promovido como deveria. Quando venho ao Paraná no final de semana e assisto televisão, fico espantado com o massacre de Dilma e Lula, que ocupam todos os espaços da coligação do PT, enquanto o Serra fica totalmente ausente porque não tem sido colocado nos espaços que pertencem ao PSDB. Isso é real, estou apenas constatando. Estou vendo a ausência quase absoluta do Serra dos meios de comunicação de massa, em contraste brutal com a presença massificante da Dilma e do Lula.”

O senador botox não assume que os candidatos do seu partido têm medo de aparecerem ao lado de Serra, o Vampiro.

“Creio que é possível termos um segundo turno, que seria uma nova eleição. Os últimos acontecimentos me fazem confiar (ele se refere às acusações contra Dilma). "Nas últimas pesquisas, Dilma caiu 13 pontos em Brasília, que está mais próxima dos escândalos, e oito pontos em Curitiba, que tem tradição de antecipar tendências. Se essa tendência se confirmar, teremos segundo turno.”