Revista Brasil
Deputados estaduais de três partidos da base do governo paulista, DEM, PPS e PV, não compareceram. Com apenas quatro presentes, quórum foi insuficiente
Por Anselmo Massad
São Paulo - Por falta de quórum, foi suspensa a sessão extraordinária desta sexta-feira (16) da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop). A convocação da reunião foi definida na terça-feira (13), quando os membros da comissão pediram vistas aos requerimentos.
Deputados estaduais de quatro partidos não participaram. Três deles, DEM, PPS e PV, são da base do governo paulista. Apenas quatro integrantes da CPI compareceram, o presidente Samuel Moreira (PSDB), o relator Bruno Covas (PSDB), Ricardo Montoro (PSDB) e Valdir Agnelo (PTB). Os parlamentares do PT também não participaram da sessão.
Com isso, a definição sobre os 27 requerimentos de depoimentos apresentados até agora deve ficar para esta terça-feira (20), às 11h, quando está marcada a sessão ordinária da comissão.
A principal divergência diz respeito à ordem dos depoimentos. Os três membros do PT defendem que João Vaccari Neto, ex-presidente da Bancoop e tesoureiro do PT, e o promotor Carlos Blat, responsável pelo inquérito ainda sem denúncia apresentada, sejam os primeiros a depor. Os parlamentares tucanos sustentam que primeiro é necessário ouvir os cooperados prejudicados para só ao final dar voz aos acusados.
O deputado estadual petista Vicente Cândido alegou que a bancada do partido mantém disposição de investigar e ouvir as partes envolvidas, mas não aceita o uso político da CPI. "Escalaram o primeiro time deles para a CPI, a imprensa, redes de televisão estiveram nas últimas reuniões, então eles que deem o tom", desafiou. "A bancada está para ajudar, mas se é interesse deles, que coloquem quórum à sessão", afirmou.
Para ele, os aliados do PSDB acreditam que podem fazer do caso um "cavalo de batalha" para incriminar o PT. "Temos certeza de que não tem material para isso, mas por conveniência da CPI, deveria vir primeiro o Vaccari, o Blat, a diretoria da Bancoop e as pessoas prejudicadas a partir de notícias da imprensa", defendeu.
Para o presidente da CPI, Samuel Moreira (PSDB), "é importante trabalhar primeiro no diagnóstico da situação da Bancoop e de seus mutuários" para depois ouvir os depoimentos de Vaccari. Cooperados da Bancoop presentes deixaram o auditório Dom Pedro I revoltadas pela suspensão da sessão.
Por Anselmo Massad
São Paulo - Por falta de quórum, foi suspensa a sessão extraordinária desta sexta-feira (16) da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop). A convocação da reunião foi definida na terça-feira (13), quando os membros da comissão pediram vistas aos requerimentos.
Deputados estaduais de quatro partidos não participaram. Três deles, DEM, PPS e PV, são da base do governo paulista. Apenas quatro integrantes da CPI compareceram, o presidente Samuel Moreira (PSDB), o relator Bruno Covas (PSDB), Ricardo Montoro (PSDB) e Valdir Agnelo (PTB). Os parlamentares do PT também não participaram da sessão.
Com isso, a definição sobre os 27 requerimentos de depoimentos apresentados até agora deve ficar para esta terça-feira (20), às 11h, quando está marcada a sessão ordinária da comissão.
A principal divergência diz respeito à ordem dos depoimentos. Os três membros do PT defendem que João Vaccari Neto, ex-presidente da Bancoop e tesoureiro do PT, e o promotor Carlos Blat, responsável pelo inquérito ainda sem denúncia apresentada, sejam os primeiros a depor. Os parlamentares tucanos sustentam que primeiro é necessário ouvir os cooperados prejudicados para só ao final dar voz aos acusados.
O deputado estadual petista Vicente Cândido alegou que a bancada do partido mantém disposição de investigar e ouvir as partes envolvidas, mas não aceita o uso político da CPI. "Escalaram o primeiro time deles para a CPI, a imprensa, redes de televisão estiveram nas últimas reuniões, então eles que deem o tom", desafiou. "A bancada está para ajudar, mas se é interesse deles, que coloquem quórum à sessão", afirmou.
Para ele, os aliados do PSDB acreditam que podem fazer do caso um "cavalo de batalha" para incriminar o PT. "Temos certeza de que não tem material para isso, mas por conveniência da CPI, deveria vir primeiro o Vaccari, o Blat, a diretoria da Bancoop e as pessoas prejudicadas a partir de notícias da imprensa", defendeu.
Para o presidente da CPI, Samuel Moreira (PSDB), "é importante trabalhar primeiro no diagnóstico da situação da Bancoop e de seus mutuários" para depois ouvir os depoimentos de Vaccari. Cooperados da Bancoop presentes deixaram o auditório Dom Pedro I revoltadas pela suspensão da sessão.
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