Evie Gonçalves, Portal Terra
BRASÍLIA - O ministro de relações exteriores Celso Amorim afirmou, nesta quarta-feira, que o desfecho das negociações sobre o Programa Nuclear do Irã terminou de forma desastrosa. Ele também disse que não vê cenário favorável para o Brasil continuar intermediando acordo com o Irã.
"Sob sanções, não sei se o Brasil e a Turquia podem continuar tentando um acordo para o programa nuclear", afirmou. O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou, por 12 votos a 2, novas rodadas de sanções ao país. "Eu acho que a resolução de hoje criou desconfiança".
Apenas Brasil e Turquia, intermediadores do acordo assinado no último dia 17 de maio, votaram contra as sanções. Amorim disse que o Brasil vai respeitar as penalidades, apesar de não concordar com elas. "Se tivéssemos votado de outra maneira, teríamos perdido a nossa credibilidade com o Irã", disse.
O ministro avalia que o fato de o Brasil ter votado contra as sanções não prejudica a relação com os Estados Unidos. "Eu não conheço um país grande que não tenha tido discordância com os Estados Unidos ultimamente. Não vamos concordar com as sanções pela necessidade de concordar. Com uma atitude de subserviência, não existe parceria estratégica, e sim, alinhamento automático", explicou Celso Amorim. O ministro concluiu dizendo que avalia que a diplomacia sai fortalecida no processo.
BRASÍLIA - O ministro de relações exteriores Celso Amorim afirmou, nesta quarta-feira, que o desfecho das negociações sobre o Programa Nuclear do Irã terminou de forma desastrosa. Ele também disse que não vê cenário favorável para o Brasil continuar intermediando acordo com o Irã.
"Sob sanções, não sei se o Brasil e a Turquia podem continuar tentando um acordo para o programa nuclear", afirmou. O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou, por 12 votos a 2, novas rodadas de sanções ao país. "Eu acho que a resolução de hoje criou desconfiança".
Apenas Brasil e Turquia, intermediadores do acordo assinado no último dia 17 de maio, votaram contra as sanções. Amorim disse que o Brasil vai respeitar as penalidades, apesar de não concordar com elas. "Se tivéssemos votado de outra maneira, teríamos perdido a nossa credibilidade com o Irã", disse.
O ministro avalia que o fato de o Brasil ter votado contra as sanções não prejudica a relação com os Estados Unidos. "Eu não conheço um país grande que não tenha tido discordância com os Estados Unidos ultimamente. Não vamos concordar com as sanções pela necessidade de concordar. Com uma atitude de subserviência, não existe parceria estratégica, e sim, alinhamento automático", explicou Celso Amorim. O ministro concluiu dizendo que avalia que a diplomacia sai fortalecida no processo.
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