Brasília (EFE).- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje durante um encontro com seu colega da Síria, Bashar al-Assad, que o conflito no Oriente Médio vaza informações da dimensão regional e reiterou sua proposta de ser mediador em possíveis negociações de paz.
"O conflito transcende as dimensões regionais", disse Lula durante um brinde no almoço oferecido hoje na sede da Chancelaria brasileira em homenagem ao presidente sírio e após um prolongado encontro com Al-Assad.
"Temos pressa em ver a região pacificada com todos seus povos vivendo em harmonia", acrescentou o presidente ao reiterar a oferta do Brasil de ajudar como possível mediador na busca de uma solução negociada do conflito.
Lula afirmou que essa foi a mesma mensagem que transmitiu aos presidentes de Israel, Shimon Peres; Palestina, Mahmoud Abbas, e o Irã, Mahmoud Ahmadinejad que visitaram o Brasil nos últimos meses.
Acrescentou que a oferta também foi apresentada nas visitas oficiais que fez em março a Israel, ao território palestino da Cisjordânia e à Jordânia, assim como em uma visita mais recente ao Irã.
"Rejeitamos a tese de que o Oriente Médio está condenado a viver em conflito e seus habitantes condenados a conviver com a irracionalidade da guerra", afirmou Lula.
Segundo o presidente, "não haverá reconciliação verdadeira se o conflito deixar vencedores e vencidos", e ressaltou que a solução para os problemas na região tem que ser negociada e não imposta.
Lula estendeu a oferta de mediação a Al-Assad por considerar que a Síria tem um importante papel na região.
"Não por coincidência comecei minha primeira viagem oficial aos países árabes (2003) em Damasco. A Síria é um parceiro indispensável na busca da paz", afirmou.
Segundo Lula, cada vez que a situação no Oriente Médio se agrava, "todos os olhares se dirige rumo à Síria na busca de suas palavras". "A Síria tem que ser escutada", afirmou.
O presidente acrescentou que o Brasil defende a devolução das Colinas de Golã à Síria, a coexistência de um Estado palestino com o Estado de Israel, o fim do bloqueio a Gaza e a reconciliação entre a Síria e o Líbano.
"Defendemos um Estado palestino soberano e viável economicamente que possa conviver com o Estado de Israel", disse. "E isso só é possível com a unidade (dos palestinos). Contamos com a Síria para conseguir uma verdadeira integração entre os palestinos", acrescentou.
Lula disse, além disso, que o atual bloqueio a Gaza prejudica qualquer iniciativa de paz na região.
"O incidente com a frota de ajuda humanitária mostra que é hora de levantar o bloqueio a Gaza. Esperamos o acesso imediato de material de construção aos assentamentos", anotou.
Al-Assad, que começou hoje a primeira visita oficial de um chefe de Estado da Síria ao Brasil, chegou a Brasília vindo de Cuba, segunda escala de sua viagem pela América Latina, que também incluiu a Venezuela, e termina na sexta-feira na Argentina.
"O conflito transcende as dimensões regionais", disse Lula durante um brinde no almoço oferecido hoje na sede da Chancelaria brasileira em homenagem ao presidente sírio e após um prolongado encontro com Al-Assad.
"Temos pressa em ver a região pacificada com todos seus povos vivendo em harmonia", acrescentou o presidente ao reiterar a oferta do Brasil de ajudar como possível mediador na busca de uma solução negociada do conflito.
Lula afirmou que essa foi a mesma mensagem que transmitiu aos presidentes de Israel, Shimon Peres; Palestina, Mahmoud Abbas, e o Irã, Mahmoud Ahmadinejad que visitaram o Brasil nos últimos meses.
Acrescentou que a oferta também foi apresentada nas visitas oficiais que fez em março a Israel, ao território palestino da Cisjordânia e à Jordânia, assim como em uma visita mais recente ao Irã.
"Rejeitamos a tese de que o Oriente Médio está condenado a viver em conflito e seus habitantes condenados a conviver com a irracionalidade da guerra", afirmou Lula.
Segundo o presidente, "não haverá reconciliação verdadeira se o conflito deixar vencedores e vencidos", e ressaltou que a solução para os problemas na região tem que ser negociada e não imposta.
Lula estendeu a oferta de mediação a Al-Assad por considerar que a Síria tem um importante papel na região.
"Não por coincidência comecei minha primeira viagem oficial aos países árabes (2003) em Damasco. A Síria é um parceiro indispensável na busca da paz", afirmou.
Segundo Lula, cada vez que a situação no Oriente Médio se agrava, "todos os olhares se dirige rumo à Síria na busca de suas palavras". "A Síria tem que ser escutada", afirmou.
O presidente acrescentou que o Brasil defende a devolução das Colinas de Golã à Síria, a coexistência de um Estado palestino com o Estado de Israel, o fim do bloqueio a Gaza e a reconciliação entre a Síria e o Líbano.
"Defendemos um Estado palestino soberano e viável economicamente que possa conviver com o Estado de Israel", disse. "E isso só é possível com a unidade (dos palestinos). Contamos com a Síria para conseguir uma verdadeira integração entre os palestinos", acrescentou.
Lula disse, além disso, que o atual bloqueio a Gaza prejudica qualquer iniciativa de paz na região.
"O incidente com a frota de ajuda humanitária mostra que é hora de levantar o bloqueio a Gaza. Esperamos o acesso imediato de material de construção aos assentamentos", anotou.
Al-Assad, que começou hoje a primeira visita oficial de um chefe de Estado da Síria ao Brasil, chegou a Brasília vindo de Cuba, segunda escala de sua viagem pela América Latina, que também incluiu a Venezuela, e termina na sexta-feira na Argentina.
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