Marco Aurélio Mello no DoLaDoDeLá
Da série ficção, a preferida dos internautas. O jornalista se despede de mais de meio milhão de seguidores numa rede social pela internet. Alega problemas de saúde e falta de tempo.
Considerada uma das pessoas mais populares daquela rede de comunicação direta (sem intermediários) foi, inclusive, premiado internacionalmente.
No entanto, foi também alvo de críticas e cometeu uma ou outra gafe, porque ninguém é de ferro.
O que teria feito ele renunciar ao seu maior prazer? Um cuidadoso pedido da Corte do Cosme Velho, que alegou que sua ação extramuros poderia interferir no trabalho e criar uma espécie de "poder paralalelo", que cedo ou tarde transbordaria e teria que ser confrontado.
Permitir que ele abastecesse sua rede também abriria um precedente perigoso para outros funcionários, o que impediria a política de controle absoluto de conteúdo, que deverá ser imposta de agora até outubro, quando a firma pretende eleger seu candidato à presidência da República.
Se fosse para "militarizar" o discurso, diria que é como se estivesse em curso um exercício de ordem unida, imposto pelo Guardião da Doutrina da Fé.
Para o nosso jornalista, como ter um pé em cada canoa não seria possível, o melhor foi apostar na consagrada fórmula de sustentar a família e manter seus milhões de incautos cativos.
Assim, optou por renunciar e escolheu um lado, o do patrão. E depois tem outra, não para sempre. No ano que vem ele volta com tudo. Claro que se alguém perguntar para ele se houve uma negociação nesse sentido vai negar até a morte.
E se eu for torturado para dizer quem me contou tudo isso vou dizer candidamente: - Não me lembro. E se me perguntarem se é verdade, eu nego!
Considerada uma das pessoas mais populares daquela rede de comunicação direta (sem intermediários) foi, inclusive, premiado internacionalmente.
No entanto, foi também alvo de críticas e cometeu uma ou outra gafe, porque ninguém é de ferro.
O que teria feito ele renunciar ao seu maior prazer? Um cuidadoso pedido da Corte do Cosme Velho, que alegou que sua ação extramuros poderia interferir no trabalho e criar uma espécie de "poder paralalelo", que cedo ou tarde transbordaria e teria que ser confrontado.
Permitir que ele abastecesse sua rede também abriria um precedente perigoso para outros funcionários, o que impediria a política de controle absoluto de conteúdo, que deverá ser imposta de agora até outubro, quando a firma pretende eleger seu candidato à presidência da República.
Se fosse para "militarizar" o discurso, diria que é como se estivesse em curso um exercício de ordem unida, imposto pelo Guardião da Doutrina da Fé.
Para o nosso jornalista, como ter um pé em cada canoa não seria possível, o melhor foi apostar na consagrada fórmula de sustentar a família e manter seus milhões de incautos cativos.
Assim, optou por renunciar e escolheu um lado, o do patrão. E depois tem outra, não para sempre. No ano que vem ele volta com tudo. Claro que se alguém perguntar para ele se houve uma negociação nesse sentido vai negar até a morte.
E se eu for torturado para dizer quem me contou tudo isso vou dizer candidamente: - Não me lembro. E se me perguntarem se é verdade, eu nego!
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