Pablo Uchoa - de Malabo, Guiné Equatorial BBC
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva firmou nesta segunda-feira acordos na área de defesa e cooperação bilateral com o governo da Guiné Equatorial, durante encontro com o presidente Teodoro Obiang Nguema na capital do país, Malabo.
Em nota emitida após o encontro, o governo brasileiro afirmou que tanto o Brasil quanto a Guiné Equatorial estão comprometidos com o respeito aos direitos humanos e à democracia. O presidente Nguema assumiu o poder em um golpe de Estado há 31 anos, e seu governo é acusado de fraudar eleições e reprimir a oposição.
"Os dois chefes de Estado reconheceram a importância da democracia para o desenvolvimento, e renovaram sua continuada adesão aos princípios da democracia, ao respeito aos direitos humanos (...) no marco da formulação das políticas nacionais e desenvolvimento", diz o comunicado.
Essa foi a primeira vez que um presidente brasileiro foi recebido no palácio do governo guinéu-equatoriano, protegido permanentemente por tanques de guerra desde a última tentativa fracassada de golpe de Estado, em 2004.
Segundo o governo brasileiro, o acordo de defesa firmado nesta segunda-feira tem ênfase nas áreas de pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico, e a "aquisição de produtos e serviços de defesa". O acordo também menciona treinamento militar e exercícios militares conjuntos.
O Brasil tem defendido a aproximação com o regime de Nguema alegando que "negócios são negócios" e que uma relação mais próxima poderia ajudar a promover a democracia no país.
Amorim disse ainda que a aproximação da Guiné Equatorial com o Brasil e com a CPLP “vai ajudar que práticas que apreciamos sejam também adotadas pelos outros”, referindo-se ao respeito à democracia.
Para o ministro, o exemplo “tem muito mais força que a pregação moralista”.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva firmou nesta segunda-feira acordos na área de defesa e cooperação bilateral com o governo da Guiné Equatorial, durante encontro com o presidente Teodoro Obiang Nguema na capital do país, Malabo.
Em nota emitida após o encontro, o governo brasileiro afirmou que tanto o Brasil quanto a Guiné Equatorial estão comprometidos com o respeito aos direitos humanos e à democracia. O presidente Nguema assumiu o poder em um golpe de Estado há 31 anos, e seu governo é acusado de fraudar eleições e reprimir a oposição.
"Os dois chefes de Estado reconheceram a importância da democracia para o desenvolvimento, e renovaram sua continuada adesão aos princípios da democracia, ao respeito aos direitos humanos (...) no marco da formulação das políticas nacionais e desenvolvimento", diz o comunicado.
Essa foi a primeira vez que um presidente brasileiro foi recebido no palácio do governo guinéu-equatoriano, protegido permanentemente por tanques de guerra desde a última tentativa fracassada de golpe de Estado, em 2004.
Segundo o governo brasileiro, o acordo de defesa firmado nesta segunda-feira tem ênfase nas áreas de pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico, e a "aquisição de produtos e serviços de defesa". O acordo também menciona treinamento militar e exercícios militares conjuntos.
O Brasil tem defendido a aproximação com o regime de Nguema alegando que "negócios são negócios" e que uma relação mais próxima poderia ajudar a promover a democracia no país.
Amorim disse ainda que a aproximação da Guiné Equatorial com o Brasil e com a CPLP “vai ajudar que práticas que apreciamos sejam também adotadas pelos outros”, referindo-se ao respeito à democracia.
Para o ministro, o exemplo “tem muito mais força que a pregação moralista”.
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