PM e professores em greve entram em confronto durante inauguração de obra pelo governador José Serra
FRANCO DA ROCHA (SP) - Policiais militares e um grupo de cerca de 30 manifestantes entraram em confronto no início desta tarde durante a inauguração do Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental (Caism), que funciona no antigo Hospital do Juquery, em Franco da Rocha, na Grande São Paulo. A obra, mesmo inacabada, foi inaugurada pelo governador José Serra (PSDB).
Serra foi recebido calorosamente pelo grupo de manifestantes, formados por professores da rede estadual, em greve desde o último dia 8. A categoria começou a gritar palavras de ordem contra o governador, como 'Serra, a culpa é sua, a greve continua'. Cerca de 40 PMs fizeram um cordão no local impedindo que os manifestantes chegassem próximos ao palanque do governador paulista.
Os manifestantes teriam tentado avançar e foram recebidos com golpes de cassetete e spray de pimenta pela PM. Até uma jornalista acabou agredida pela Polícia Militar, por um soldado de prenome Sérgio. O policial retrucou quando questionado por jornalistas. Quem estava no palanque do governador também começou a tossir e ter os olhos irritados pelo spray de pimenta jogado contra os professores. Três manifestantes foram presos.
- Se precisar nós vamos descer porrada sim.
Após a agressão, os manifestantes começaram a gritar 'abaixo à repressão, professor não é ladrão' e chamar o governador, que discursava, de ditador. Serra também foi calorosamente vaiado durante seu discurso e saiu do evento sem comentar a manifestação nem o confronto. Na entrevista coletiva, o tucano limitou-se a comentar exclusivamente a obra inaugurada.
Essa é a segunda vez em uma semana que o governador é recebido com hostilidade pela categoria. Na quarta-feira passada, Serra foi hostilizado por professores durante inauguração de uma escola técnica em Francisco Morato, também na Grande São Paulo. Os grevistas chegaram a atirar ovos contra o carro oficial de Serra e trocaram socos e pontapés com seguranças que faziam a escolta do governador.
O Globo
FRANCO DA ROCHA (SP) - Policiais militares e um grupo de cerca de 30 manifestantes entraram em confronto no início desta tarde durante a inauguração do Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental (Caism), que funciona no antigo Hospital do Juquery, em Franco da Rocha, na Grande São Paulo. A obra, mesmo inacabada, foi inaugurada pelo governador José Serra (PSDB).
Serra foi recebido calorosamente pelo grupo de manifestantes, formados por professores da rede estadual, em greve desde o último dia 8. A categoria começou a gritar palavras de ordem contra o governador, como 'Serra, a culpa é sua, a greve continua'. Cerca de 40 PMs fizeram um cordão no local impedindo que os manifestantes chegassem próximos ao palanque do governador paulista.
Os manifestantes teriam tentado avançar e foram recebidos com golpes de cassetete e spray de pimenta pela PM. Até uma jornalista acabou agredida pela Polícia Militar, por um soldado de prenome Sérgio. O policial retrucou quando questionado por jornalistas. Quem estava no palanque do governador também começou a tossir e ter os olhos irritados pelo spray de pimenta jogado contra os professores. Três manifestantes foram presos.
- Se precisar nós vamos descer porrada sim.
Após a agressão, os manifestantes começaram a gritar 'abaixo à repressão, professor não é ladrão' e chamar o governador, que discursava, de ditador. Serra também foi calorosamente vaiado durante seu discurso e saiu do evento sem comentar a manifestação nem o confronto. Na entrevista coletiva, o tucano limitou-se a comentar exclusivamente a obra inaugurada.
Essa é a segunda vez em uma semana que o governador é recebido com hostilidade pela categoria. Na quarta-feira passada, Serra foi hostilizado por professores durante inauguração de uma escola técnica em Francisco Morato, também na Grande São Paulo. Os grevistas chegaram a atirar ovos contra o carro oficial de Serra e trocaram socos e pontapés com seguranças que faziam a escolta do governador.
O Globo
Comentário meu: é impressão minha ou a/o jornalista que escreveu esse texto recebeu spray de pimenta na cara, ficou puto(a) com o Serra e resolveu dizer a verdade?
2 comentários:
Salve Salve Glória
A versão da Globo está mais rica emn detalhes que o Estadão e FSP.
Saudações
Salve Salve Glória
Serra inaugurou a série de presos políticos, de consciências, no Brasil. Devemos considerar esses 3 ou quatros presos com esse critério.São os novos heróis a lutar contra a ditadura do Serra.
Saudações
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