21 julho 2010

Embraer fecha acordo de US$ 5 bi com empresa britânica por até 140 aviões

A fabricante brasileira de aviões Embraer anunciou nesta terça-feira o fechamento de um negócio de US$ 5 bilhões para venda de até 140 aeronaves para a britânica Flybe, que opera voos regionais na Grã-Bretanha, Irlanda e algumas cidades europeias.

A Flybe é uma das maiores operadoras de voos regionais de baixo custo na Grã-Bretanha, mas a empresa pretende expandir a sua operação na Europa.

Para isso, a companhia quer comprar 140 aeronaves Embraer 175, com 88 assentos.

Nesta terça-feira, a empresa fechou a compra de 35 aeronaves por US$ 1,3 bilhões. As duas companhias também fecharam um acordo que pode culminar na venda de outras 105 aeronaves para a Flybe, no valor de US$ 3,7 bilhões.

Ecológico

A primeira das 35 aeronaves deverá ser entregue em setembro de 2011, e a última em março de 2017.

Segundo o diretor da Flybe, Jim French, a empresa optou pelos jatos da Embraer porque pretende manter apenas aviões de duas fabricantes na sua frota. Além da Embraer, a Flybe compra aviões da canadense Bombardier.

"O 175 [da Embraer] vai permitir que nós sigamos com nossa estratégia de duas frotas. Além disso, o desempenho econômico e ambiental da aeronave se enquadra na política da Flybe de comprar apenas aviões com boa certificação ambiental", disse French.

Segundo o vice-presidente executivo da Embraer, Paulo César de Souza e Silva, a Flybe já possui hoje 14 aviões do tipo E-195 da Embraer.

"Com mais de 86% em comum com o Embraer 195, o E-175 continua cumprindo os requerimentos de eficiência econômica e conforto da Flybe", disse Silva, segundo nota da Flybe.

O anúncio do acordo entre a Flybe e a Embraer será feito nesta terça-feira em uma entrevista coletiva no Farnborough International Airshow, uma das maiores feiras do setor aéreo no mundo, que acontece no sul da Inglaterra.

Em setembro de 2006, a Flybe foi a primeira empresa a receber o E-195 da Embraer, considerada uma das aeronaves mais ecológicas da companhia brasileira.

Na época, as empresas fecharam um negócio de US$ 950 milhões por 26 aeronaves.

Comentário: a coisa está assim. A gente faz reserva na British Airline mas voa pela Flybe. Quando minha filha retornou de Wales, onde estudou um semestre na universidade de lá, reservei seu voo pela British. Ela porém voou numa máquina da Flybe.

Nenhum comentário: